Os primeiros estragos do perodo de chuvas na cidade.
Todos os anos as avenidas Getulio Vargas e Carlos Orleans de Bragana, na Varzea, em vez de serem ornamentadas para as festas de fim de ano, ganham muito barro e lama depositada no seus percursos.
Problema que se repete todo ano e vem agravando h mais de 20 anos.

A obra de construo da rede de agua pluvial ao longo da Av. Carlos Orleans - (Antiga Ipiranga), gera polemica, pois antes de sua implantao deveria ser eliminadas as causas que provocam a quantidade de barro e lama, transportados pelas fortes enxurradas que descem pela Av. Carlos Orleans durante os temporais, transformando a avenida num verdadeiro canal a cu aberto para escoamento de aguas pluviais vindas de toda a encosta dos bairros Jo, Operrios, N.S. de Lourdes estendendo at a bacia do Francisco Pereira.
Principais causas:
- Falta de pavimentao com calamento polidrico nas ruas do bairro Joa, que ainda preservam seu leito natural.
- Falta de rigor com os construtores que cortam o terreno, fazem aterro sem a devida compactao ou simplesmente no estancam os materiais slidos que sobram da obra.

- Ocupao desordenada, aterros feitos para ampliar os logradouros nos leitos das antigas valas naturais (voorocas) que cortavam em diagonal toda regio desde a sua crista no topo do morro at chegar ao canal que margeia a Conde Dolabela, construdo pelo governo estadual na dcada de 1950 justamente para captar as guas que desciam do morro em direo lagoa central. - Aps a concluso da obra atual, se no forem eliminadas as causas, o material solido ( lama e barro), juntamente com falta de uma eficiente manuteno , estes fatores vo reduzir a vida til da rede, podendo chegar ao seu entupimento total como j aconteceu em todas as redes subterrneas construdas nas ruas que convergem para a lagoa central. - A etapa atual da obra contribuiu muito para agravar a descida de lama para a orla da lagoa, neste perodo de chuva. - Na implantao da obra no consideraram a grande circulao de veculos, destacando os mais pesados, alm da obra estar sem proteo, isolamento, com pouca sinalizao, colocando em risco pedestres e veculos. - No local j aconteceram vrios acidentes, caminhes caindo dentro das valas, dificuldade de manobra no comrcio. - bom lembrar que no projeto original do bairro Jo, as quadras no sobrepem o canal natural que servia de drenagem e conduzia boa parte das enxurradas para o crrego Bebedouros. 1n452



A inundao no um problema localizado na Av. Carlos Orleans com Getulio Vargas, extende-se por toda a bacia da Varzea.

Nesta foto ao lado v-se o fundo do canal limpo, com sua calha ociosa, isto mostra que com o ar dos anos o entupimento e ocupao do seu curso a montante tornou a sua parte em concreto praticamente inativo.
Uma das solues seria continuar sua concretagem seguindo seu leito natural at o cruzamento da Rua Bahia com Av. Carlos Orleans.
Lula no era o Presidente do Brasil, no tinham as verbas do PAC, mas Juscelino Kubitschek, quando governador do estado, e Lindouro, quando prefeito, j construram o canal que margeia a Rua Conde Dolabela, justamente para captar as guas que desciam do morro em direo lagoa central.
Aprendemos pouco, pois o canal hoje mal aproveitado, no tendo mais ligaes com outros canais naturais que cortavam o morro do Jo.
A cada perodo chuvoso h um aumento da intensidade e do volume da gua das enxurradas, transportando mais lama.
O que antes era um problema localizado, agora sem os servios de conteno e com a ocupao desordenada das calhas dos canais naturais que durante anos serviram de defesa da prpria natureza, atingem praticamente toda a extenso da Av. Getlio Vargas e a Rua conde Dolabela na bacia da Vrzea.
Como as encostas tem as mesmas dimenses que h mil anos, o volume da gua da chuva que escorre no morro, fica hoje concentrado na Av. Carlos Orleans Guimares - Ipiranga, e tem como afluentes a Rua Ouro Preto que recebe gua desde a bacia da lagoa do Francisco Pereira, hoje j toda assoreada.
Fato interessante acontece na rua Lindolfo da Costa Viana ou rua da escola da APAE, que margeada por dois canais naturais j assoreados. Tal rua acaba no cruzamento com a Rua Conde Dolabela, em cima do canal, porm, grande parte da enxurrada atravessa o canal por um pontilho ali construdo se espalhando e alcanando o Hotel Antnio Maria, at chegar finalmente na orla da lagoa.


A chuva no perdoa as obras atuais, e sem isolamento e sboa sinalizao os acidentes ocorrem.
Em 2008 reformaram a rea de lazer "Areo", e para ganhar espao colocaram manilha de pequeno dimetro na parte da vala que recebe aguas de chuva da Rua Conde Dolabela, a sempre acontece o transbordamento e os campos de areia ficam inundados de lama.
Animais vadios em busca de pastos complica mais ainda a difcil circulao de veculos e pedestre. As fortes chuvas caram na madrugada, porem at o meado da tarde do dia 6/12 a populao ava com dificuldade pela rea.

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