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FEBRE MACULOSA

Definio: a febre maculosa uma doena febril aguda, de gravidade varivel, causada por bactria e transmitida por carrapatos infectados. A doena causada por uma bactria (Rickettisia) sendo transmitidas por carrapatos chamados de "carrapato estrela", "carrapato de cavalo" ou "rodoleiro".

Carrapato transmissor de febre maculosa (Amblyomma cajennense ) vista superior e inferior.
A: macho B: fmea.

Hospedeiros: Os carrapatos estrela podem ser encontrados em todas as fases em aves domsticas (galinhas, perus), aves silvestres (seriemas), mamferos (cavalo, boi, carneiro, cabra, co, porco,capivara, cachorro do mato, coelho, cotia, coati, tatu, tamandu) animais de sangue frio (cobras e lagartos).

Transmisso: Ocorre pela picada de carrapato infectado. Para que a bactria R. rickettsii se reative e possa ocorrer a infeco no homem, preciso que o carrapato fique aderido por algum tempo - de 4 a 6 horas. Pode tambm ocorrer contaminao atravs de leses na pele, pelo esmagamento do carrapato. Retire delicadamente com uma pina os carrapatos aderidos pele, sem esmag-los, NO esprem-lo com as unhas ou agulhas.

Perodo de incubao: No homem, aps receber a picada infectante, leva de 2 a 14 dias (em mdia, 7 dias), para apresentar os primeiros sintomas.

Perodo de transmissibilidade: No se transmite diretamente de uma pessoa para outra. O carrapato permanece infectante por toda sua vida, que dura, aproximadamente, 18 meses. E a maior incidncia da doena durante a primavera e o vero.

ASPECTOS CLNICOS A doena tem um comeo sbito com febre de moderada a alta que dura geralmente de 2 a 3 semanas e acompanhada de cefalia, calafrios, congesto das conjuntivas. No terceiro ou quarto dia pode aparecer manchas avermelhadas de fundo rseo, nas extremidades, em torno do punho e tornozelo, de onde se irradia para o tronco, face, pescoo, palmas e solas. So freqentes hemorragias na pele e mucosas. peripalpebral e infeco conjuntival. Outros sintomas comuns so tosse, hipotenso arterial. A letalidade aproximadamente de 20% na ausncia de uma terapia especfica

DIAGNSTICO LABORATORIAL E TRATAMENTO

Laboratorial: os exames laboratoriais a serem feitos so o sorolgico (para detectar a presena de anticorpos) e o de cultura (para isolar o agente etiolgico).

Tratamento: As drogas empregadas so o cloranfenicol ou tetraciclinas. Alm dos antimicrobianos, so indispensveis os cuidados mdicos e de enfermagem dirigidos para as possveis complicaes, mormente as renais, cardacas, pulmonares e neurolgicas.

Jos da Silva Costa Filho/GD do Brasil/Ambulatrio mdico/novembro 2005

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18/11/5005

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