O escritor Jos Utsch de Lima, 72, autografa "REMINISCNCIAS", seu quarto livro, no dia 7 de novembro de 2009 , sabado, s 20h, na sede do Clube de Mes do Lions Clube de Lagoa Santa. O volume traz um conjunto de crnicas e outro de frases em que o autor sintetiza suas vivncias, colocadas de forma corajosa, provocativa e potica.
CONVITE:
Escrever um livro no fcil e nem to difcil. Acabo de escrever o 4 livro. coisa que me faz feliz e alegre ao dedica-lo a cidade que amo e que me faz feliz.
Oa meus convites so oferecidos a todos sem distino de raa, cor, credo ou posio social. Tento ar a pouca cultura que consegui com muita dificuldade. Importante elemento na vida de um homem que quer vencer.
A leitura o principio de uma vida cultural. Ficaria muito feliz com sua presena dando-me a honra de ler as minhas loucuras.
Qual homem que faz um livro e no tem um pouco de louco?

Jos Utsch de Lima
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A FUNDAMENTAL ESCOLA DA VIDA
Em uma de suas crnicas, "Vida Sem Rumo" o nosso autor fala do sofrimento, rancor, dio... sentimentos to comuns. Mas o que fica a sua convico de que na vida tudo a... O Lma lembra-nos que somos alegria e tristeza....
Comentarios da jornalista Roberta Zampetti, apresentadora do programa Brasil das Gerais da Rede Mina de Televiso.


