Histrias pesquisadas ao p do ouvido
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Sumrio
Capitulo 1 Histrias pesquisadas ao p do ouvido
Capitulo 2 • Lagoa Santa entra na histria por dois pontos
Capitulo 3 agem de bandeirantes por Lagoa Santa
Capitulo 4 • Descoberta da regio, sob a tica de Maria Marilda - Felipe Rodrigues, Altivo e corajoso!
Capitulo 5 Desenvolvimento histrico do largo da Matriz e seus primeiros nomes.
Capitulo 6 • J temos mais de cem anos, como o povoado atravessou um sculo.
Capitulo 7 O povoado recebe morador de modos de vida diferente: PETER WILHELM LUND.
Capitulo 8 • Aps a morte de Lund, sua ausncia do cientista no modificou o povoado.
Capitulo 9 Uma nova poca, no inicio do sculo XIX, o povoado necessitava de “TUDO”!
Capitulo 10 Ano de 1897, nesta data a capital de Minas deixou de ser Ouro Preto, houve a inaugurao de Belo horizonte.
Capitulo 11 “Conde Dolabela”, proprietrio da fazenda S. Sebastio, na localidade de Lagoinha de Fora. Quem a pela imensa distncia que lembra um nome de monarquia e atravessa toda a rua da Vrzea.
Capitulo 12 Ano de 1914: acontece a to esperada inaugurao do Grupo Escolar Dr. Lund. Enfim, h uma escola digna em Lagoa Santa. Mritos a quem lutou por ela.
Capitulo 13 A importncia do municpio de ter um cartrio. H de se lembrar que Lagoa Santa, permaneceu por grande tempo sem registros
Capitulo 14 1936: Lagoa Santa perde um de seus filhos mais dedicados. Morre MESSIAS PINTO ALVES.
Ano de 1937 Lagoa Santa se emancipa e desmembra de Santa Luzia
Capitulo 15 Padre Librio, nascido em Lagoa Santa em 1884 morou l at os 18 anos, Apesar de ainda no ter sido declarado santo oficialmente pelo Vaticano,tem sua santidade reconhecida no corao do povo.
Capitulo 16 Preliminares: A importncia da " Imigrao rabe".
Imigrantes Srios e Libaneses chegam a Lagoa Santa e conseguem por muitos anos o domnio do comercio local.
Capitulo 16, 2 parte
Segunda parte - O sucesso da Imigrao rabe para lagoa Santa
Capitulo 17 ” COLETORIA ESTADUAL” foi fontes arrecadadora de impostos e taxas do estado, agente fiscalizador, local de pagamentos dos funcionrios pblicos ate a dcada de 1970m
Capitulo 18 Porque as aguas de Lagoa Santa enviadas em barris para Portugal deixaram de serem exportadas.
Capitulo 19 Imigrao Italiana, sua influencia em lagoa Santa
Ainda que tenha sido poucas famlias, os italianos marcam sua presena em Lagoa Santa.
Capitulo 19 - 2 parte Imigrao Italiana,
a influencia da familia Boschi e a historia do famoso restaurante do Boschi.
Capitulo 20 PESSOAS QUE CONSTRUIRAM ”POR UMA LAGOA SANTA”
No tecido de uma histria profissional, urdidura e trama, mos que prepararam Lagoa Santa para os empurres do progresso.
Capitulo 21 CONSTRUES QUE MARCARM LAGOA SANTA - IGREJA DO ROSRIO
Capitulo 22 Igreja de N. S. da Conceio - Morro do Cruzeiro - MEMRIA E HISTRIA AMEAADA
A cidade de LAGOA SANT A, se iniciou no ALTO DA CONCEIO
Capitulo 23 Escrever e falar de Jos Ceclio do Carmo "Z Instruido" enrriquecer mais a nossa. historia.PESSOAS NOTVEIS EXEMPLOS DE VIDA
Capitulo 24 A chave de um tesouro o trabalho voluntrio. Em Lagoa Santa h um exemplo onde este exerccio a chave:
SR. LUIZ MACHADO. CIDADO HONORRIO DE LAGOA SANTA!
Capitulo 25 O largo da matriz onde aps a inaugurao do grupo escolar ou a ser denominado “Dr. Lund

Veja tambem as colunas de:

Alguns Segundos, nada mais.
"
NINGUM SUBSTITUIVEL"
Stefano Rodrigue

Alcoolismo
Informativo Educativo.

Dr. Vadir Campos







Cronicas de
Igor Corra,
OPecado Original





Marlene Luzia
enriquece nossa historia de Gente da Gente

Cronicas de
Priscila Trindade.
CUIDE DE SUA VOZ






Coluna da Erika Bnyai.

Nutrio,
Tatyana F. Sales.
SACIEDADE E DIETAS DE EMAGRECIMENTO
A cada captulo da nossa histria, que voc acompanha s aqui na lagoasanta-br.informativomineiro.com

O LARGO DA PRAA DR. LUND

O largo da matriz onde aps a inaugurao do grupo escolar ou a ser denominado “Dr. Lund, mostrava um casaro comum, alm da igreja muito precria, ainda feita pelos primeiros habitantes e com apenas uma cruz no alto do telhado.
A primeira reforma da Igreja N. Senhora da Sade foi feita pelo povo, em mutiro, com materiais tambm doados pelo povo. Ocorreu no fim do sculo 18. A partir da a igreja matriz ou a contar com duas torres e algumas obras de arte de pintores da localidade.
Lund no foi o primeiro estrangeiro a se radicar na cidade. Dois ses, um de nome Foureau, era proprietrio do local onde hoje o “Big Bar”. E outro de nome Foulon, possua vrias casas na praa, como uma recm demolida no Morro do Sangradouro.
A primeira pessoa a modificar os prdios de moradia foi D. Alice Fernandes de Abreu, que edificou o primeiro prdio particular na cidade.
Mulher engenhosa, empreendedora, foi responsvel pelo “GRANDE HOTEL“ em Lagoa Santa, sendo considerada uma mulher muito avanada para a poca por dirigir uma construo de grande porte.
Tal construo deu impulso a outras, ocorrendo outra reforma na Igreja Matriz, sendo vigrio o Padre Jos Porto de Menezes.
As casas que formavam o conjunto da praa no exibiam contexto histrico, marcando singularmente poca.
possvel que os ses estivessem ligados aos planos de construo da ferrovia em Vespasiano, e optaram por Lagoa Santa pelo clima.
O segundo prdio, que foi edificado em casas pertencentes ao francs Fulon, foi obra de D. Alice Fernandes. Foi o segundo prdio a surgir na praa. No era um tpico hotel, mas um prdio, que se misturava com as salas de profissionais liberais e alguns apartamentos .
Exceto o grupo escolar construda em 1914, a nica edificao que se mostra bem protegida a casa de D. Sinh, esposa do fazendeiro Joaquim de Freitas, que hoje uma casa de comrcio muito bem conservada.
O hotel D. Pedro ll transformou-se em um prdio comercial. Ressalte-se que, a no ser o fato de que no local se hospedou o Imperador, no demonstrava motivo de historicidade maior.
E a Matriz foi ento drasticamente demolida, sendo sua mesa de comunho vendida a antiqurios. E a construo da Igreja estava to firma que foram necessrios tratores para demolir o prdio de “pau a pique”. Assim, a antiga Igreja foi substituda por uma construo com influncias modernas. A princpio o povo reclamou.
Tudo indica que todos se acostumaram com a arquitetura de vanguarda na praa, que foi construda com recursos das festas da padroeira, por muito tempo.
Os demais prdios so novos, como o shopping e as demais casas de comrcio so construes recentes, sem demonstrao artstica. Tudo foi substituindo as antigas casas.
Lagoa Santa uma cidade onde a cultura pouco valorizada, e no houve motivo para que se conservasse nenhum prdio.
Em frente onde hoje “Vila de Bilbao” foi o palco do fim da revoluo de 1842.
‘UM POVO QUE NO VALORIZA SUA HISTRIA UM POVO SEM MEMRIA. UM POVO SEM MEMRIA E HISTRIA UM POVO QUE NO EXISTE”.


24)APSTOLO
“SOMOS A MEMRIA, E TEMOS A RESPONSABABILIDADE QUE ASSUMIMOS. SEM MEMRIA , NO EXISTIMOS , SEM RESPONSABILIDADE, TALVEZ NO MEREAMOS EXISTIR! ( SARAMAGO)
A chave de um tesouro o trabalho voluntrio. Em Lagoa Santa h um exemplo onde este exerccio a chave:
SR. LUIZ MACHADO. CIDADO HONORRIO DE LAGOA SANTA!
Em sua residncia, cercado de filhos, tem os olhos brilhantes que refletem sua suavidade no trato e demonstram a paz que existe dentro de si. confiante na vida, mesmo tendo s seus movimentos. Preenche os dias com as lembranas do muito que fez.
Fundamentou suas aes no resumo de declogo: “AMA A TEU PRXIMO COMO A TI MESMO”
Decano de Lagoa Santa, LUIZ MACHADO a memria viva da histria do voluntariado.
Em 1919, seus pais, Heleonora e Jacinto Machado, chegaram em Lagoa Santa vindos de Jaboticatubas . O filho Luiz retornou vizinha cidade em companhia de sua irm.
Em 1937, Luiz Machado retorna casa dos pais, tendo completado na poca 19 anos.
Iniciou ento seus trabalhos, sendo muito dedicado ao povo da cidade que o acolheu.
Realizou grandes trabalhos na esfera social, e cita como seus dois primeiros amigos o mdico Lindouro e o farmacutico Rui de Souza.

Deixou os trabalhos no Ncleo do Parque da Aeronutica, optando por trabalhar “com mais liberdade”.
Casou-se com HELENA, com quem teve seis filhos: SILVIA , LUIZA , EDVALDO, MARIA DA CONCEIO, GERALDO e HELENA.
Seu primeiro trabalho foi como auxiliar de obras na construo civil, numa poca em que materiais de construo eram transportados por carroas de trao animal.
Foi pedreiro e logo chegou a MESTRE DE OBRAS.
Esta foi sua fonte de renda para o sustento da famlia e colaborao muitas obras importantes para o povo de Lagoa Santa.
Participou da construo da linha ferroviria em Minas Gerais, Casa do Baile e o famoso Cassino da Pampulha , atual Museu de Arte de Belo Horizonte, alm de muitas residncias em Lagoa Santa.
Com o falecimento de sua esposa Helena, casa-se em segundas npcias com Sinh, filha do amigo Juquita Gonalves, que sugeriu ao genro a convenincia de ser seu substituto como Juiz de Paz, cargo que ocupa at hoje. No momento, est sendo substitudo devido a ter-se adoentado. Tal cargo era obtido por referendo popular, e , embora sem remunerao, havia empenho pela sua disputa.
O destino lhe reservaria outra tristeza: ficaria vivo novamente! Casa-se ento com Darci. Todas as esposas se mostraram companheiras, mas somente com a primeira teve seus seis filhos.
Luiz Machado foi idealizador da primeira linha de transporte urbano em Lagoa Santa: VIAO SO GERALDO, cujos micro-nibus foram denominados carinhosamente Riqueta e Aurora, fazendo o trajeto Vrzea e Vila Asas.
CARGOS OCUPADOS E BENFEITORIA S COMO VOLUNTRIO:
SSVP - PRESIDENTE
1952/ 1958- VEREADOR - PREFEITO : LINDOURO AVELAR
1959/1962-VEREADOR - PREFEITO : LACERDA
1962-DELEGADO DE POLCIA : INDICAO MUNICIPAL
1963- JUIZ DE PAZ : INDICAO MUNICIPAL
Tambm participou da organizao da Lira N. Senhora da Sade idealizada pelo padre Menezes. Idealizou e construiu a escola Ceclia Dolabela, na vrzea, adquirindo o terreno e construindo a escola com seus recursos. Escolheu o nome em gratido Famlia Dolabela, visto que foi doado pela mesma uma casa e um terreno no centro da cidade , hoje prdio comercial , cuja renda aplicada na manuteno do Asilo da Vrzea e outros trabalhos da SSVP.
Em 1960: IDEALIZA E CONSTRI a Escola da Lagoinha de Fora.
Cooperou na construo da Igreja da Vrzea , e constri com seus prprios recursos a IGREJA SO GERALDO, no Bairro Ovdio Guerra.
AINDA CONSTRI DA MESMA FORMA O GRUPO ESCOLAR DA LAPINHA E ENTREGA-O COMUNIDADE.
ROMA –ITLIA Participou da equipe que testemunhou a canonizao do FUNDADOR da SSVP FREDERICO OZANAN, religioso francs .
Sua preocupao com os necessitados o preencheu de virtudes ,mostrando que “H UM AMOR CSMICO QUE SE ESBOA , MAS QUE S SE REVELA DEPOIS DE GRANDE RENNCIA , UM AMOR QUE POVOA QUALQUER SOLIDO. DE QUANDO EM QUANDO UM MESTRE D TESTEMUNHO DESSE AMOR CSMICO, PARA QUE O HOMEM NO DESCREIA DE SUA REALIZAO” ( perfil de LUIZ MACHADO em LAGOA SANTA )
Fotos ilustrativas de Luiz Machado, do exemplo de vida para a comunidade
Foi Juiz de Paz por muitos anos Sempre cuidou do Chico do Campinho
Catolico devoto
Antiga sede da Sociedade de So Vicente de Paula
Os Velhinhos que vivem no Asilo "Lar dos Idosos Corao de Jesus", na rua Alfredo de Abreu, 208, Vrzea, assistidos pela SSVP - Sociedade de So Vicente de Paulo, durante a comemorao do Natal.
Aps o almoo do dia 25 de dezembro os idosos posaram para esta foto : Eugenio, Rosa, Geralda, Joaquim, Maria do Carmo, Maria Martins, Virginia, Adriana, Petrina, Osvaldo, Pedro, Eloiza; nas cadeiras de rodas: Terezinha, Maria Aruda e Ana; no centro est a funcionaria da SSVP Cristina. (sentido esquerda para direita)
Na hora do almoo, esta pgina fez uma visita surpresa aos velhinhos, que muito dependem do nosso carinho.
Nesta data, poucos receberam visitas de seus familiares, mas, no entanto, estavam felizes, j que um grande nmero de voluntrios da cidade se dedicam permanentemente ao trabalho de assistncia a eles.
A Sociedade de So Vicente de Paulo uma das entidades de Assistncia Social mais antigas e que conta com maior credibilidade perante a populao. Tudo isto se deve ao trabalho do seu fundador, o eterno presidente Sr. Luiz Machado, que tambm ocupa o cargo de Juiz de Paz na cidade, alm de ter istrado a construo de muitas obras na cidade.
Atualmente, a ocupao mdia do asilo de 29 velhinhos.
"Nenhuma obra de caridade estranha SSVP. Sua ao compreende qualquer forma de ajuda, por contato pessoal, no sentido de aliviar o sofrimento e promover a dignidade e a integridade do homem. A SSVP no somente procura mitigar a misria, mas tambm descobrir e remediar as situaes que a geram. Leva sua ajuda a quantos dela precisam, independentemente de raa, cor, nacionalidade, credo poltico ou religioso e posio social: da a existncia das chamadas Obras Unidas (asilos, creches, hospitais,
De p, est o Joaquim: 1 borracheiro de lagoa Santa; ao seu lado, de roupa branca, est o Eugenio: seu trabalho como pintor est registrado em muitas paredes, portas e janelas nas casas da cidade. Maria do Carmo est sentada carregando sua boneca; e, na cadeira de rodas, est a alegre D.Terezinha.
A neta ngela busca seu av Antonio Domingos, que permaneceu no asilo por 15 dias e despede-se dos colegas com a promessa de voltar. Na portaria, agradece ao funcionrio Edilson, que trabalha na manuteno e ajuda na organizao da casa.
Fontes:
Entrevista a Luiz machado lagoasanta-br.informativomineiro.com
colaboradores de Maria Marilda
Neide Alves Bezerra - Vicentina
Demstenes de Sales
Cristina maria de Sales
Romildes Batista – moradora da vrzea–Lagoa Santa