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Estar mostrando com exclusividade "Cronicas" escritas no livro
"REMINISCNCIAS"
No se pode andar na moda
Sempre estou em lugares em que no deveria estar. Dias atrs, entrei em um estabelecimento comercial e l me deparei com uma cena de polcia, mas quando me interei
do assunto, acabei mudando minha opinio. Havia, naquele local, uma mulher bem vestida e to sexy que para um homem que est na ponta dos cascos, representaria um perigo to grande como o de uma criana com um revlver
cheio de balas na mo. A dita cuja usava um suti em que cabia menos da metade de suas tetas (seios), como foi dito pelo distinto que teve um dilogo pesado com ela.
Vestia um short to curto que deixava aparecer suas cochas bem torneadas e sem defeitos, com uma colorao parecida com a daquelas moas do nordeste, onde o astro
rei mais forte e a gua salgada tempera o resto. Sua bunda era uma obra de arte, parecia uma melancia de Pernambuco no tempo da estiagem.
E foi a que comeou o quebra pau. Claro que todos estavam de olho nela, pois a beldade representava perigo< para os casados, para quem tem namorada e at para certas mulheres que usam sapato grande. Todos comearam a dar em cima. Um matuto bem vestido, de boa aparncia, Jos Utsch de Lima … 67 bem educado de nascena aproximou-se da linda e lhe disse com toda pureza e respeito.
– Moa, a senhora um encanto e eu vou lhe fazer uma proposta: a senhora quer me dar?
Ento comeou o pega-pra-capar. A moa gritou que estava sendo desrespeitada, que poderia process-lo por desacato ao pudor ou falar com sua famlia para mat-lo.
Foi um zum-zum-zum horrvel.
Durante este larga-me-deixa, o pobre e humilde cantador comeou a explicar para a jovem:
– Eu toquei na senhora? Eu agarrei suas tetas ou ei a mo na sua bunda? Aqui vocs falam diferente: mo boba, no ? Eu no tenho as mos bobas, eu sou todo bobo, mas qual o bobo que v uma belezura desta e no quer provar? Eu pensei em lhe oferecer um porco, uma vaca ou um boi para eu poder t-la, mas, mulher linda como a senhora no se vende, d de graa.
Este pobre matuto de bom gosto merecia ser elogiado, pois no faltou com o respeito a ningum, apenas pediu aquilo que desejava. No temos sede s de gua, tudo que desejamos, temos o direito de ter, principalmente, pedindo.
Um pedido no subtrair algo sem consentimento. Para mim um pedido um ato de humildade, digno de elogio e 68 … Reminiscncias aplauso, pois no desrespeitou ningum, apenas usou o bom senso e sua simplicidade para conseguir seu intuito.
– J ouvi falar l na roa, que aqui na cidade at por um e noventa e nove se consegue uma rampeira. No por
sovinagem que eu no lhe ofereci dinheiro, foi por respeito.
Se a senhora quiser ser minha, at as estrelas eu buscarei para a senhora. Dizem que aqui a fala com as mulheres diferente e eu ainda no aprendi. verdade que as palavras certas so: transar, namorar e ficar?
– L na roa, no temos estas frescuras; l, d mesmo.
Peo-lhe desculpas por no ter sabido lhe cantar como a senhora merece. Mas, v em frente. Se a senhora ainda no deu, experimente, pois dar e coar s comear. Ns no devemos ser avarentos: quando o nosso semelhante nos pede algo que possumos com abundncia, devemos
compartilhar com ele.
Olhem-me com amor
Nossa Lagoa Santa, nossa santa lagoa: tu me pareces triste, um tanto s. Tu – que tens o compromisso da exuberncia calma das guas ondulantes que tremulam como uma donzela ao primeiro toque do seu pretendente –
ests retrada e mal vestida. Por qu? No te cuidam com carinho e desvelo? Sei. que os aventureiros que buscam em ti o trampolim
para a subida a outras paragens, no conseguem te ver e te sentir como s. No cuidam de ti. No te enxergam nem sofrem por teu desfalecer, porque no se sentem teus filhos.
Um filho, seja de sangue ou adotivo, no deixa sua
me privada de cuidados, de zelo, de amor. Mas eles no se importam contigo. O descaso com que te tratam o reflexo do egosmo exacerbado e hostil daqueles que te usam como se usa uma dama de bordel, sem laos e sem compromissos.
A tua aparncia reflete a dor de tanto abandono e te sinto chorar diante de tanta hipocrisia.
Deixa estar, menina linda! Dias melhores viro, porque teus verdadeiros filhos esto de olho nestes aventureiros, 60 … Reminiscncias insensveis e incapazes de te amar, ocupados apenas em
te possuir, usando-te como a um objeto descartvel, daqueles que no precisam de beleza, porque aps o uso sero jogados no lixo.
Mas, tu no, Lagoa querida. Tu s de porcelana fina. Tua elegncia e finura, contudo, no conseguem ser captadas por mentes to vazias de grandeza. Ns, que te amamos, estaremos contigo no teu sofrer, na tua alegria e na tua dor. E sempre pensando em te acariciar.

Meu Amigo
Senhor, quisera neste natal armar uma rvore dentro do meu corao. Em vez de presentes, pendurar nela os nomes de todos os meus amigos... Amigos de longe e de
perto... Amigos antigos e recentes. Amigos que vejo raramente...
Amigos sempre lembrados e amigos, s vezes,
sem querer, esquecidos... Amigos das horas difceis e amigos das horas alegres... Amigos a quem magoei e amigos que me magoaram... Amigos que pouco me devem e amigos a quem muito devo... Amigos jovens e amigos velhinhos. Amigos homens feitos e crianas amigas... Amigos
que me estimam at sem eu saber... E, em especial, amigos que eu amo por sua causa, Senhor. Olhe a minha rvore, Jesus. D um gostoso e terno sorriso para ela. Que o seu divino sorriso cubra de bnos, neste natal, a todos
os meus amigos.

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“Retalhos Vivos” - "A vida Assim", "O Prximo voo" Jos Utsch de Lima, "Cronicas de maria Marilda" , Marilda - "A alma que me conduz" - Tenrio, escritor disfarado de Dentista - "Lagoa Santa, sua histria e sua gente." Adv. Paulo Mendona - Hino Lagoa Santa - letra e msica: Celma Rodrigues
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