-Produo e ilustrao : lagoasanta-br.informativomineiro.com
- junho de 2011

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23)
Escrever e falar de Jos Ceclio do Carmo "Z Instrudo" enriquecer mais a nossa historia.
Envolve: a Construo civil, a topografia onde muitos bairros e lotes ele demarcou, a Igreja Catlica, o Lagoa Santa Esporte Clube, tinha o domnio fluente do Ingls, foi "Observador Meteorolgico" da estao climtica de Lagoa Santa, em 1962 foi eleito Juiz de Paz,vereador em 1970, e participante ativo na sociedade.
PESSOAS NOTVEIS EXEMPLOS DE VIDA
JOS CECLIO DO CARMO
(Z INSTRUDO - CARINHOSAMENTE CHAMADO PELO POVO DE LAGOA SANTA)
possvel que Jos Ceclio do Carmo, singular em nosso meio tenha a caracterstica do mais estudioso filho de Lagoa Santa.
De origem humilde, dotado de alto conceito moral , seus pais foram Antonio Ceclio do Carmo , lavrador, e Maria Pereira de Carvalho, do lar.
1908 – Maio –Dia 28-Lagoa Santa. Data de seu nascimento
Estudou no Grupo Escolar Dr. Lund.
Reconhecendo sua vocao pelos livros , a diretora e professora Ceclia Dolabela , o denominou carinhosamente de : “Jos Instrudo” que mais tarde se popularizou por quem muito o estimava.
Pela a poca de seu nascimento, a atual Rua Joo XXIII recebia designao de “ Rua da Barra” depois “Rua Caiara”. Memria e histria parte; a mudana de nomes de rua revelia da memria da cidade. Jamais houvera adequao aos fatos de origens.
O curso primrio, concludo com “DISTINO LOUVOR” elogio aos alunos que se destacavam , na poca.
Em entrevista a seu filho DCIO, o apelido foi” EPTETO” que com perseverana e humildade,o integrou no decurso de sua vida e o tornou muito conhecido.
“Com influncia da famlia Dolabela Portella, seu primeiro emprego foi como balconista no Armazm da Usina de acar do Conde Dolabella”, em ” Granjas Reunidas”, margem da estrada ferro “MINAS –BAHIA” regio norte das Gerais.
Neste local foi vtima de “malria”, tendo sido transferido imediatamente para a capital, pela gravidade da doena. Curado, aps tratamento intensivo.
Foi ento encaminhado pela famlia Dolabela que o apoiava ao Colgio Arnaldo para o qual entrou destinado a tarefas de faxina e copa. Em contra partida, assistia aulas, tendo concludo o primeiro ano do curso que em poca denominava “ginasial”.
Devido o pesado trabalho em troca de aulas, foi vtima de doena renal grave, uma vez que era de sua responsabilidade trabalhos pesados exigiam esforos alm de sua capacidade fsica. Novamente hospitalizado. Doena renal grave!
Ainda na capital, tentou aprender. Porm sentiu-se mesmo, atrado por sua cidade natal, na tentativa de um trabalho digno, convivendo com familiares e amigos.
No conseguira fora um ofcio qualificado.
Com o inicio das obras da Fbrica Nacional de Avies (atual PAMALS) se emprega como “seccionista” em servios geogrficos do estado de Minas Gerais. 1936- outubro.
a a trabalhar com autoridades da fbrica, o Comandante Victor e assessores .
O engenheiro chefe, percebe rapidamente seu interesse e facilidade de assimilao em assuntos de engenharia,e lhe permitido pelos mesmos ,confeccionar croquis, fazer medies e muitos trabalhos topogrficos alm de outros afazeres que exigia boa caligrafia ; noes de matemtica,e sobretudo discernimento e tica.
Seu bom desempenho e solicitude, valeu-lhe, alm de confiana, e considerao um presente de seu chefe “ Caderneta de Campo, um livro do Eng. “ Dr. FRANCISCO PEREIRA OS” , obra direcionada a engenheiros engajados nos servios das estradas de ferro, edio -1920, de onde se absorve a teoria , que aliada prtica, o proporcionava condies de largo aprendizado.
Reconhecimento de engenheiros da fbrica de avies, ( Dr. Jos Duarte , Dr. Otvio Roscoe, e o desenhista Dcio Mauro), amigos que iriam capacit-lo a trabalhos, e que viriam incluir seu nome nos primeiros projetos de triangulao e levantamento topogrfico da cidade de Lagoa Santa.
1937: construiu sua casa prpria que a denominava de “MINHA CASINHA’ em terreno de familiares , Rua Manoel da Costa Viana, (conservada o nome)

Com o trmino das obras da Fbrica Nacional de Avies , a necessidade de um servio de meteorologia , para fins de aeronutica e gerais ,se fez premente .
Coube a “Z INSTRUDO” a indicao ao posto .E ele prprio , uma vez; recebendo o esboo climtico, demarcou e a instalou . Entrava assim para o servio pblico federal, Ministrio da Agricultura”
Catlico praticante, pertenceu “IRMANDADE DO SANTSSIMO SACRAMENTO”, E participou ativamente da” SOCIEDADE DE SO VICENTE DE PAULA”marcante trabalho social em Lagoa Santa.
Amante do futebol, foi jogador titular do “LAGOA SANTA FUTEBOL CLUBE”, posteriormente conselheiro, presidente, treinador, tendo como seu maior “orgulho” a vitoriosa equipe juvenil que dirigia!
1943- junho: Casou-se com Dejanira Moreira de Freitas.
Deste matrimnio o filho Dcio, muito amado pelos pais e considerao irrestrita pela sociedade de Lagoa Santa , lembra a cidade a principio, como msico .
Piloto civil, atualmente aposentado; assunto que professor em cursos de capacitao para futuros pilotos e assuntos de mecnica de avio.
Z INSTRUDO, foi estudante autodidata de lngua inglesa. Aperfeioou seus estudos com cursos distncia, final da dcada anos 50, ministrado pela “NATIONAL SCHOOLS” – Los Angeles- Califrnia. Concluiu citados estudos e inicio anos 60.
Tal empenho. o transformou personalidade grande prestgio na cidade , como “NICO” intrprete , com a chegada de famlias que falavam lngua inglesa por inaugurao e grande Centro Evangelizador em Lagoa Santa.
Atuou como professor particular de lngua inglesa e foi o primeiro inspetor escolar do “COLGIO PIO X”.


Na construo de Braslia, j reconhecido pelo CREA nb 06623, como engenheiro pratico , foi convidado a dirigir obras , levando com sua autoridade , muitas pessoas da cidade a participar da construo da capital federal.
No demonstrava vocao poltico/ partidria. Foi eleito vereador, cargo que ocupou na poca, no remunerado. Foi indicado a ser candidato a prefeito; o que recusou. Jamais viveria com as contradies que a vida poltica impe a todos que a pleiteiam.
1962-novembrio: Foi indicado para a investidura de “JUIZ DE PAZ”. ( cargo voluntrio)
Como construtor e reconhecido pelo “CONSELHO REGINAL DE ENGENHARIA” CREA-MG.
Edificou os primeiros prdios da cidade: “GRANDE HOTEL”; O Primeiro “PSTO DE GASOLINA” em Lagoa Santa. Como tambm atuou profissionalmente em Belo Horizonte: “CASA DA SOGRA”. (centro) SAMARK CLUBE ( Pampulha) E Foi responsvel por reformas de prdio de fazenda em “BARRA DO PIRA( Rio de Janeiro).
Alm de grande nmero de casas residenciais em toda a cidade, orla da lagoa e rea campestre. Foi ainda responsvel por obras internas no atual “PAMALS”
Fez a marcao e foi encarregado de toda a obra do Santurio de Nossa Senhora da Sade. Tal edificao tem de arquiteto pouco conhecido pelo povo da cidade.
1970- maro - Recebem congratulaes e agradecimento de reparties por onde demonstrou seus trabalhos, com dignidade mpar, no desempenho de suas vrias funes, e, por to grandes servio prestados Lagoa Santa. Aposenta-se de seus ofcios.
Homem de bem, muitos amigos, de todas as esferas sociais, destacando o cronista GERSON SABINO que trouxe a Lagoa Santa o tcnico “JOO AVELANGE”, poca, presidente da “CBD”, que homenageou ‘Z INSTRUDO “Com elegante trofu da CBD”.
Ainda comentamos seus amigos, Mr. Walter ( vice cnsul da Inglaterra em Minas Gerais, e outros que proporcionaram a inscrio do lagoasantense, JOS CECLIO DO CARMO , membro da NATIONAL GEOGRAPHIC SOCIETY” e receber da revista norte americana “CHRISTIAN LIFE” (pelo presidente da referida revista e editor da mesma), Robert Whalker - edio maio – ano1968. Ttulo de “MENO HONROSA” em reconhecimento a trabalhos famlias que vieram para Lagoa Santa ,com fins de trabalhos religiosos, em poca de instalao da ”ESCOLA BBLICA” em Lagoa Santa onde prestou servios de tradutor .
Sempre bem humorado rodeado de pessoas, desfrutou sua existncia simples nesta cidade que tanto amou orgulhava de ser filho:
LAGOA SANTA.
“Foi vtima de doena de Chagas”.
1989 - 24 de ANEIRO - 80 ANOS. Lagoa Santa registra seu falecimento.
SAUDADES...

UM FILHO IMPOSSVEL DE SER ESQUECIDO!


Vejam sua galeria de fotos e documentos
Seus documentos e diplomas marcam o elevado gru de cultura
Sempre teve um espao de liderana na formao do time do Lagoa Santa Esporte Clube.

7 de Setembro de 1971 Palanque, Nomes, partindo da esquerda -Carlos Alberto -Jos Ceclio -Gercino Matos -Pref. Jorge Alcici -Major Ney -Slvio de Abreu -Orlando Sales -Rubens Silva -William Souza -Prof. Loureno 6e3yg

Presena permanente nas comemoraes oficiais na cidade
Desde jovem, marcava com sua elegncia
Destaque para suas obras em lagoa Santa e Brasilia
Participao ativa na sociedade, foi condecorado e homenageado por varias vezes
Fontes:
colaboradores de Maria Marilda
- Dcio (filho de Jos Cecilio do Carmo
)
-Demstenes de Sales
-Arquivo da lagoasanta-br.informativomineiro.com
-fotos: Dcio (filho de Jos Cecilio do Carmo)
-Produo e ilustrao : lagoasanta-br.informativomineiro.com
- maro de 2011

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22)Igreja de N. S. da Conceio - Morro do Cruzeiro - MEMRIA E HISTRIA AMEAADA - A cidade de LAGOA SANTA foi originada no ALTO DA CONCEIO.
Comemora-se, 8 de Dezembro, feriado catlico municipal, o dia da Imaculada Conceio,
A celebrao uma expresso de respeito por aqueles que confiam na presena de Deus nas suas vidas.

MEMRIA E HISTRIA AMEAADA
A todos livre expressar sua religiosidade. A crena um processo pessoal. A forma de crer obedece a uma cultura e civilizao prprias. O Brasil um pas originalmente Catlico desde a descoberta .
H datas registradas no calendrio, como feriados religiosos, baseados na igreja catlica, como por exemplo o dia 08 de Dezembro: dia em que se comemora a devoo ” IMACULADA CONCEIO”
Esta devoo origem de um dogma da igreja e os que nele acreditam baseiam sua crena em extrema f.
Dados histricos registram este como o segundo dogma do catolicismo. E considerado como um dos mais tradicionais da Igreja Catlica. A cidade de LAGOA SANTA, Se iniciou no ALTO DA CONCEIO.
Alm de ponto turstico pela magnfica vista das Serras e a viso total a lagoa, l que se encontra h aproximadamente 300 anos a IGREJA dedicada ao culto de“NOSSA SENHORA da CONCEIO” .
No dia 08 de dezembro os fiis sobem ao Morro do Cruzeiro para manifestar sua f.
comum a reza do “OFICIO A N. S. DA CONCEIO”, que, mesmo sendo originado do sculo XV, na Itlia, obra de um franciscano, foi reconhecido pelo papa Inocncio XI. considerado patrimnio do povo brasileiro; evoca louvores Virgem Maria como RAINHA DO CU.
Nela o VERBO DIVINO se fez encarnado.
LAGOA SANTA ”NASCEU” sob o impacto desta regio. No alto, a capela erguida foi, por muito tempo, a principal capela do arraial!
Local que evoca paz. Em frente pequena Igreja, o significativo Cruzeiro, onde as pessoas se ajoelham e rezam, demonstrando devoo.
Uma igreja o lar de todos. Nela se deposita a mente, o corao, o carinho e o cuidado.
Resumindo: AMOR!
COMO EST O ESTADO DE CONSERVAO DESTA IMPORTANTE IGREJINHA?
MAL! MUITO MAL! BASTANTE PRECRIO! DESMORONANDO!
Grande parte da arte sacra presente no local, esto revelia do descuido; o teto desaba, as paredes esto ruindo. Ser que s quando a capela ruir totalmente, como exemplo da antiga e saudosa matriz, o povo vai recordar-se do valor da Igreja do alto do Morro do CRUZEIRO .
Poder ser tarde demais!
POVO, FIIS, AUTORIDADES CIVIS, ECLESISTICAS, TODOS, ENFIM... TENHAM ALGUM TEMPO PARA RECUPERAR A NOSSA “IGREJINHA DA CONCEIO, SITUADA NO SIGNIFICATIVO ALTO DO MORRO DO CRUZEIRO”.
PARA MELHOR REFLETIR...
COMO EST O ESTADO DE CONSERVAO DESTA IMPORTANTE IGREJINHA?
As fotos tiradas em 08 de dezembro de 2010 mostra todas as fachadas da igreja.
As fotos tiradas em 08 de dezembro de 2010 mostra todas as fachadas da igreja.
Texto e pesquisa: Maria Marilda
Colaborao: Cristina Maria de Sales
Produo e ilustrao : lagoasanta-br.informativomineiro.com
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21)A data da construo, entalhada no p da cruz j sem os braos horizontais, fixada na ponta da cumeeira - AC18 - ano de 1858 - d a dimenso da importncia do mais antigo acervo histrico da cidade de Lagoa Santa: a Capela de Nossa Senhora do Rosrio.
A igrejinha, como carinhosamente chamada, foi tombada como patrimnio pblico atravs do Decreto n 234, de abril de 2001. Mesmo aps o tombamento ainda permanece com sua construo em estado precrio, apresentando risco de desabamento e afundamento na parte do fundo.

CONSTRUES QUE MARCARM LAGOA SANTA

IGREJA DO ROSRIO
Pesquisa feita com moradores da cidade, h informaes que a esta “IGREJINHA”, como denominada , foi iniciada sua construo pelos idos de 1852.
A data no define uma situao nem fica claro as letras , na madeira. Pesquisas informam data das partes elaboradas pelas pessoas que fizeram tais trabalhos. Sabe-se que por vrias vezes as obras foram paralisadas, uma vez que as datas encontradas , no coincidem com a referente de continuao de sua edificao, 1852 inicio de construo, conforme data encontrada em seus pilares de madeira.
Aproximadamente trinta anos aps, um grupo de pessoas se reuniram para terminar a obra, sob a liderana de dois homens: Joo Azeredo e Messias Pinto Alves. Neste trmino teve a participao de todas as famlias de Lagoa Santa.
Sabe-se que por tradio as igrejas dedicadas N. S. do Rosrio, Foram construdas por escravos, povo de menos condio econmica e trato social marcante, pela colonizao. possvel que esta igreja de extrema humildade, um s altar, tenha sido iniciada por escravos pertencentes ao Major Frederico Antnio Dolabella, pai do Conde Dolabela e escravos da fazenda pertencentes a Cel. Pedro Vieira onde muitos moradores de Lagoa Santa, testemunham a vestgios de imensa senzala. Fazenda do Saco de imensa senzala, distrito de Campinho.
Muitos laudos foram feitos por autoridades , quanto s necessidades de reparos. Mas no se efetivaram.

Em cidades de cultura escravocrata, os escravos no tinham o direito de frequentar a mesma Igreja que frequentavam os proprietrios de fazendas de engenho e bateia do ouro. Desprotegidos, escolheram “SENHORA DO ROSRIO” como protetora, e cultuavam santos como Santa Efignia e, So Benedito. Era identificao com sua religiosidade pela coincidncia da colorao da pele.
Lagoa Santa, no tem memria de “CASA GRANDE E SENZALA”. Informaes por pesquisa, Cel. Pedro Vieira e o Major Frederico Antnio Dolabela, foram os nicos fazendeiros , proprietrios de escravos, na regio.
Afro descendentes, oriundos da fazenda So Sebastio, aps a abolio, ficaram em regio prxima s fazendas que trabalhavam. Outros que aram a morar em Lagoa Santa vieram por sua prpria vontade, advindos de Santa Luzia , Minhocas, Jaboticatubas e algumas cidades mais distantes, histricas, onde se registravam presena de ouro e fazendas de porte muito grande como as cidades histricas do norte do estado. C
ontudo, no coincide com a data de inicio da construo.
Pela contemporaneidade, impossvel que tenha ocorrido escravos , cujo dono seria o grande e famoso fazendeiro “Conde Dolabela”. Mas h de se considerar que o mesmo foi herdeiro do “Sobrado”,o casaro que se mostra atualmente. Portanto possvel que tenha havido escravos na fazenda antes t-la herdado. Pois a construo tem anexa uma senzala.
Sabe-se que se alojaram em quilombos prximos a Mand ,e em outros fora do ncleo de Lagoa Santa, uma vez que a abolio da escravatura no Brasil, se deu em 1888.
Historicidade da Igreja do Rosrio em Lagoa Santa: Caractersticas :
Barroco pobre. Paredes de adobe e pau a pique, na sua parte original, tendo ado por vrias tentativas de reformas. Esteve inmeras vezes a desabar e interditada. Completamente fechada.
Durante a construo da matriz muitas celebraes religiosas aconteciam nela.
Parte interna : um plpito elaborado em madeira , que atribudo o Trabalho de senhor JOS PEREIRA muito conhecido como ‘Juca de dona Laura”. Tem influncias de arte pouco elaborada, embora, nenhum fiel, pesquisado, tenha a lembrana de haver assistido, um sermo, neste plpito!
A parte mais grosseira de seu interior, escada que leva at o coro; bem como portas, janelas e altar tenham sido feito a mo por Jos Paula Pereira de Carvalho: tambm conhecido como “Juca de Paula”. E Messias Pinto Alves vereador do Rio das Velhas, excelentes trabalhadores em peas feitas de madeira.



Assim como o primeiro telhado, com seus cruzamentos, sem maestria de arquiteto, em madeira, prpria do tempo.
O primeiro piso foi em madeira, bem como os bancos, que com o ar do tempo, foram consumidos por estragos , principalmente, cupim.
Percebe-se que foi iniciada, por amadores, e terminada tambm pelo povo, com alguns recursos obtidos do
Conde Dolabela, a pedido de sua irm, Ceclia Dolabela.
Esteve a ruir por vrias vezes, e todos os trabalhos para evitar tamanho transtorno, foram feitos por dedicao de pessoas que se colocaram frente das obras , como o engenheiro Demstenes de Sales que fez bom trabalho na restaurao do telhado, com parcos recursos oriundos do poder publico.
poca 1987 nesta Igreja, no se registrou nenhum trao de arte, pela poca de inicio e construo em pocas adas.
Uma emocionante cruz em frente, que exibe o ano do inicio de sua construo, e resiste a ao do tempo bem como um sino, que evoca a nostalgia de uma cidade pacata, perdida em tempo e espao.
Atualmente, esta “Igrejinha do Rosrio”, sempre solicitada para casamentos de elegncia, um contraste com sua razo.
Pertence a Parquia central.
Nela so celebradas as festas de congadadeiros, geralmente no ms de outubro.
Pela fragilidade em que se encontra, preocupante a rota de transporte urbano em seu redor.
O alta mor, e nico, foi totalmente modificado, uma vez que vendo as ruinas , algum arteso se mostrou benvolo em recompor.
Salientam-se os trabalhos do mestre PEDRO, pela reconstituio do altar, que foi continuado por pessoa no identificada.
poca 1993 a 1997,
Logo aps foi feita uma pintura, simples, e a igreja recebeu, de artistas locais, Marlene Luzia Viana , Marta Mariano de Abreu e Marlene Marques, ornamentaes nas paredes imitao o barroco pobre. poca recente 1997.
O teto no corresponde ao original, e tem participao da artista plstica Leda Gontijo, assim como os tampes de portas janelas, teto, colunas, antes em madeira nobre aroeira, substitudas por material de qualidade muito inferior e sem referncia de salincias, descombinando com as portas de marcenaria ja muito simples antes de boa madeira.
Bem como sua proteo com uma grade, que apesar de se mostrar extrema desconexo com a igreja.
Consta-se que foi feita uma campanha por Maria da Sade de Matos Jensen , uma campanha afim de que famlias doassem os bancos atuais, os quais exibem o nome da famlia doadora. Segundo a mesma, tal campanha foi muito bem recebida.
a maneira como as autoridades preocupam com as identidades de Lagoa Santa.
Sem memria, Sem histria.
Aleatrias, merc de boa vontade dos moradores, que preocupam em salvar o pouco do que resta.
Resultante: No h fatos e dados que comprovam trabalhos de outrora. Pesquisas com ancestralidades.
Levando em considerao a oralidade dos fatos. Mas coincidem.

Fontes:
Cndida Corra de Abreu
Rosngela Albano
Demstenes de Sales
Marlene Luzia Viana
Maria da Sade de Matos Jansen

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Colaborao: Ruth Maria de Sales
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20)PESSOAS QUE CONSTRUIRAM ”POR UMA LAGOA SANTA”
No tecido de uma histria profissional, urdidura e trama, mos que prepararam Lagoa Santa para os empurres do progresso.

A cidade se compunha de moradores natos. A unio entre as famlias era grande. Supremacia e confiabilidade.
Antes de habitada por esta multido que a descobriu como segundos e terceiros descobridores...
E o local perdeu sua identidade . Tornou-se terra de bem estar ditos filhos por ver bela paisagem, clima ameno, e localidade de recepo.
Lagoa Santa agradece muito .” Ptria o mundo”. Nosso processo de vida a dar-lhes boas vindas.

QUEM FORAM NOSSOS HERIS?
Jos Serpio Batista.
Vo se perdendo na inexistncia do memorial.
Apela-se pela tradio oral, proveniente de nossos anteados.
Olhar par traz tornou-se “asneira”A histria perdeu o espao.
S a tecnologia que gera dinheiro e portanto , s divisas de economia , tm valor.
Nossas existncias no so vistas como documentos, que trazem uma carga histrica e que, podem representar eternizaro de fatos.
O povo sem memria o decreto lei natural do mundo: OSTRACISMO.
Em se referindo uma cultura que origina de uma civilizao do homem , em pocas determinantes a fatos.
Somos civilizados pelo milnio. No temos culturao de poca. Perdeu-se no ter sido cultivada.
JOS SERPIO BATISTA, lagoasantense, casou-se com RAIMUNDA BATISTA, de cujo matrimnio nasceram dez filhos : Joo, Nadir, Raquel, Lalada, Vicente, Celso, Mundica e Neusa.
Dissertar a memria desse lagoassantanse nato falar muito mais que a histria de um construtor que se tornou "Engenheiro prtico", reconhecido pelo CREA-MG, notvel saber e habilidade, na forma de projetos de construo civil.
Foi proprietrio de uma construtora em Lagoa Santa, a primeira genuna da cidade.

Um homem que acreditava na honestidade, na famlia, e que sobretudo participou da construo de LAGOA SANTA.
Grande dignidade se transparecia em seu modo humilde , manifestando seu grande carinho pelos netos que seguem sua conduta.
Comentam os mesmos, o av sempre a mostr-los seus desenhos em seu mnimo atelier, espao pequeno que referia carinhosamente meu “quartinho”.
Traos finos de desenhos colocados com muito dedicao sobre a prancheta, curvas e retas em papel vegetal, feitos em penas e tinta nanquim, surgindo formas geomtricas,com lgica de mestre.
De uma casa simples, a um a edificao mais elaborada, sempre muito aprovada por um engenheiro.
Comentam os que o conheceram e falado por seu neto, que foi idealizador, desenhista e construtor das primeiras lareiras que compunham as casa em Lagoa Santa.
Sempre preocupado em guardar suas construes: em sua cintura um enorme nmero de chaves , cujo pso era a sua extrema competncia.
Foram tantas aprovaes que tais engenheiros o estimularam a pedir seu reconhecimento no CREA-MG (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura), foram reconhecidos pela entidade devido a falta de profissionais diplomados nas escolas superiores. Reconhecidos seus trabalhos pela entidade, recebeu os devidos mritos, conforme consta nos anais do CREA, dois registros sob os nmeros 04.30000002082e0430000001836. Em se referindo o profissional Jos Serpio Batista. Lagoa Santa. MG.

Bssola usada por Jos Serapio - ferramenta importante para a engenharia.
Carteira profissional
Regua de Calculo
Seus projetos e construes seguiam a linha dedicada de 1960,explorava a as formas variadas das lajes e marquises em concreto armado
Casa da famlia Van Sperling e a casa de campo do Dr. Ferola ambas na margem da lagoa. Casa de Sr. Newton e Dona Nazinha, na pa F. Peixoto.
Casa da famlia do fazendeiro Janjo Escola Arnaldino em Belo Horizonte Casa de Orlando Sales rua Prof. Jose Eduardo
Uma suas construes mais importante foi a Iate Clube, margem da lagoa, local de lazer, frequentado pela classe media na dcada de 1970 -
Encontra-se em estado de abandono j por muitos anos - clique aqui e conhea a historia do Iate -
Fontes:
Celso batista- filho
Sandro batista neto. Mestre em biblioteconomia ufmg
Jerry Carlo engenheiro civil-lagoa Santa
Neusa Batista- comerciante- filha
Zez Batista- filho
Romildes Batista-familiar
Assis-Neusa- Raimunda - filhas
Carlos Von Sperling-gelogo
CREA–MG

Colaborao: Ruth Maria de Sales - Cristina Maria de Sales
Produo e ilustrao : lagoasanta-br.informativomineiro.com - clIque aqui e envie sua opinio
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19)Imigrao Italiana, sua influencia em lagoa Santa - 1 parte
Ainda que tenha sido poucas famlias, os italianos marcaram sua presena em Lagoa Santa.
Famlia Egdio destaque para os irmo Luiz, Clia, Odete e Aid

Entre 1870 e 1920, cerca de 1,4 milho de imigrantes provenientes da Itlia desembarcaram em territrio brasileiro, procurando melhor fortuna. Destes, 1 milho pisaram pela primeira vez nas terras do Brasil atravs do porto de Santos.
Jos Egidio era mercantilista. Seus pais primeiramente estabeleceram-se no estado da Bahia. Vieram
para Minas Gerais motivados pelos trabalhos da mina de ouro de Morro Velho.




Raposos foi a cidade que primeiramente escolheram para viver. Mais tarde, aram a residir em Belo Horizonte. Da capital, tornou-se viajante de compras e vendas, que partia da capital para a regio da Serra do Cip, chegando at a famosa Fazenda de Vacarias, a maior da regio, hoje sede da ACM, onde se encontra a cachoeira “Vu da Noiva”, antes pertencente a pessoas da famlia Corra de Lagoa santa.
Alm de outros locais de onde levava para a capital produtos rurais, que obtinham tima combinao com os usos costumeiros da metrpole. Lenha que sustentava fornos de padarias de italianos na capital.




Casou-se com Maria Dalmsio, italiana de origem da cidade de Vicenza na Itlia. A partir da iniciou a influncia italiana em Lagoa Santa.
A principio as viagens em lombo de burro como era costume na poca, Jos Egidio teve a feliz idia de engenhar uma carroa, diferente das comuns, de tamanho muito maior puxada por quatro cavalos, ajudado por um italiano de nome Monferrari.
Tal engenho motivou a curiosidade dos lagoasantenses, que paravam para ver tal proeza. Tanto na ida como na volta.
Chamou a ateno do vereador Messias, que vendo a capacidade daquelas pessoas para o trabalho, os convidou para se estabelecer em Lagoa Santa. Maria Dalmsia, a esposa, transformou-se em pessoa de imensa dignidade, trabalhando como enfermeira e parteira de extrema confiabilidade, sempre muito cuidadosa, com sua maleta de materiais necessrios para acudir uma parturiente, ou mesmo um enfermo.
Tinha tanta dedicao que sempre era recomendada por um mdico, caso ocorresse a falta do mesmo. Era a emergncia da cidade. E o fazia sem obter remunerao! Trabalhos de almas movidas pelas mos superiores.
Do senhor Monferrari h de se lembrar a modista D. Miquita, de onde saram as melhores costureiras da cidade. Era um “orgulho” e certeza de bom servio ter sido aluna desta profissional.
Mas foi Jos Egidio que estabeleceu definitivamente em Lagoa Santa, e sua famlia permanece destacando-se no cenrio da cidade.


Foi Jos Egidio que apresentou o Sr. Gasparo Boschi e seu irmo Joo Boschi ao vereador do Rio das Velhas , na poca prefeito de Lagoa santa.

Travou-se a grande lao de amizade , quando tambm foram convidados a permanecer em Lagoa Santa , pela idia de progresso que emanavam, alm de demonstrar afetividade e empatia aos moradores.
Lagoa Santa agradece a Jos Egdio a operosa influncia dos trabalhos dos italianos na cidade. Mudou-se para Lagoa Santa em 1917, e faleceu com 76 anos de idade. Seus filhos: Anita, o respeitado construtor Antonio Egdio, a decana sra. Odete, Zara Yolanda, Ada, Aid, Clia, Zilda Luiz e Olga, sempre presentes no cenrio de Lagoa Santa, mostrando dotes de valores diferenciados.



De dona Odete, casada com o famoso construtor e estimado Joo Guimares. Morou por muitos anos no Stio do Diogo, no alto do Sobradinho, onde criou toda a familia e em 1984 tendo os filhos j casados e morando afastados, j viva, quis vender a propriedade para uma pessoa filha de Lagoa Santa, cujo local at hoje preservado com toda a sua vegetao.
A maior lembrana entre as plantaes o p de Cuit, arvore exotica cuja fruta por muitos anos serviu de vasilha para medir alimentos e tomar agua.




O legado de beleza de sua neta Vanessa, cuja me Aparecida Guimares se esmera em mimos para mostrar a elegncia lagoasantense nas arelas de beleza.
Trouxe para Lagoa Santa ttulos de Miss lagoa Santa 2008, 3 lugar Miss Minas Gerais 2008, 5 lugar Miss Intercontinental 2008, Miss Intercontinental da Americas na Polonia mostrando sua graciosidade na esfera nacional, , atingindo classificaes , intercontinentais, bem como o glorioso Rafael, desportista internacional do qual Lagoa Santa tanto se orgulha.

Jaira
Antonio Egdio
Ida
Anita
Volta ao topo Fontes: Clia Egdio,Luiz Fernando Egdio filho De Clia Egdio.
Ronaldo Boschi - Teatrlogo – Professor Universitrioe Aparecida Guimares
Colaborao: Ruth Maria de Sales - Studio Martinez

Produo e ilustrao : lagoasanta-br.informativomineiro.com

19)Imigrao Italiana, sua influencia em lagoa Santa - 2 parte
Restaurante Boschi ocupava um casaro de poca, sem detalhes especiais de arte na edificao. A sua grandiosidade, mostrava a cozinha italiana, cujo prato de referncia era o macarro.

Na dcada de 50 e 60 a famosa "praia do Boschi" tinha o nome devido aproximidade do famoso restaurante do Boschi na margem da lagoa, era o principal ponto de lazer e turismo da cidade.
Como referencia seria a margem defronte ao Espao Arena na Av. Getulio Vargas.
Chiquito, esposo de Clia Egidio segura a foto do presidente Getulio Vargas em visita a obras no estado.

GASPARO BOSCHI: EMPREENDEDOR foi um italiano que se destacou na imigrao italiana em Minas Gerais. Em Lagoa Santa carinhosamente respondia pelo nome Gasparino.
Veio a convite do vereador Messias, pela poca de 1930. Sua esposa Tizlia, Tornou-se amiga de Albina, viva do vereador/prefeito, que rigorosamente esperava o casal nos fins de semana, para uma convivncia de amizade, troca de agrados .
Tal convivncia no ou para filhos de ambos. Sr. Gasparino foi proprietrio do primeiro estabelecimento comercial na parte que se denominava, pitorescamente “Rua de Cima”, uma venda, com mercadorias variadas que servia o comrcio de produtos para toda a cidade incluindo a aeronutica.
Perdurou por longo tempo tal estabelecimento. S no vendia materiais destinados roupas.





Seu neto Ronaldo Boschi, (Filho de Hlio Boschi), teatrlogo, preocupado com a cultura de Lagoa Santa, onde tenta manter casa de espetculo de teatro , nada reconhecido pelas autoridades locais.
Sustentou por longo tempo uma casa de cultura em Lagoa Santa, ligada a espetculos teatrais, onde um elenco muito entusiasta mostrava a histria da cidade, sua saga pela pr-histria e suas lendas, criadas crena dos milagres operados pelas guas com rica literatura.
Anexa escola infantil QUINTAL MGICO, recentemente fechada. Coincidncia fatal: a proprietria escola, Cllia Sales, neta de Albina a grande amiga de Tizlia, e Ronaldo, neto da mesma. Muito amigas as famlias no ado.
JOO BOSCHI,




Irmo de Gasparo Boschi participou da historia da cidade como proprietrioa do Restaurante Boschi, em casaro alugado do tambm italiano cujo nome s se sabe ser “PEZZI”
“RESTAURANTE BOSCHI”
Ocupava um casaro de arquitetura de poca, sem detalhes especiais de arte na edificao. A sua grandiosidade, se mostrava pela cozinha italiana, cujo prato de referncia era o macarro, que cumpria as exigncias de pessoas mais sofisticadas e de nomes, ilustres freqentadores, como Getlio Vargas , Juscelino Kubistchek E pessoas de cincia e artes que deixavam ali em livros de visitas um elogio e autgrafo. Dona Crola, esposa de Joo Boschi, se esmerava em temperos de deliciosos sabores.






O “RESTAURANTE BOSCHI” marcou a cidade por longo tempo,
Mesmo quando o proprietrio deixou a direo, para pessoa de confiana, Clia Egidio, filha de Jos Egidio o grande amigo, continuou como ponto de encontro de intelectuais artistas e filsofos, como mostram as s no livro de visitas. Joo Boschi deixara a direo para prestar servios a JK, quando dos trabalhos na CASA DO BAILE E O MUSEU DA PAMPULHA.
Tal restaurante ou a ser ento dirigido pela filha de Jos Egidio em sociedade com seu cunhado carinhosamente chamado por Xanduca e sua esposa Nair, muito querida na cidade.
ados os trabalhos na Pampulha, o restaurante ou novamente s mos do casal fundador, e teve a frente direo de pessoa da famlia.
Mas por outros trabalhos envolvendo o proprietrio, voltou as mos, de Clia Egdio e seu esposo , tambm carinhosamente conhecido como Chiquito, que souberam conservar o nome do restaurante e toda a clientela. Entre os melhores parceiros.
Era o ponto mximo de agradabilidade e bem servir que toda a regio reconhecia mais tarde este casal no podendo dirigir o estabelecimento, ou para mos que no reconheciam seu valor e nem sabiam que o mesmo fazia parte da memria desta cidade. Foi uma lacuna para os que l iravam. ou grande tempo fechado para boas lembranas dos que freqentavam o casaro, como continuidade de sua casa. A pedido de muitas pessoas, movidas pelo que representavam para as mesmas, o valor do local, o restaurante foi reaberto e tambm dirigido pelo casal j experiente, que antes o dirigira: Clia e Chiquito. Embora o casal , tentasse recuperar o prestgio do restaurante , eis que o prdio, ainda do Proprietrio do casaro , Sr. PEZZI, optou pela venda do imvel que j necessitava de reforma para fins de um restaurante. Foi fechado em definitivo. Parte da cidade lamenta at hoje a saudade da freqncia ao “BOSCHI”.( 2004)
Sr. Jos Egdio enriqueceu o turismo local, como entusiasta, proprietrio de uma raridade suprema; um cavalo de nome “ALAZO”, circense, ia frente de bonita charrete, com eios beira da lagoa. Alazo, tinha peculiaridades similares a “MITOLOGIA”: possua bigodes, cumprimentava pessoas com as patas , piscava os olhos , transformando o eio em espetculo de curiosidade, e graa que era um motivo de se deliciar ao ser puxado por to sofisticado animal!
A perda do ”RESTAURANTE BOSCHI” foi uma imensa lacuna na vida social e gastronmica da cidade. Perda de grande memria.


Do fogo de lenha saia as deliciosas macarronadas apreciada pela elite de Belo Horizonte e polticos famosos.

Clia e Chiquito sempre trabalharam juntos para atender melhor os clientes.
Volta ao topo Fontes: Clia Egdio,Luiz Fernando Egdio filho De Clia Egdio.
Ronaldo Boschi - Teatrlogo – Professor Universitrioe Aparecida Guimares
Colaborao: Ruth Maria de Sales
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18)Por que as guas de Lagoa Santa enviadas em barris para Portugal deixaram de serem exportadas.
A mesma gua que o povo banhava-se na prodigiosa lagoa que operava cura e milagres.
As guas receberam sua primeira anlise a nvel cientfico feita por Dr. Cialli.

Em 1749, O mdico italiano Dr. Cialli, tambm denominado o mdico baiano ( vindo do estado da BAHIA) sabendo das guas milagrosas que existia em um povoado de nome Lagoa Santa veio conhec-la.
Criteriosamente feita, com mtodos da poca. O mdico encontrou entre os componentes, minerais bioqumicos e biofsicos, que em reaes qumicas eram muito benficas, sade.
Tais componentes tambm se registravam nas guas de cidades famosas por suas fontes de guas minerais: Arax, So Loureno Poos de caldas (BRASIL) e muitas outras, que se conservam como cidades” veraneio” e para tratamentos especficos com fontes de guas minerais para assuntos de sade e esttica.
Alm de destacar a biodiversidade de flora e fauna, de Lagoa Santa, cujas aes fito terapias, eram ainda desconhecidas.
Havia em Portugal uma cidade de nome “Caldas”, na qual encontram ricas fontes de guas minerais. Tais fontes pertenciam rainha, que a tratava com rigor as potencialidades farmacolgicas das guas de Caldas (PORTUGAL). Eram denominadas “FONTES DA RAINHA”
Hospital de termas em Caldas da Rainha Portugal
Comentam historiadores, que era e um “HOSPITAL TERMAS”, O qual preservado na atualidade. Portugal teve mais de uma rainha com o nome de LEONOR.
A fundadora do “HOSPITAL TERMAS, teria sido LEONOR DE ARAGO, antes de o Brasil ter sido descoberto.
istradores das termas, MEMBROS DA MONARQUIAPORTUGUESA, tendo sido informados dos valores das guas de Lagoa Santa, solicitou que fossem enviados barris de guas, para Caldas. O que aconteceu por determinado tempo.
De critrio religioso, as guas no concorriam comercialmente, com as guas de CALDAS- PORTUGAL.

A paralisao das exportaes se deu devido religiosidade. Ocorreu na Frana, apario de Nossa Senhora de Lourdes, nas margens do Rio GATE.
E segundo a histria desta apario BERNADETE, esta revelou que apareceu em uma gruta onde jorrava gua milagrosa.
Muitos milagres se evidenciaram. E afama de das guas de Lourdes, foram alm das guas de Lagoa Santa. Aquelas guas no eram crsicas, portanto mais leves, e pela distncia ficava muito mais perto ter guas milagrosas em territrio europeu. Ento ficaram suspensas as exportaes das guas de Lagoa Santa para Portugal. Tambm pela monarquia portuguesa
Razo e motivo: F. Como aconteceu em Lagoa Santa.
As guas de CALDAS – Portugal foi devidamente conservado.
A prodigiosa Lagoa sofreu a influncia do desgaste e tambm, outro tipo de gua, com outra formao rochosa, caractersticas diferentes. Contendo altas concentraes de elementos prprios a guas crsicas.
Evidenciando que no era uma fonte especfica de determinado tipo de gua, como ocorre em instncias muito conhecidas, como, exemplo as fontes: “HIDRO MINERAIS DE MINAS GRAIS”, Bem como Termas de Caldas em Portugal.
Quanto religiosidade Nossa Senhora se manifesta com muitas denominaes, mas em realidade uma s. Por tal, as guas de LOURDES da FRANA substituram as guas da prodigiosa lagoa das Congonhas de Sabarabussu. LAGOA SANTA. (padroeira NOSSA SENHORA DA SADE)

ANEXO:
Imagine um canteiro imenso onde um jardineiro virtuoso, trata com obedincia e f pela devoo, centenas e centenas de rosas de todas as cores e tamanho. Muito florido, aparentemente diferente, so rosas e rosas. Representa a idia de todas as Nossas Senhoras, a mesma MARIA me de JESUS. MARIA este imenso canteiro. Parece que mostram diferenas Mas na realidade so todas, a mesma flor! So todas “NOSSAS SENHORAS” simbolicamente demonstradas: LOURDES, em Frana, SADE em Lagoa Santa!

Fontes: Charles Kolher Cientista, gegrafo, Prof. de geocincias UFMG
Fonte secundria: PROF.CHARLES KOLHER- guas de Lourdes. (pesquisas)
Rosangela Albano Silva- Graduada em Filosofia UFMG, Especializao em ARQUEOLOGIA UFMG, ambientalista, escritora, Famlia Dolabella Lagoa Santa.
Marlene Luzia Vianna (Rodrigues Mariano) pedagoga professora escritora descendente da famlia de Felipe Rodrigues, fundador da cidade de Lagoa Santa.
ANEXO: relembrando em catecismo a sinonmia de Nossa Senhora: Me Carola

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“Um povo que no tem histria um povo que no tem memria. Um povo sem histria e sem memria um povo que no existe

17) Com a emancipao do povoado, uma das exigncias foi a instalao da ” COLETORIA ESTADUAL” fontes arrecadadora de impostos e taxas do estado, agente fiscalizador, local de pagamentos dos funcionrios pblicos
Para a emancipao do povoado, no ano de 1937, ao se desmembrar do municpio de Santa Luzia tornando-se cidade de "Lagoa Santa" foram necessrias importantes mudanas, entre elas a instalao do poder legislativo e do poder executivo com a nomeao de um prefeito para comandar o ex-povoado.
Contudo, a cidade ainda era dependente da comarca de Santa Luzia.
J havia funcionrios pblicos e impostos a serem arrecadados pelo municpio. Por exigncia da legislao, o "Estado" teria uma representao fazendria na cidade. Assim, no ano de 1939, foi instalada a "Coletoria Estadual".
As atividades bsicas da coletoria eram:
Fonte arrecadadora de impostos e taxas do estado, agente fiscalizador, emisso de guias para o transporte de mercadorias, pagamentos de funcionrios pblicos, que na maioria eram professoras.
O titulo de Coletor era o nome dado ao da coletoria, representante do governo mais prximo no municpio. Tambm tinha a funo de gerente da Caixa Econmica na cidade.
A cidade no apresentava renda suficiente com gerao de impostos. Havia dificuldade de se manter pela atividade agropecuria e cultivo de frutas como principal fonte.
O abacaxi, "massa amarela", ou a ser exportado, mas no oferecia carga de impostos para uma manuteno de renda suficiente para a demanda necessria de despesas da coletoria.

O primeiro coletor a ser nomeado era irmo do prefeito Jos Valadares.
Com a baixa arrecadao de impostos, muitas vezes a cidade ficava sem pagar salrios a professores e outros funcionrios por meses! E chegava ao ponto de serem pagos atravs de coletorias de outras cidades vizinhas. Mas era muito difcil uma transferncia de pagamentos.
Pouca arrecadao motivou vrios coletores a pedirem suas transferncias para cidades maiores.

Relao dos Coletores que trabalharam em Lagoa Santa:
1 Paulo Leite Neves de Carvalho - transferido para Vespasiano
2 Sebastio Edson Neves - transferido para Contagem
3 Elizeu Alves da Silva - transferido para Ribeiro das Neves
4 Geraldo Neves da Silva
- perodo de 1964 a 1966 quando foi transferido para Uberaba
5 Ildeu Viana de Matos - deixou o cargo por falecimento
6 Orlando Sales - perodo de 1967 a 1971 quando foi transferido para a Superintendncia de Belo Horizonte
7 Edson de Matos Cruz Homem -em 1972 foi transferido para a Superintendncia de Belo Horizonte
Em 1972 foram extintas as coletorias no estado. Toda a arrecadao foi transferida para sistemas bancrios.

Espao reservado para fotos do 1, 2 e 3 coletor

Coletores que se destacaram na vida pblica e poltica

Coletor Elizeu Alves da Silva,
Depoisde se aposentar,seguiu a carreira poltica, sendoeleito prefeito da cidade no perodo de 31/03/1975 a 30/01/1977.
Destaques da sua istrao:
- Adquirido em 1976 o primeiro caminho de coleta de lixo. O modelo do veculo era tipo tanque, com parte superior removvel. Assim, foi oficialmente iniciada a coleta de lixo na cidade.
- Na sua gesto foi criada, em 08 de dezembro de 1975, a Comarca de Lagoa Santa, sendo o Presidente do Tribunal de Justia o Desembargador Edsio Fernandes.

- Construiu o primeiro reservatriode gua no alto do bairro Jo, onde o DEMAE LS- "Departamento municipal de gua e esgoto de Lagoa Santa"- eraresponsvel pela captao e distribuio de gua, sendo diretor o ex-prefeitoRaimundo Salomo.
- Teve empenho importante na retificao do mapa geogrfico feito pelo IGA -Instituto Geocincia Aplicada - na dcada de 80 que atendeu a solicitao poltica do prefeito de Vespasiano para deslocar a linha de divisa entre os municpios bem prximo Vila dos Civis da PAMA_LS. Foi baseado na clusula de "guas e vertentes" do documento onde o municpio de Lagoa Santa cedia para Vespasiano a rea da fazenda pertencente ao prefeito Sebastio Fernandes .
Mesmo a cidade perdendo toda a encosta, onde foi construdo o conjunto habitacional Morro Alto, o ex-prefeito Elizeu conseguiu negociar com o IBGE nova RETIFICAO, com novo traado, dividindo o Bairro Vista Alegre ao meio.
Por negligncia e irresponsabilidade poltica a cidade j perdeu 25% de seu territrio aps sua emancipao.

Coletor Orlando Sales
Funcionrio publico de careira, casado com Iracema Salomo Sales, filha do comerciante rabe Jose Salomo Filho.
Iniciou seus trabalhos na coletoria no ano de 1956, onde ocupou os cargos de auxiliar, sub-chefe e coletor de Lagoa Santa.
Sempre foi reconhecidopelos funcionrios estaduais, em especial pelas professoras, pelo apoio dado classe, e pelo comrcio varejista e atacadista. Estava sempre disposio da comunidade para resolver problemas e solicitaes junto s secretarias estaduais.
Foi vereador em 1952 pelo partido PSD, do Governador e Presidente Juscelino Kubitschek. Tambm sempre esteve presente nas campanhas polticas. Foi amigo e compadre do saudoso prefeito Lindouro Avelar.
Suas amizades eo prestgio poltico foram alm de Lagoa Santa, destacando os amigos fieis como Ex-Presidente Juscelino Kubitschek, o deputado estadual Renato Azeredo, o deputado federal Ovdio de Abreu, oGov. Israel Pinheiro e Jose Maria Alkimin. Com este leque de amigos polticos importantes tinha livreo ao palcio da Liberdade e s Secretarias.
A amizade e confiana que Juscelino tinha por Orlando Sales era to grande que, nos dias que antecederam sua fuga para o exlio poltico, ficou abrigado em Lagoa Santa por poucos dias, na casa campo do seu aliado deputado federal Ovdio de Abreu, e somente duas pessoas da cidade tiveram contato com ele, Orlando Sales e dona Nin de Pago - assim carinhosamente chamada por ns.

Implantao dos conjuntos habitacionais Vila Maria, Bela Vista e Ovdio Guerra
No auge do BNH - Banco Nacional de Habitao, na dcada de 1970, conseguiu montar trs cooperativas junto s instituies credenciadas INOCOOP MG E INOCOOP CENTRAB. Negociou os terrenos com os proprietrios, fazendeiro Accio de Paula e o empresrioManoel Pavo (empreendedor do bairro Lundceia).
Estes conjuntos habitacionais so modelos de sucesso do empreendimento devido escolha dos cooperados, localizao privilegiada e numero mximo de 250 unidades por conjunto.
Deve-se lembrar tambm o apoio tcnico e istrativo que recebeu do seu genro economista Lucio dos Santos Costa, casado com Oflia Maria Sales, que trabalhava no BNH e do seu filho engenheiro Demstenes de Sales.

Os coletores eram grandes amigos, caar arinhos, bater um papo na farmcia do Lilu e viajar eram os hobs favoritos.

O progresso chegou nas regies norte e oeste da cidade com a implantao dos conjuntos habitacionais da Vila Maria, Bela Vista e Ovdio Guerra


Constrangimento politico
- Em virtude da aposentadoria do Geraldo Neves, o Sub chefe da coletoria Sr. Orlando Sales ou a ocupar interinamente a chefia da coletoria de Lagoa Santa e tendo como seu auxiliar o Sr. Iildeu Viana de Matos, casado com a professora dona Reparata, sobrinha do ex prefeito Lindouro Avelar.
Causou grande surpresa para toda a comunidade e meios polticos de Lagoa Santa a publicao do ato 42170/68 pela Secretaria da Fazenda e liberada pelo vice-governador designando o auxiliar o Sr. Iildeu Viana de Matos para a chefia da coletoria em substituio ao coletor Orlando Sales transferindo-o para a chefia da coletoria da cidade de Vespasiano.
Houve grande movimento para a permanncia de Orlando Sales na direo da coletoria, com abaixo assinados dos funcionrios pblicos, cartas de polticos influentes como Israel Pinheiro Filho, prefeito Joo Daher, deputado Guilherme Machado, Deputado Demerval Pimenta, mesmo assim foi mantida deciso do secretrio da fazenda.


Fontes:
Edson de Matos Cruz Homem e esposa Elizete vila
Jose Julio Alves - filho do coletor Geraldo Neves da Silva
Demstenes de Sales - filho do coletor Orlando Sales
Marlene Luzia Viana
Diva de Paula
Secretaria de Estado de Fazenda - MG.
Produo e ilustrao : lagoasanta-br.informativomineiro.com
fotos - arquivos da pagina e pesquisas
C olaborao: Adv. Elton Ornelas Caldas e Ruth Maria de Sales
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16)Preliminares: A importncia da " Imigrao rabe".
Imigrantes Srios e Libaneses chegam a Lagoa Santa e conseguem por muitos anos o domnio do comercio local.
Para melhor entender a importancia da colnia rabe, para melhor ilustrao mostramos no mapa abaixo a localizao de suas residncias e comercio.
Antes de descrever as famlias de descendncia rabe que escolheram lagoa Santa para morar, vamos mostrar as motivaes que causaram suas imigraes para o brasil.Todos trouxeram na bagagem muita vontade de trabalhar e sonhos de riqueza. Vieram aqui estabelecer suas residncias, suas lojas e sua segunda terra natal.

Motivao da imigrao Arabe para o Brasil.
-A Imigrao rabe no Brasil comeou por volta do seculo XIX e a maioria vinha do Imprio Turco-Otomano, os primeiros imigrantes deixaram seu pas de origem pressionados pelo governo turco, at o incio do sculo XX.
A regio que rene hoje pases como Sria, Lbano e Palestina. “Por isso os rabes eram conhecidos aqui como turcos”.
A maioria eram srios e libaneses, antes do ano de 1943 srio-libaneses, ocupavam regio da Sria e Lbano que era um s pas.
A maioria dos nossos imigrantes vinha de aldeias agropecurias do Lbano e da Sria.
-Por volta dos anos de 1877 e 1887, a Siria_Libano recebeu a visita do ento Imperador do Brasil, D. Pedro II, que visitou Damasco, o Egito , Beirute e Jerusalm. O imperador notou a situao do povo e seu sofrimento e convidou a populao a imigrar para o Brasil para trabalho em novas oportunidades de vida e tambm para contribuir com o desenvolvimento do Pas. Quando esteve em Damasco comps um poema sobre esta cidade, afirmando o desejo de que fosse aceito seu convite para imigrar ao Brasil.
D. Pedro II mostrou-se fascinado pela cultura local e pela cordialidade do povo rabe. fez o convite para que os arabes imigrassem ao Brasil.


Partidas, embarque nos Portos
-A viagem para a Amrica tinha como pontos de partida os portos de Beirute e Trpoli. Por meio de agncias de navegao sas, italianas ou gregas, dirigiram-se para outros portos do Mediterrneo como Gnova, na Itlia, onde s vezes esperavam meses por uma conexo que os levassem para o Atlntico Norte ou Sul (Rio, Santos ou Buenos Aires).
O Brasil era um pas quase desconhecido no mundo rabe. Os imigrantes apenas sabiam que estavam indo para a Amrica e, por muitas vezes, imaginavam estarem indo para os Estados Unidos. Ao chegar ao Brasil, muitos rabes se chocaram ao descobrir que estavam, de fato, aportando na Amrica do Sul. Muitos sentiam enganados pelas companhias de navegao. Afinal, explicavam, tudo era Amrica.

Calcula-se que, at o ano de 1900, chegaram ao Brasil 5.400 rabes. Cresceu muito a Imigrao em direo ao Brasil, no ano de 1920 j viviam no Pas pouco mais de 50 mil rabes.

Integrao dentro da sociedade brasileira

Os rabes foram um dos grupos de imigrantes que menos sofreram para se adaptar ao Brasil. Em sua maioria rabes-cristos, os imigrantes no encontraram uma realidade religiosa divergente. Alm disso, encontraram no Brasil uma sociedade extremamente miscigenada, acolhedora e acostumada com a diversidade tnica.
Os rabes, agarrados ao costume da preservao familiar, formaram famlias enormes por todo o Brasil, incluindo-se casamentos dentro da colnia rabe e, tambm, diversos com no-rabes.

Atualmente milhes de brasileiros so descendentes de rabes, devido a esse forte costume de possuir famlias numerosas.

Estimativas do IBGE,
Referendadas pela Liga rabe, o Brasil possui a maior colnia rabe fora de seus pases de origem. Estima-se que vivam no Brasil em torno de 15 milhes de rabes, alguns pesquisadores apontam nmeros da ordem de 20 milhes. Nmeros substanciais, dado que a populao do Lbano atualmente de 4 milhes e da Sria de 19 milhes.


Culinaria
Os imigrantes srios e libaneses trouxeram tambm sua cozinha. E a difundiram to bem entre ns que, atualmente, quibes, esfihas e coalhadas fazem parte do cotidiano alimentar dos brasileiros. A lentilha e o gro de bico so quase to comuns quanto o feijo e o arroz. As especiarias tornaram-se indispensveis. No h prato brasileiro sem pimenta, coentro, alho, cominho, cravo e canela.
Alguns exemplos de palavras rabes incorporadas ao vocabulrio brasileiro: alface, almanaque, alfaiate, bazar, mascate, almofada, alcaide, arroz, acar e alfombra.

Religio
Os rabes que imigraram ao Brasil eram, em sua grande maioria, pertencentes a igrejas crists, sendo a maioria dos libaneses catlicos maronitas. Chegados ao Brasil, rapidamente se associavam Igreja Catlica.

Negcios
Em todo o Brasil eles se tornaram conhecidos como "homens de negcios".
So os filhos e netos de imigrantes que levam adiante centenas de lojas e indstrias, hoje esto tambm no setor de servios, na poltica e na sade.

Todos estes eventos levaram a um grande nmero de habitantes da regio da Grande Sria e Lbano a migrarem para as Amricas, em especial para Lagoa Santa. Trouxeram na bagagem muita vontade de trabalhar e sonhos de riqueza. Vieram para aqui estabelecer suas residncias, suas lojas, muita vontade de desbravar o pas que na sua ptria era descrito como o paraso do trabalho, a terra das oportunidades.
Preliminares: Eng. Demstenes de Sales, neto de Jos Salomo Filho
fontes: Enciclopdia Wikipdia, colnia rabe do Rio de janeiro,
Levantamento de dados, arquivos, imagens: lagoasanta-br.informativomineiro.com

Estas famlias que moraram aqui por muitos anos, de origem Sria Libanesa, sendo algumas expostas nas fotos abaixo sero personagem do nosso prximo capitulo porque fazem parte da nossa histria.
Elias Alcici e esposa Dona Saaid
comerciante
Moraram:Rua conde Dolabela 30 - centro

Jos Salomo Filho e esposa Sofia Alcici Salomo
Comerciante e atacadista
Moraram: Pa. M F. Peixoto (Pca do Lindouro )

Jos Nassif
Comerciante
Morou: Rua Pinto Alves - centro
Jorge Alcici - casado com dona Marta Salomo
comerciante
Pa. Dr. Lund
Alexandre Alcici esposa Baduia
Comerciante
Local: Rua Baro do Rio Branco
Famlia de Elias Alcici e esposa Dona Saaid
Local: Residencia no Libano, antes de embarcar para Lagoa Santa

16)Segunda parte - O sucesso da Imigrao rabe para lagoa Santa
1888 - ano em que foi iniciada a imigrao rabe para Lagoa Santa
-Jorge Nassif Daher, libans, j h muito conhecia a nao brasileira e tambm Lagoa Santa, ocupava alto “Posto” na marinha internacional. Chegou alm mar. Era dado valorizao de cincias naturais.
Conheceu Lagoa Santa pela fama dos estudos do dinamarqus e as descries de ancestrais indicam ter ficado fascinado pela regio de Lagoa Santa.
Concluiu, que “Aqui era, sim, um lugar bom para recomear uma vida em convvio de paz”.
Conhecendo o mundo como inspetor de Portos Internacionais convenceu a todos a trocar ricas terras de campos de oliveiras, em troca de melhor viver.
A regio estava sempre revolta com guerras ideolgicas.
Alguns imigrantes procuravam regio de gua e dirigiram-se para a regio da Serra do Cip. Foram recebidos com receio, pois poderiam concorrer com a Companhia “Mascarenhas”.
Foi com a engenhosidade desta gente que a companhia Mascarenhas ou a ser movida a eletricidade na regio do Cip.
Outras empresas os olhavam como concorrentes mais hbeis e foram hostis.
Assim resolveram se estabelecer em Lagoa Santa.
Aqui foram muito bem recebidos por toda a comunidade.
Ocorreram simpatias recprocas, perceberam naquele povo de “escritas diferenciadas” possibilidades de grandes progressos para a regio.
Muitos, porm, se estabeleceram na capital e cidades vizinhas: Vespasiano, Pedro Leopoldo, Santa Luzia, So Vicente e Baldim.
Mas aram antes por Lagoa Santa.
Cada qual se estabelecia em determinado tipo de comrcio tais como “VENDAS” ou “EMPRIOS”, pequenos armazns, como eram denominadas na poca.
H de se recordar a imensa amizade que uniu Messias, o vereador, aos novos moradores.
Contava D. Albina, esposa do poltico Messias, que Elias Alcici e famlia, aps o desembarque no Brasil, chegou at o povoado de Lagoa Santa na companhia do conterrneo j residente, Alexandre Alcici.
Seu filho Jorge Alcici, comerciante de tecidos, foi o terceiro prefeito de descendncia rabe a governar Lagoa Santa nos perodos de:
Primeiro mandato de 31/01/1971 a 30/01/1972 e de 31/01/72 a 30/03/1975
Segundo mandato de 31/01/1977 a 31/01/1982.

Sua loja era variada, com produtos de requinte, como louas finas, peas de toucador (rarssimas). Comenta-se que havia influncia do marinheiro, pois no havia por perto, incluindo a capital, tais produtos.
Outros “patrcios”, como era a forma que se tratavam socialmente, exibiam lojas de comestveis, adaptados s exigncias brasileira e mineira.
A culinria em suas residncias, a qual perdura, era diferente do que vendiam; conservavam o sabor de suas origens, base de azeites sofisticados, gro de bico, doces folhados, carne “incrementada com trigo”, gergelins, quibe, especiarias e folhas de tempero exticos.
Atualmente a apreciada comida “RABE”, que acompanhou a histria de povoado at categoria de cidade, perdura ainda hoje.
Sobrenomes que se destacam na cincia, artes, poltica, comrcio e todos os segmentos: NASSIF, DAGHER, SALOMO, DAHER, ALCICI, HISSA, MANSUR.


-Pedro Salomo casado com Aarachid Salomo construiu o primeiro prdio de trs andares na praa Dr. Lund, que abrigava o famoso “Big Bar”, os nostlgicos picols, anos 50 e o Palace Hotel. -As linhas de nibus que faziam o trecho de Lagoa Santa a Belo Horizonte com os nomes “Empresa So Jorge” de Miguel Antonio Salomo e “Empresa Nossa Senhora da Sade” de Jos Antonio Salomo “Baro“.
-A famosa “venda” do Sr. Jos Nassif onde se encontrava tudo o que se precisava
-O primeiro comrcio Atacadista do povoado foi de Jos Salomo Filho, respeitosamente denominado, “Z CANGALHA”, apelido que ganhou devido ao fato de que muitas vezes entregava mercadorias transportadas dentro de uma mala pendurada com alas em sua costa.
Com muita dedicao, em poucos anos adquiriu uma frota de caminhes, dirigidos pelos seus filhos, atendendo aos clientes das cidades localizadas na rota da Serra do Cip, chegando at Santa Maria do Suaui e regio, que erroneamente naquela poca era considerada ZONA DA MATA”.
Era possivelmente o homem mais rico da cidade naquela poca! Os caminhes retornavam com madeiras para a construo civil, laticnios “queijos e manteigas”, banhas de porco e parte desta mercadoria seguia rumo ao mercado de So Paulo. Vendia tambm gasolina e querosene.

-A famlia de Sr. Alexandre Moiss Alcici e esposa Badavia Alcici vieram do Lbano com seus filhos Moiss Alcici e Berros Alcici. Fixaram residncia e loja na Pa. Mal. Floriano Peixoto.
Em Lagoa Santa nasceram os filhos Farid Alcici (j falecido) esposo de Helena Salomo Alcici, Elci Alcici e Rauinha Alcici.

- Miguel Antonio Salomo, morador na praa Dr. Lund por muitos anos, teve a concesso do transporte coletivo intermunicipal, transportando usurios de Lagoa Santa a Belo Horizonte e Vespasiano a Belo Horizonte.
Empresa puramente familiar, com o nome de Viao So Jorge, onde as tarefas e istrao eram divididas com os filhos. Lembramos que o ultimo filho homem ainda vivo, o saudoso Vicentino Miguel Salomo, mantinha a mesma atividade do Pai, o ramo de transporte coletivo, faleceu no dia 07 de maro de 2010 quando ns redigamos esta matria.

-No podemos deixar de mencionar a famlia de Dona Maria Daher, destacando seu filho Dr. Joo Daher, chamado pelos patrcios de Rna; foi o segundo prefeito rabe a comandar Lagoa Santa, no perodo de 31/01/1967 a 26/03/1969 – faleceu em pleno mandato e at hoje considerado um dos prefeitos mais queridos da cidade.
Lembramos tambm das suas filhas: Sucena Daher, D. Milute e o filho Chalita, que, ao visitar o Lbano, conheceu dona Badia, com quem se casou.

- O primeiro cinema da cidade o Cine Lagoa Santa, localizado na Praa Dr. Lund, antiga padaria Tuti Pane, foi mantido por muitos anos pelo srio Sr. Harmed.

Recebiam o jornal “Cedro do Lbano”,quando chegava a hora do noticirio, reuniam-se todos para saberem notcias da terra natal. Tio Jorge j velho voltara ao Lbano, onde trabalhava com ouro. No conseguiu conviver com cultura e civilizao to diferentes.
H de se mencionar a carismtica pessoa de D. Amlia Mansur, esposa de Sr. Jos Nassif, tambm recentemente chegada do Lbano, cuja me, D. Ceclia Salomo Mansur mandara buscar.
Ainda que se considere a formal importncia do parque industrial, foi sem dvida a “imigrao rabe” a alavanca que moveu o comrcio de Lagoa Santa e que perdura at hoje!
Curioso saber que tanta era a afeio na poca ao vereador Messias que a denominada Rua Pinto Alves foi um ato de afetividade do filho de Jos Nassif, Sr. NASSIF SALOMO DAGHER. O nome desta “AGEM” foi uma homenagem famlia: RUA PINTO ALVES.
Foi o terceiro logradouro pblico a receber como homenagem o nome de uma pessoa da cidade, gesto apoiado pelo povo!
A princpio, os patrcios eram muito unidos e mantinham o hbito de um ajudarem uns aos outros financeiramente.
Alguns sobrenomes coincidem, mas no so parentes entre si. H duas famlias “ALCICI”, mas sem parentesco.
Pesquisas revelam que o sobrenome “Issa” tem como significado ”JESUS”. Tal famlia teve influncia na citada imigrao, principalmente no relacionamento com a famlia do comerciante Jos Nassif e com a famlia do atacadista Jos Salomo Filho.

- O primo Raimundo Salomo, como carinhosamente chamava seus conterrneos, foi o primeiro prefeito rabe de Lagoa Santa, ocupando o cargo em 1948, em substituio ao prefeito Aloizio Barbosa.
Tambm tinha uma grande viso em finanas; foi atravs do Sr. Raimundo Salomo que ocorreu a instalao do primeiro sistema bancrio”PARTICULAR” na cidade. Ativou negcios na agricultura e no comrcio.


Fontes:
Arquivo pblico mineiro.
Antonio Salomo Nassif (Nico Nassif).
Albina Luiza de Jesus
Amalim Correa Nassif.
Ceclia Salomo de Abreu
Vitoria Salomo Farias
Helena Salomo Alcici
Demstenes de Sales

Produo, correo de texto e ilustrao : lagoasanta-br.informativomineiro.com - Demstenes de Sales
colaborao: Adv. Cristina Maria de Sales
Para enriquecer mais a nossa histria envie fotos, criticas, comentrios e complementao de texto.
e-mail: [email protected]
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15)Padre Librio, nascido em Lagoa Santa em 1884 morou aqui at os 18 anos, mudando-se para Mateus Leme onde ficou por quatro anos. Apesar de ainda no ter sido declarado santo oficialmente pelo Vaticano, Padre Librio tem sua santidade reconhecida no corao do povo.
LAGOA SANTA
Nasce um menino LIBRIO RODRIGUES MOREIRA que mais tarde se tornaria um santo canonizado.
De famlia que conheceu o extremo da humildade, pela falta de condies
matriculou-se no Grupo Escolar Dr. Lund, onde demonstrou sua exuberante piedade, que por tal foi dirigido ao seminrio.
Prestou servios religiosos nas cidades de Divinpolis, Par de Minas , Leandro Ferreira, onde deixou uma histria de muitos milagres.
Tais locais reconhecem os valores de Padre Librio .
Lagoa santa no participa deste processo de canonizao.
Sua moradia foi demolida por desconhecimento do valor de sua memria. Nasceu no Bairro Francisco Pereira.
Sua casa muito pobre descrita por vizinhos que a conheceram .
Casinha com uma porta e duas janelas. Na entrada junto porta uma pedra grande formando um degrau. Paredes pintadas com cal e janelas em madeira sem pintura. Comentam os que a conheceram que era de cho batido. Nasceu tal personalicade de rgida respeitabilidade, em moradia Rua Jos Maria de Carvalho, esquina com a Rua da Varzea, atualmente Conde Dolabela.


Milagres j foram apurados e a canonizao est em adiantado processo no Vaticano.
Nas cidades onde prestou servios religiosos, a comunidade se entusiasma com a canonizao. Pouco lembrado e comentado na terra onde nasceu. Terra onde foi criado: Quando ainda era arraial ou povoado: Lagoa Santa.
Crescem em outras cidades movimentos em prol de sua canonizao. Muito comentado por fieis que participaram de sua vida religiosa. H um livro que conta agens de sua vida, seus milagres e sua canonizao.
Seu nome deveras respeitado. Em Lagoa Santa acanhadamente conhecido e comentado.
De sua ltima visita em Lagoa Santa, foi recebido na residncia do casal Jos Sebastio Viana (Z ferro) eCarmosina Fernandes Afonso.
Fontes: Maria Jos de carvalho-(D. ZEZ)-
Albina Luiza de Jesus( Machado Pinto Alves)
Carmosina Fernandes Afonso
“UM POVO QUE NO VALORIZA SUA HISTRIA UM POVO SEM MEMRIA. UM POVO SEM MEMRIA E SEM HISTRIA UM POVO QUE NO EXISTE.”

Produo, correo de texto e ilustrao : lagoasanta-br.informativomineiro.com


Apesar de ainda no ter sido declarado santo oficialmente pelo Vaticano, Padre Librio, tem sua santidade reconhecida no corao do povo. Muitos so os relatos de pessoas que conseguiram graas atravs de suas oraes ou posterior a sua morte, por meio de pedidos Deus, com sua intercesso.

J foram publicados muitos milagres atribudos ao Padre Librio ao longo dos anos. Vale ressaltar que isto no ocorreu apenas depois que o mesmo faleceu. Nos ltimos anos de sua vida em Par de Minas, ele foi proibido de celebrar missas em igrejas, mas recebeu autorizao do bispo da Diocese de Divinpolis para celebrar em sua prpria casa todos os dias, alm de aspergir gua e dar bnos. Mesmo com tantos relatos afirmando que os milagres aconteciam por seu intermdio, Padre Librio aos 93 anos dizia que no fazia milagres, apenas rezava e abenoava as pessoas.

Isto pode ser comprovado em matria publicada pelo Jornal Independente, que circulou em Par de Minas no dia 11 abril de 1977, com o nmero 835, edio de 04 pginas que custava Cr$2,00 (Dois cruzeiros). Este jornal estava em seu ano 18, tendo sido fundado em 1959 com o registro de Patente Federal 309.136.

O exemplar utilizado na pesquisa faz parte do acervo do Museu do Padre Librio, em Leandro Ferreira, cidade escolhida para o sepultamento do santo padre.

Naquela edio, o Jornal Independente destacava: “Milagres de um padre de 93 anos. Com a simplicidade e humildade que lhe so peculiares em 61 anos de sacerdcio, o padre Librio Rodrigues Ferreira, um velhinho de 93 anos de idade, e t atraindo centenas de fiis em sua casa. Proibido de rezar missa ou dar bnos em igrejas, foi autorizado a utilizar sua residncia tambm humilde, para atender os devotos. Magro, de rosto anguloso, bastante marcado pelas rugas do tempo, est sendo apontado como um santo pela populao.

Ao benzer gua, objetos, roupas e alimentos tm conseguido realizar milagres s atribudos s pessoas dotadas de um poder espiritual supremo, como peregrino que foi desde sua ordenao em 1916”.

Na mesma edio o jornal acrescentava outros fatos e falas do santo padre:

“Padre Librio apenas benze a gua e o milagre realiza. Para o padre Librio, um velho magro de rosto anguloso bastante marcado por rugas de olhos que lembram os traos dos orientais, pois raramente se abrem, cabelos ralos e atualmente brancos, esta afluncia dos fiis j se tornou um elemento comum nos seus 61 anos de sacerdcio. Nascido em Lagoa Santa em 1884 morou l at os 18 anos, mudando-se para Mateus Leme onde ficou por quatro anos.

Em 1906, chegava a Mariana para estudar no seminrio ordenando-se em 1916. Comea a sua vida de peregrinaes e caridade. Foi coadjutor em Pitangui durante oito anos. Depois foi vigrio em Pequi por cinco, em Varginha por 10 e Nova Serrana por sete anos e Leandro Ferreira por 19. Finalmente em Par de Minas, onde j no Capelo, nem vigrio, celebrando missa em sua prpria casa com ordem do bispo de Divinpolis, a cuja diocese pertence.

“s vezes vou a Divinpolis, onde descanso na Vila So Vicente de Paula, outras vezes vou a Belo Horizonte”, diz o padre, mas j faz bastante tempo que no viaja, pois est muito velho, cansado e doente, apesar de insistir em celebrar missa todos os dias.

Tereza de Freitas, criada por ele desde os nove anos, pois seu pai era sacristo dele, fala sobre o Padre Librio: “muita gente tem alcanado graa por seu intermdio. Sua vida foi sempre humilde e de caridade. Nunca teve nada seu, nunca se importou em ganhar nada.

Tudo que tem, est casa e o que tem nela foi o povo quem deu. E [...] ajuda, dando-lhe donativos para se manter. Vem gente de todo o lugar para falar e pedir graa ao Padre Librio, at Braslia, So Paulo e Rio”.

A missa uma celebrao rpida, pois o padre j no consegue ler muito bem, devido a idade avanada, sendo ajudado por um dicono, que lhe indica as partes da missa e o que deve ler. Ao final h a beno das guas, quando conclama o povo a erguer todos os objetos que recebero as bnos. Surgem alimentos, pacotes de sal, farinha, pes e at quadro de santos. Com um tubo desodorante spray ele borrifa gua nos mais prximos e a nsia para receber um pingo de gua que cai de suas mos nesse momento grande, com todos se comprimindo mais, a fim de chegar mais perto. Aps as bnos se retira para o quarto e a porta trancada pois o povo insiste em permanecer l para falar lhe pessoalmente.

_ “Padre Librio o senhor tem feito muitos milagres? “Eu no fao milagres, eu s abeno as pessoas. preciso rezar muito agora na quaresma n? Minha vida no tem nada, a gente no pode lembrar de tudo. Vou fazer 93 anos dia 30 de junho. Se j celebrei em Belo Horizonte? Em muitas igrejas de l. Eu tenho que celebrar missa em casa n? No tenho mais igreja, nem parquia, nem nada. O bispo mandou-me celebrar aqui, porque o povo pede. Mas eu no curo no, eu s rezo e peo para Deus as graas que me pedem”.

Enfermo, Padre Librio faleceu em Divinpolis no dia 21 de dezembro 1980, foi velado em Par de Minas e sepultado em Leandro Ferreira dia 22 de dezembro de 1980. Mas esta outra histria.

Projeto Resgate Histrico: Alarcio Delfino, Geraldo Rodrigues, Joandre Oliveira Melo. Contato: [email protected]
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14) MESSIAS PINTO ALVES morre aps acidente com a exploso de um tubo de ensaio atingindo seu rosto.
"Tenho dez horas de vida!" Radicalmente ado este tempo por ele mesmo calculado, morre, cercado dos mais eminentes mdicos de cidades vizinhas e da capital e amigos.
Lagoa Santa desmembra de Santa Luzia e torna-se cidade.
Lagoa santa
1938: Lagoa Santa perde um de seus filhos mais dedicados e torna-se cidade.
Morre precocemente o filho do poltico que mudara a face do povoado. O escrivo Elmon Pinto Alves.
Messias Pinto Alves se detm em sua angustia e toda a famlia “PINTO ALVES” cercada pelo duro golpe.

O vereador sente por demais a morte do filho amado, e procura refgio no silncio e pouco convvio. Perde em muito o interesse pelas aes polticas.
Mas o povo continua a procur-lo. Em todos os aspectos.
Convidou um farmacutico portador de diploma para substitu-lo, mas no se deram bem por motivos de interpretaes de receiturio.
Metodologia diferente de trabalho aliada a modificao de frmulas, por trocas de componentes qumicos.
Sentiu-se trado.
Dera tanto apoio a tal pessoa.

Evitou comentrios. Afastaram-se. Mas no ficaram inimigos. O profissional continuou na cidade.
Reiniciou algumas atividades em farmcia a pedido de amigos que confiavam nele.
Em determinado dia, um de seus correligionrios o encontra em seu laboratrio onde manipulava uma frmula muito sria.

E sem o devido recato, conta-lhe uma desastrosa histria de largo assunto “politiqueiro”.
Cansado e desistente de “fofocas polticas”, o tubo de ensaio explode em seu rosto. Foi fatal. Ainda que imediatamente mdicos, amigos e iradores se inteirasse desta ocorrncia nada se podia fazer.
Muito o vereador entendia de reaes qumicas.
E exclamou: ( segundo sua esposa dona Albina e filhos) tenho dez horas de vida! E radicalmente ado este tempo por ele mesmo calculado, cercado dos mais eminentes mdicos de cidades vizinhas e da capital e amigos, “MESSIAS PINTO ALVES,”deixava o mundo dos vivos.
Ratificava a saga de Lagoa Santa na histria da regio do Rio das Velhas, onde por dezenas de anos (toda a poca da ditadura de Getlio Vargas no poder ) dedicara sua vida.
Ocorreu uma comoo social.
Era muito novo em idade, e Lagoa Santa devia tudo o que conquistara quele homem.
Comenta-se que cerca de mil pessoas do povoado e adjacncias tenha prestigiado o sepultamento.

EM SEU TMULO O POVO DEDICOU A INSCRIO: ”AO BENEMRITO MESSIAS PINTO ALVES A HOMENAGEM DO POVO DE LAGOA SANTA.
Nenhum de seus amigos e correligionrios manifestou a vontade de substitu-lo.
Demonstravam demais a dor de perd-lo.
Entre a famlias que lhe eram dedicados h de se lembrar os corajosos “MARIMBEIRO”.
Muitos opositores insinuavam que os mesmos obedeciam ao vereador com tanta fidelidade que seriam capazes de “qualquer” atitude a mando do mesmo.
Nunca se registrou nenhum fato que justificasse tal comentrio com conseqncia desastrosa.
E ao morrer inscreve Lagoa Santa muito mais nas mos da histria: Lagoa Santa no poderia ficar
acfala.



SOLUO: Emancipar o povoado.

Ano de 1938 LAGOA SANTA (desmembramento da comarca de Santa Luzia pelo decreto lei nmero 148 de 17 de dezembro) se emancipa e desmembra de Santa Luzia - Transforma-se em cidade: CIDADE de “LAGOA SANTA.”
Mas ainda totalmente dependente de Santa Luzia pela Comarca DO “RIO das VELHAS.”
Iniciaram mudanas necessrias, entre elas a mais importante :nomear imediatamente um prefeito para o ex povoado. E, concernente a tal, todas as organizaes necessrias ao conjunto de uma estrutura de prefeitura.
LAGOA SANTA, foi criada pelo decreto 17 de dezembro de 1938, quando ou de arraial (povoado ) de Santa Luzia, Comarca do Rio das Velhas , provncia de MINAS GERAIS.( termos de poca).
Minas Gerais tem como governador Benedito Valadares.
O mesmo, tendo em vista a emancipao nomeia o primeiro prefeito com respectiva responsabilidade uma vez que desaparece o cargo eleito de vereador do Rio das Velhas.
Nenhum lagoasantense, foi consultado.
Os amigos de Messias no aceitaram uma disputa desleal. . Lagoa Santa ci em mos de pessoa pouco conhecida de sua vida simples.
Segundo a histria , nada consta que tal prefeito tenha mostrado qualquer trabalho que pudesse ser lembrado como melhoramento para o ex povoado. Atual cidade. Com uma significante diferena: Antes para um eleito, e colaboradores voluntrios. Idealismo.
FAMLIAS: Manoel de Paula Pereira de Carvalho, Francisco Rodrigues Gomes, Dolabela Portela, Tristo Mariano, Antonio Fernandes, Lindolfo Viana, famlia Severiano, Freitas , Gonalves, Ferreira, Batista Machado, Sabino, Moura, Cadete, Rezende, amigos do vereador, aceitam continuar em cargos relevantes. Eram sobretudo filhos de Lagoa Santa! Ocupavam cargos delegados de polcia, juzes de paz, inspetores escolares,( e membros de associaes religiosas).
Muito Lagoa Santa deve a estas pessoas e suas famlias. Mas nenhum assimilou qualquer cargo eleitoreiro.
Familia de imigrantes s muito mais tarde tornaram-se polticos. Contudo se mostraram progressos no comrcio e empresas.
fonte: Marlene Luzia Viana, profesora, pedagoga, diretora escolar, escritora, artista plstica, ex presidente do “Lions Club”de Lagoa Santa.
D. ZEZ famlia Santos e Carvalho, carinhosamente conhecida como “CALABOUCA” Francisco Pereira. Lagoa Santa.
Produo, correo de texto e ilustrao : lagoasanta-br.informativomineiro.com
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13) ,A importncia do municpio de ter um cartrio,
H de se lembrar que Lagoa Santa, permaneceu por grande tempo sem registros de nenhum porte! Alguns atravs da igreja, pendente a permanncia de um religioso . Nem sempre havia esta autoridade em um povoado. (ou arraial).
A importancia do municipio de ter um cartorio,
Atravs do sistema de registros pblicos tem-se a segurana jurdica de todos os cidados, a segurana dos diversos atos praticados e dos diversos fatos jurdicos que acometem s pessoas ao longo de suas vidas. Vejam, por exemplo, o servio de registro civil das pessoas naturais. Neste servio so registrados os atos e fatos jurdicos mais importantes na vida da pessoa, como o nascimento, a emancipao, o casamento, a separao, o divrcio, a interdio daqueles que, por qualquer motivo, perderam a capacidade de discernimento, e a morte.
H de se lembrar que Lagoa Santa, permaneceu por grande tempo sem registros de nenhum porte!
Alguns atravs da igreja, pendente a permanncia de um religioso. Nem sempre havia esta autoridade em um povoado. (ou arraial).
Muitos, portanto esquecidos!
1888: instalado o registro civil no Brasil.
Lagoa Santa tem seu prprio cartrio.
Os dois primeiros responsveis por cartrios
Joo de Freitas Caldas 1888.
Joo Batista Gonalves Couto 19000 a 1903. Jos,Amrico Fonseca Coutinho at 1933, clculo aproximado), substitudo por Elmon Pinto Alves,( filho de Messias Pinto Alves).
1933: O tabelio concursado Paulo Ferreira da Costa, genro de Messias Pinto Alves
Interinamente exerceu o cargo Jos de Paula, que se graduou-se em engenharia e ocupou alto cargo na “Light”, S. Paulo, O tabelio de Lagoa Santa ou a ser Otvio Coelho Magalhes.

Um nico cartrio tratava de todos os assuntos registros. Eram averbados em Santa Luzia devido a dependncia dessa cidade, mesmo j emancipada.
Necessitava de uma comarca.
ano de 1978: Uma vez estabelecida a comarca com seus respectivos juzes e promotores, os cartrios trataram de seus assuntos especficos. O Cartrio Camilo, de notas, registros, bitos, protestos , assuntos extra judiciais ficaram ao encargo do Tabelio Ernany Camilo.
O cartrio de Registro de imveis , Cartrio Ferreira da Costa, dirigido por Otvio Coelho Magalhes.
E o cartrio de assuntos eleitorais , ligado ao frum local sob a responsabilidade de um juiz sediado na Comarca.
HISTORICIDADE:
Primeiro Certido ou Assento de registro de nacimento: Euclides da Costa Viana.
... nascido em 02 de janeiro de 1889... filho legitimo de Joo da Costa Viana e sua mulher dona Ana Aurora de Oliveira
Padrinhos: Daniel Araujo Valle, negociante e sua mulher Maria Araujo Valle... residentes neste arraia...
Foi istrado o sacramento do batizado o Padre Vigrio Jos dias Costa.Lavrado pelo escrivo interino Joo de Freitas Caldas
10 de janeiro de 1889..
Euclides da Costa Viana casou-se com Helena Augusta de Matos em 10 de junho de 1922.. lavrado no livro 03B fls 152 termo 02223-03.
Juiz de paz: Joo da Costa Viana.
Rubrica do livro: Joaquim Rodrigues Gomes ( delegado fiscal conforme poca
Primeiro bito : Arlindo Seuves, menor declarado por Odorico Seuves.
Primeiro casamento: Idalina Mariana . declarao de casamento ocorrido em religiosidade,
Com finalidade de averbao civil.(no se registrou o nome do marido.) o casamento ocorrera muito antes de 1889.
Cartrio Ferreira da Costa:: Otvio Coelho Magalhes:

Primeiro registro de imvel:
Nossos livros de registros religiosos se encontram na” Cria Metropolitana”, onde o o fcil. L se encontram toda a nossa histria de registros “possveis” quando a igreja era a nica fonte, desses registros . Alguns livros muito danificados pala ao do tempo, e, cupim. Pesquisas revelaram que tais livro foram encaminhados Cria para maior proteo do acervo, pois a no havia segurana para guard-los. Pginas e pginas perdidas!
UM POVO QUE NO VALORIZA SUA MEMRIA UM POVO QUE NO TEM HISTRIA. UM POVO SEM MEMRIA SEM HISTRIA, UM POVO QUE NO EXISTE!

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12) , Ano de 1914: acontece a to esperada inaugurao do Grupo Escolar Dr. Lund. Enfim, h uma escola digna em Lagoa Santa. Mritos a quem lutou por ela, quer de forma direta ou indiretamente.
Ano de 1914, a to esperada inaugurao do Grupo Escolar Dr. Lund
O governo de Minas Gerais e toda a comunidade de Lagoa Santa inauguram o Grupo Escolar Dr. Lund.
A populao no se continha de to rara alegria. A esperada inaugurao do necessrio “Grupo Escolar”.
Mesmo os alunos que recebiam aulas de professores idealistas seriam itidos no educandrio. Era destinado a todos os jovens de Lagoa Santa. Todos receberiam um sonhado diploma! Muito amor pela espera. Um grande o para o povoado.
1914 - Solene inaugurao. Toda a populao se manifestou; o povo no teve participao na escolha do nome.
O governador o denominara ”GRUPO ESCOLAR Dr. LUND”, e, a partir de tal deciso, o Largo da Matriz a a ser reconhecido como “PRAA DR. LUND”.
Segundo logradouro pblico a receber nome de pessoa no povoado. Segue texto do “LAGOA SANTA’, (jornal da poca se referindo inaugurao do Grupo Escolar – documento copiado na ntegra)
Com a presena do Cel. Modestino Gonalves, do Deputado Estadual, Antnio Gomes Horta, do
Inspetor Escolar e muitos outros representantes do governo, inaugurou-se o Grupo Escolar desta localidade.



Todos os vastssimos sales do Grupo estavam artisticamente adornados com flores naturais e durante todo esse dia grande massa popular postara-se defronte do festivo prdio.
s 11 horas, precedidos da banda de msica local, ficaram na entrada do salo principal do Grupo Escolar os dois cavaleiros acima referidos, alm dos Srs. Manoel de Paula, inspetor escolar, Messias Pinto, vereador do distrito, Cel. Joaquim Tiburcio, Presidente da Cmara e muitos outros cidados cujos nomes nos escapam a memria.
Neste momento, um grupo de gentis senhoritas, ostentando ricas ‘TOYLETTES’ armavam ala agem dos ilustres personagens.
Dada a palavra a senhorita Marieta Starling, digna professora do grupo escolar, esta salientou o importante melhoramento que acabava de ser dotada Lagoa Santa, elogiando os exmos Srs., Modestino Gonalves, Antonio Horta, Joaquim Tiburcio, Messias Pinto Alves, e a banda de msica Santa Ceclia.
Seguiu com a palavra Dirce Dolabela, expondo seu entusiasmo aos trs mestres dirigentes do municpio que to empenhados se mostraram pela criao do grupo escolar. Agradeceu em frases brilhantes.
Eloqncia a cada referncia das simpticas oradoras, os Cels. Antonio Horta e o distinto amigo Benjamim Alves da Silva.
Depois de erguerem muitas palmas aos governos do Estado e do Municpio, e de belos recitativos pronunciados pelas meninas Georgina Alves, Carmelita, Helena Siuves, Elias Chalita, Menininha, e Luiza, fechou aquela significativa e inesquecvel festividade a leitura da ata que foi por todos assinada.




A filarmnica local, durante toda a festa inaugural do grupo escolar, tocou peas musicais do seu vasto repertrio.

Todos os representantes do Municpio seguiram para o hotel de D. Josefina de Matos Viana, onde lhes foi oferecido um lauto jantar, regado a cerveja. A, tomou novamente a palavra nosso presado amigo Benjamim A. da Silva, que brindou diretora do grupo, Ceclia Dolabela, que respondeu emocionada.
noite, a banda Santa Ceclia, precedida de populares, visitaram a Exma diretora do grupo escolar Dona Ceclia Dolabela, as professoras Dona Marieta Starling, Dona Julia Chalita, Dona Antonieta de Oliveira, e Dona Elce Coutinho.
Devido carncia de espao, deixo de fazer referncia a pormenores desta visita, cujo brilhantismo excedeu a expectativa.
O ‘Lagoa’, (jornal) congratulando com os lagoasantenses por mais “ESTE IMPORTANTE MELHORAMENTO” deu calorosos parabns ao representante do distrito, Messias Pinto, pelo feliz xito com que foi coroado na realizao deste sonho de nossos anteados.


Clique no na figura ao lado, e leia o Registro do Imovel da casa do Lund, adquirida pelo Estado de MG, para a construo do Grupo.
Reflexo histrica: Em nenhum momento foi registrada uma referncia ao antigo morador do antigo prdio: o cientista dinamarqus Peter Lund! Muita festa e nossa histria abandonada!
ENFIM, a a existir uma escola digna em Lagoa Santa. Mritos a quem lutou por ela, quer de forma direta ou indiretamente.
De longe, Albina e Maria Clementina se mostravam felizes. Realizaes da alma.
Dotadas de valores internos que integram a pessoa humana. E, seus filhos seriam sem dvida alunos do educandrio to almejado! No importavam o espetculo! Foram afinal as principais protagonistas desta faanha. Lutaram pelo educandrio. E conseguiram.
No se tem notcias que o governador tenha vindo festa. Mas viera promet-lo. Alegrias da alma!
Fontes: Albina Luisa de Jesus. Aluna de”minha Mestra Cota”e, esposa de Messias Pinto Alves
D. Biinha, Maria da Ascenso Correa (famlia CORREA).
Marlene Luzia Viana (professora, diretora escolar, escritora, descendente do Bandeirante Felipe Rodrigues)
Celma Rodrigues- advogada, diretora pedagoga compositora- filha de Maria Clementina de Jesus. Famlia do Bandeirante descobridor da cidade.
Marlene Luzia Viana- professora, pedagoga, diretora, escritora. Famlia do Bandeirante descobridor da cidade.
Diva de Paula Tolos, professora, diretora, pedagoga. Sobrinha de Messias Pinto Alves
Maria Albano Dolabela (MARIINHA) famlia Dolabela (fazenda das Veredas Lagoinha de Fora)
Maria Helena Dolabela- (por intermdio de Marieta Albano Dolabela) Belo horizonte.

08 de dezembro de 2009 - enviado por Maria Marilda Pinto Correa
Produo, correo de texto e ilustrao : lagoasanta-br.informativomineiro.com
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11) “CONDE DOLABELA”, proprietrio da fazenda S. Sebastio, na localidade de Lagoinha de Fora. Seu nome foi dado a primeira rua a receber um nome de pessoa em Lagoa Santa! E foi o povo quem a denominou! Em homenagem a rua da Vrzea, local de agem da comitiva do Conde Dolabela, sempre era um raro espetculo de pompa que durava horas.
Quem a pela imensa distncia que lembra um nome de monarquia e atravessa toda a Vrzea at atingir a curva que chega na fazenda s margens do Rio das Velhas, est fazendo o mesmo percurso que antes o fazia Alfredo Dolabela, o senhor que recebeu o ttulo de “CONDE DOLABELA”, proprietrio da fazenda S. Sebastio, na localidade de Lagoinha de Fora.
Tornou-se muito rico, com trabalhos de mercantilismo. Mandara construir uma imensa morada s margens do Rio das velhas, extremando com Santa Luzia.
Neste local, mostrou sua viso de homem de negcios, descobrindo uma mina de ouro. A nica fazenda de Lagoa Santa que mostra a opulncia de um verdadeiro proprietrio de casa elegante, tipo rico de ”Brasil Colnia”, embora tenha sido edificada aps a poca colonial.
Teria erguido sete Oratrios (igrejas) elegantes para a Igreja Catlica Apostlica Romana, o que
teve grande influncia em seu ttulo de “Conde”. Em Lagoa Santa registra-se a construo da Igreja de Santo Antonio, no citado distrito. Sem nenhuma opulncia. Muito bem cuidada pelos fiis. Segundo comentrios de parentes seus, era filho exemplar, e tinha alto conceito de famlia. Com suas primeiras economias presenteara sua me com elegante casa muito bem situada em Belo Horizonte. Era muito solcito para com os irmos.
Enquanto enviava o ouro bateado em seus domnios por via do Rio das Velhas, levados por pessoas que lhe prestavam servios de muita confiana, fazia seu trajeto pela Rua da Vrzea. E sua tropa era to expressiva que, quando ava com tantas pessoas e animais, chamava a ateno dos moradores pela demora de sua ocupao na rua. Comentam os antigos moradores que, segundo seus pais, a agem da comitiva do Conde Dolabela era um raro espetculo de pompa que durava horas. Tanto era o que levava para sua viagem e a cena de tal acontecimento, que o povo ficava ansioso pela sua volta.
Todos ficavam frente de suas casas para assistir a agem de to diferente pessoa. Impressionava a imaginao dos demais. Pessoas de outras partes da cidade iam assistir. Era um fenmeno! Lagoa Santa inteira participava!
Ento a Rua da Vrzea ou a ser denominada a rua da comitiva do Conde, e, mais tarde, Rua do Conde Dolabela, e, enfim, Rua CONDE DOLABELA.
De temperamento arredio a Lagoa Santa, teria participado nas construes das igrejas a pedido de sua irm, Ceclia Dolabela.
“Pela pobreza que o povoado mostrava e sua condio de titulado, bem como o majestoso estilo de sua” ”Casa Grande e Senzala”, uma Capela interior, destinada a exerccios religiosos em famlia e uma igreja bem junto fazenda muito bonita e acolhedora, para o ponto religioso, que se destinava s pessoas de seu entorno.
Atualmente, o casaro da fazenda residncia particular, cuja famlia mostra sentido de grande privacidade. Em suas terras h um “haras” onde se praticam equitao com torneios de rara elegncia.
1938. Aps a perda prematura de seu muito estimado filho, Conde Dolabela deixa seu convvio entre os mortais. E mostrou-se generoso com os que trabalharam com sua pessoa, deixando bens de sua sesmaria a seus serviais, que se tornaram proprietrios das terras onde ajudaram a construo daquela fortuna.
Pessoas da regio lcidas e com tempo salutar de vida ainda lembram-se da agem de sua comitiva e recordam-se com saudade de tal maravilha!
a primeira rua a receber um nome de pessoa em Lagoa Santa! E foi o povo quem a denominou!
O povoado continua com sua luta por dias melhores.
Dr. Lund, cientista de valor internacional, no deixara em Lagoa Santa o legado de uma escola.
Cnego Calazans Correa, filho da terra e ordenado em Mariana, tampouco preocupou-se com um povo que crescia apenas soletrando palavras! E ocupara o cargo de religioso do primeiro colgio para moas em Minas Gerais: Macabas, magnfica construo em Santa Luzia! Alm de convento, era colgio. ponto turstico da regio.
Conde Dolabela, homem de prestgio e fortuna, tambm no tivera esta preocupao.
__... Uma Escola de fundamental importncia !
Complementao: enviada por Rosngela Albano, arqueloga, descendente da famlia Dolabella, moradora na Fazenda Veredas.
O sobrado da fazenda "SO SEBASTIO" foi construdo pelo Major Frederico Antnio Dolabella, que veio do Rio de Janeiro, para participar da revoluo com o Duque de Caxias.
O Major Frederico, recebeu do Imperador do Brasil, uma grande sesmaria que so as terras vindas da margem do Rio da Fazenda dos Piles, onde se depara com um "mata burro", que se atravessa at chegar Lagoinha de Fora. As terras onde est Lagoinha de Fora foi doada pelo major desde 1888.
Alfredo Dolabela o Conde Dolabela herdou junto com vrios irmos as terras e, ficou com a parte onde se instalou o sobrado.
“A estrada de terra que segmento da Rua Conde Dolabela segue at o Rio das Velhas, foi denominada ‘ESTRADA DO IMPERADOR”, porque na mesma ou por ali, por estar indo at a Fazenda S. Sebastio.
Tais informaes esto citadas no livro do escritor Richard Burton "VIAGEM DE CANOA DE SABAR AO OCEANO ATLNTICO."
Neste livro ele cita as plantaes de algodo do citado Major, s margens do Rio das Velhas.
Rosangela Albano - enviou em 09/02/2010.
Torna-se obstinao de D. Albina a valorizao de empreendimento to necessrio: Um Grupo Escolar, como era a denominao na poca!
1912-1914-Minas governada por Bueno Brando.

Messias recebe a visita do governador e rene-se com seus correligionrios. O assunto gira em torno da parceria e apoio entre ambos. D. Albina prepara a deliciosa refeio.
Reconhece em Maria Clementina, grande amiga, que junto mesma ajuda no preparo esmerado de variedade de pratos de comida mineira.
Est pronto o “ajantarado”; muito raro almoar neste horrio! Quase duas horas da tarde!
Est sempre a despachar o almoo dirio, s dez horas. A lida no trabalho exigia!
Sentam-se mesa e as mulheres acompanham seus maridos.
O governador elogia o magnfico tempero.
E diz dirigindo-se ao vereador: CEL MESSIAS: O que o senhor quer que o governo do Estado faa para Lagoa Santa?
Albina e Maria Clementina se olham. (Esta, cujo esposo tem o sobrenome do bandeirante, descobridor do povoado: Sr. Francisco Rodrigues Gomes, mais conhecido por Chico Rodrigues, que muito participou da vida social e poltica, ocupando cargos de destaque junto a Messias Pinto Alves) esperam pela resposta do lder.
O vereador se mostra pensativo. Albina fica com o corao a palpitar. Mulheres acompanhavam seus maridos, porm, era difcil assistir a um comentrio feminino.
Mulheres no participavam dos dilogos. A elas no era dado o direito de votar quela poca! Mas Albina no se contm. Olha fixo para o marido e arrisca seu palpite: Senhor governador, necessitamos de um “GRUPO ESCOLAR”. A amiga Maria Clementina solidria para com a amiga. D e suas mos, pelo seu corao, ouve-se vigorosa salva de palmas, que acompanhada pelos presentes. Inclusive os cavalheiros!Ceclia Dolabela est presente e professora em Lagoa Santa. Tmida, no se manifesta. Mas aprova. Muito precrias as condies para ministrar as aulas. Um local em runas! Faz-se necessrio uma construo para abrigar todos os alunos e oficializar documentos.
Evidencia-se a a primeira participao da mulher na histria de Lagoa Santa: D. Albina e Maria Clementina! E, muito bem recebida pelas autoridades! Ao lado de homens fortes, mulheres inteligentes e audaciosas.
1932- a mulher conquista direito do voto! Dezoito anos mais tarde.
Albina e Maria Clementina ousaram antecipar os direitos da mulher na histria! E foram respeitadas.
A estrada que liga o povoado capital cheia de curvas. E muita poeira. Muito tempo de viagem ainda que se apresente a elegncia do automvel.
Despedindo, o governador dirige-se a D. Albina e garante: - SENHORA, pea ao senhor seu marido o terreno e mandaremos construir o Grupo Escolar.
Despedidas com sabor de alegria, todos aguardam onde ser construda a escola.
Melhor seria no Largo da Matriz.
D. Albina tem uma soluo: A casa onde morou o cientista est precria para ar uma escola. Em runas. Tentaram consert-la. Mas era pequena demais.
Procura a autoridade religiosa da poca e obtm do mesmo como conseguir contato com Padre Corra, em Congonhas do Campo. ele o responsvel pelas terras do Cnego Calazans
Correa. Obtida a resposta enviado um emissrio a fim de conseguir o terreno.
Padre Correa (CONGONHAS DO CAMPO) no dificulta a entrega. Imediatamente manda a ordem de construir a escola em tal local.
“O emissrio retorna com mais um representativo SIM”.
Documentos so entregues ao Governador.
Messias acerta custa e inicia a construo do to almejado “GRUPO ESCOLAR” no Povoado. Ainda que tenha sido grande o empenho, ningum se preocupou em conservar um MNIMO DETALHE da residncia do ilustre morador. Nem em rplica! H tempos ocorrera seu falecimento.
Muito rara uma notcia das irms de Messias, que foram para Dinamarca. Maiores contatos eram feitos a seu irmo Joo, fazendeiro em Santa Margarida.
De pouco conhecimento em Lagoa Santa, o valor do trabalho de Peter Lund no local onde vivera, sua casa substituda por uma arrojada construo para a poca.
O pas est sob o impacto do primeiro governo constitucional, chefiado por Joo Pinheiro.
Leis promovem a reestruturao da nao brasileira. Muitas mudanas.
Obs. Segundo dados do Arquivo Pblico Mineiro, Dr. Lund teria sido “grande educador”, promovendo estudos e “alargando” as mentes de crianas e jovens em Lagoa santa. Fica a uma corrente de opinio. Afinal, era estudioso de fauna e flora , como tambm de paleontologia, e no h evidncias de sua convivncia com o povo. So correntes de opinies.
Respeitveis! No coincidem com depoimentos do povo. Tal modo de convivncia no modifica o imenso valor de suas pesquisas cientficas.
Nossa saga tem fundamentos de pesquisas a depoimentos, pelo tempo de D. Albina e D. Maria Clementina. Endossadas por moradores da cidade que assistiram a emancipao do povoado.
Ambas foram conhecidas por muita gente que a est entre ns.
D. Albina faleceu em 1960.
Para melhor situar, Maria Clementina me de Dra. Celma Rodrigues que ocupou em Lagoa Santa o cargo de professora e diretora escolar. advogada e autora do “hino” a Lagoa Santa. Maria Clementina deixou nosso convvio em 1966.
Ambas deixaram em Lagoa Santa netos que honram seus nomes.



A partir deste capitulo o Grupo Dr. Lund a a fazer parte da nossa historia.

Fontes: Albina Luiza de Jesus (Machado Pinto Alves). Esposa de Messias Pinto Alves.o vereador
Maria das Ascenso Correa Nassif- Falecida aos 105 anos em 2004(PLENAMENTE LCIDA)
Mrcia Mangerotti- Diretora da Escola municipal Dr. Lund antes denominado “Grupo Escolar Dr. Lund.”
Arquivo Pblico Mineiro.
Pesquisas ao povo de Lagoa Santa.
Celma Rodrigues- advogada, diretora pedagoga compositora- filha de Maria Clementina de Jesus. Famlia do Bandeirante descobridor da cidade.
Marlene Luzia Viana- professora, pedagoga, diretora, escritora. Famlia do Bandeirante descobridor da cidade.
Diva de Paula Tolos, professora, diretora, pedagoga. Sobrinha de Messias Pinto Alves
Maria Albano Dolabela (MARIINHA) famlia Dolabela (fazenda das Veredas Lagoinha de Fora)
Maria Helena Dolabela- (por intermdio de Marieta Albano Dolabela) Belo horizonte.

-Produo, correo de texto e ilustrao : lagoasanta-br.informativomineiro.com

H de ressaltar que toda histria de qualquer poca e local oferece pontos divergentes.
MUITO BOM. PROMOVE PESQUISA. ENRIQUECE A HISTRIA!
Toda fonte de pesquisa leva o povo a estudar. E muito bom a existncia de estudos comparativos.
Uma verdade no se apia em um nico fato ou uma s pesquisa.
“Um povo que no tem memria um povo que no tem histria. Um povo sem histria e memria um povo que no existe”
-PROCURE CONHECER SUA HISTRIA. ANALISE E PESQUISE. PONDERE! OFEREA FATOS. EM TODA HISTRIA E ESTRIA H PONTOS A PONDERAR E COMPARAR. PARTICIPE! SUA HISTRIA. E SUA HISTRIA A HISTRIA DE UM POVO! LEGADO PARA SEUS SUCESSORES.
TOME UMA POSIO HISTRICA NA TERRA QUE O ACOLHE.
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10) As lideranas polticas de Santa Luzia , na pessoa do correligionrio Modestino Gonalves, prestigiam Messias Pinto Alves . Ocorre facilidade do vereador de Lagoa Santa comunicar com o governador. “Naquela poca tal cargo, ‘vereador” correspondia categoria de “prefeito” na regio.
Ano de 1897, nesta data a capital de Minas deixou de ser Ouro Preto, houve a inaugurao de Belo horizonte. Elevada categoria de Municpio, esta cidade a a ser a capital de Minas Gerais. A Cmara do Rio das velhas fica prxima mesma. As lideranas polticas de Santa Luzia , na pessoa do correligionrio Modestino Gonalves, prestigiam Messias Pinto Alves . Ocorre facilidade do vereador de Lagoa Santa comunicar com o governador.
“Naquela poca tal cargo, ‘vereador” correspondia categoria de “prefeito” na regio. Lagoa Santa era dependente de Santa Luzia. Todos os registros do povoado, submetidos cidade vizinha. Tal situao permaneceu por muitos anos!
Pela historicidade, e pelas primeiras agens terem sido feitas pelos bandeirantes, a capital se comunicava com cidades histricas do norte do Estado, como, Conceio do Mato Dentro, Ferros, Tefilo Otoni Guanhes por via de estrada ando por Lagoa Santa.
Tal fato facilitava a possibilidade de chegar capital, porm com demanda de tempo muito difcil. O meio de transporte era a cavalo. (lombo de burro).
A esse tempo, adjacncias do “Largo da Matriz” continham poucas casas. Um clculo de 60 moradias aproximadamente. Duas casas de comrcio para fornecimento bsico.
Para o local hoje denominado “Vrzea”, menos casas, mas melhor local de compras, sendo a maioria em casas particulares. A lagoa sem nenhum traado no seu entorno, era fundo de quintal, de casas da Rua da Vrzea. Em poca de chuva, misturavam-se os terreiros. Flora e fauna exuberante. Clima muito salubre.
Muito do se necessitava era fornecido por pequenos vendedores, que forneciam produtos em residncias, como queijos, frutas, rapaduras, fub, farinhas. Tudo de fundo de quintal.
A freguesia era certa. Extinguira a forma de comrcio de “BARGANHA”.
Messias sentiu a necessidade de estimular lideranas locais, e procurou por pessoas, os quais lhe demonstraram imensa boa vontade. Todos investiram em alguma forma de ajuda.
O povoado j se mostrava, aos poucos, alguma diferena!. Nos arredores, Cel. Messias procurou famlias que hoje, seus membros so os alicerces da cidade.
Dr. Joo Azeredo Coutinho Portela, casado com Ceclia Dolabela, adotara a cidade como morada. De formao religiosa catlica, percebe a necessidade de reconstruir a igreja de N. Senhora da Sade, feita pelos primeiros moradores. Junto com o lder do povo, fazem parcerias com todas as famlias da regio e, promovem a reconstruo da Igreja de N. S. da Sade. Inclui-se a os adeptos de seu antagonista e irmo, Benjamim. Toda a populao se manifestou e muito trabalhou pela causa da matriz. Para reform-la, o mrito: no mudam o estilo da antiga casa de orao. (Mais tarde demolida).
Percebem tambm a precariedade da “Igreja do Rosrio, e, junto com as mesmas lideranas, de muito boa vontade, promovem a sua reconstruo. Como fala a histria as Igrejas dedicadas a N. S. do Rosrio so edificadas em homenagem protetora do afro descendente, na qual so celebradas as Festas de Congadas.
Tambm edificada em parceria com o povo, a igreja de Palmital, com a valiosa ajuda das famlias dos fazendeiros Joaquim Gonalves (Gonalvo) e Raimundo Henriques de Freitas, conhecido como (Raimundo Tamboril), dado a grande mata desta rvore em sua fazenda.
Para outra igreja, a de N. S. do Perptuo Socorro, todo material necessrio foi doado pela famlia Dolabela Portela. E, a construo em parceria com o povo
Comentavam os conhecidos que junto a Messias, Joo Azeredo Portela, parodiando o Conde Dolabela, que houvera construdo sete oratrios em Minas Gerais, reformaria ou construiriam sete igrejas, em Lagoa Santa. Todas em parceria com o povo.
Nenhuma das igrejas, construdas ou reformadas, receberam obras de arte.
Comenta-se que toda a parte de madeira tenha sido feita pelo prprio Messias o qual
demonstrava grande habilidade como torneador de peas em madeira, como a “mesa de comunho, e altares, trabalhados em “enx”, com entalhes simples. No havia arte. Havia habilidade. e, boa vontade.
Ambos faleceram antes de cumprir o idealizado.
Lagoa santa no tem o perfil de fazendeiros escravocratas. Os descendentes de escravos que aqui se estabeleceram, foram por motivo de escolha para e viver. Vieram de fazendas prximas, e, se estabeleceram aqui. Mas no houvera trabalhos forados em Lagoa Santa.
Sabe-se que duas Fazendas da regio, possuam senzalas. A do Conde Dolabela (Fazenda S. Sebastio) e a Fazenda do Saco, (hoje Morada dos Pssaros).
Mesmo pela poca. A abolio da escravatura ocorreu em maio de 1888.
Na regio do “Mand” ainda se observa um quilombo. Com formaes de pedras feitas por mos humanas, em um salo de uma lapa. Est em terreno particular. Contudo, indica que foi para permanncia de escravos libertos da regio de Santa Luzia, e, outros locais muito pertos.
Segundo pesquisas, moradores destas “SENZALAS” eram descendentes de escravos e que os fazendeiros construam moradias para os mesmos, bem junto sede da fazenda, facilitando a lida no trabalho.
E, possuam independncia relativa de seu patro. Tinham sempre Igreja prpria.
Em se referindo a Fazenda do Conde Dolabela, foi possivelmente a nica lavra de ouro que se registrou em Lagoa Santa, e, o transporte deste rico minrio era feito pelo leito do Rio das Velhas. E comercializado na Fazenda das Minhocas. Era mais fcil o trajeto pelo rio, usando embarcaes. Esta fazenda funcionava como uma espcie de “PRTO”, para agens de mercadores. Era um ponto estratgico na regio.
Tal ponto de compra e venda, foi-se extinguindo, devido facilidade que a nova capital oferecia.


Fontes de consulta:
Waldemar de Almeida Barbosa- Historiador
Rosngela Albano Silva arqueloga –famlia Dolabela
Albina Luisa de Jesus- (Machado Pinto Alves- esposa de messias Pinto Alves
Maria da Acensso Correa (Nassif)- Biinha
D. Zez Santos Carvalho- (famlia Calabouca)- Moradora em Francisco Pereira
-Produo, correo de texto e lustraao : lagoasanta-br.informativomineiro.com

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9) No inicio do seculo XIX, o povoado necessitava de “TUDO”! Era muito difcil conseguir a gua de consumo domstico. Subidas da lagoa com latas de gua cansavam demais. Idealizou ento a primeira rede de fornecimento de gua limpa, vinda de terrenos pertos e construiu um chafariz no Largo da Sade!

LAGOA SANTA,
Uma nova poca
Fim de 1800: Mestre Bruno segue com a famlia para a capital. Seu genro, Pedro Dinamarqus, como era chamado no povoado, e baro pela monarquia dinamarquesa, desenvolve estudos na Escola de farmcia de Ouro Preto. Era o farmacutico de Lund. Tem seus ltimos dias no Brasil. sepultado naquela cidade. O msico da Banda Santa Ceclia e sua famlia seguem para a Dinamarca onde so assistidos pela monarquia. Falece na Europa e sepultado na terra de Peter Lund.
Messias, seu filho, destinado Escola do mestre Mrio Correa, com o qual se incompatibilizou desde o primeiro dia de aula. Teria irritado o mestre e recebera uma “palmatria”.
Recusou-se a retornar as aulas. Melhor destino o compensaria.
enviado a principio para a Fazenda das Minhocas, e, imediatamente, para a fazenda de seu irmo, Joo, na regio da cidade de Santa Margarida. De inicio, o irmo percebe sua imensa vocao para fito-terapia e o coloca em trabalhos com farmacutico amigo.
Messias no se contentava apenas em trabalhar como ajudante. Transforma-se em autodidata e adquire livros ousados na poca em assuntos de farmcia. Estuda o livro de Chernovis e outros autores em patologia clnica, atlas de anatomia, manuais de farmacologia e fisiologia, adquire conhecimento profundo em tratamentos. Estuda semiologia. Promove uma farmcia no povoado. Pretendia ser reconhecido como farmacutico em Ouro Preto.
Dos dados de “origens” comenta-se de uma parente muito prxima, que teria se graduado em farmcia naquela cidade. No se entende bem se uma irm mais velha ou tia. Tantos exemplos poderiam ter-lhe influenciado a vocao.
Ao tentar entender a idia formada dos dados dinamarqueses, foi mais compreensvel uma “linhagem” de pessoas brasileiras, que se casaram com membros da monarquia dinamarquesa e que foram para Dinamarca, alm da posio dos que ficaram.
Para Lagoa Santa, era de imperiosa necessidade um homem de pulso feroz, para inverter a posio de um povo to acanhado!
Viajara, conhecera mtodos polticos e vida mais audaciosa!
A exigncia do povo falou alto em sua conscincia.
Entra definitivo para a vida poltica! Em contato com as lideranas da regio do Rio das Velhas, recebido com simpatia pelos correligionrios. Inicia sua carreira poltica. Entra em contatos com mdicos de renome na vizinhana. Recebera mdicos belgas e o prprio rei DOM ALBERTO da BELGICA, quando recebido pelo mesmo em sua residncia.
Impressiona-os com seu vasto conhecimento.
Rene-se constantemente com os que se tornaram grandes amigos.
E torna-se alm de poltico, o procurado para tratamentos.
Era sem dvida o homem mais respeitado no povoado.
Paralelismo implacvel!
TORNA-SE DOLO DO POVO!
O povoado necessitava de “TUDO”! muito difcil conseguir a gua de consumo domstico.
Subidas da lagoa com latas de gua cansavam demais. Havia grande demanda de reclamaes de dores pelo sacrifcio da busca de gua. Idealizou ento a primeira rede de fornecimento de gua muito limpa, vinda de terrenos relativamente pertos e construiu um modesto, mas muito proveitoso, chafariz no Largo da Sade! Foi aclamado, principalmente pelas donas de casa. Muito do cansao se extinguira. Era poltico e curador de doenas; fazia pequenas cirurgias; aliviava pessoas, sempre em concordncia com um mdico amigo reconhecido na regio: Dr. Jos de carvalho, autoridade em medicina em Pedro Leopoldo.
Recebia autoridades, muitos mdicos, curandeiros, farmacuticos, parteiras, e pessoas que procuravam Lagoa Santa para aqui se estabelecer.
Casou-se com Albina, cujo nome de famlia seria “MACHADO”, pelo pai, oriundos de Santa Catarina. Instalaram-se primeiramente em Sabar. Sua me era da famlia Neri e Oliveira, da regio de Paraopeba. Vieram poucos do sul e nunca se soube de alguma comunicao. Nem com os que aqui ficaram.
Por devoo, seus pais a batizaram com o sobrenome “Luisa de Jesus”. Ao se casar com Messias Pinto Alves, preferiu o nome de f escolhido pelos pais.
Fora aluna da “MESTRA COTA” e, embora surgissem professores muito queridos no povoado, seu grande sonho era uma escola oficializada, cujos alunos poderiam obter um diploma.
Com o esposo formou numerosa famlia.
Por ironia, o maior inimigo poltico era o irmo, o qual residia em sua prpria casa.
Eram amigos. Menos em ideologia poltica. Benjamim Pinto Alves.
Em reunies polticas preocupavam-se em afastar, afim de evitar transtornos de estratgia eleitoreira.
Chega a Lagoa Santa a famlia Azeredo Coutinho Portela, casado com Ceclia Dolabela. Numerosa famlia! Tornaram-se grandes amigos do respeitado Messias. E o ajudaram muito na direo do povoado. Instalaram-se em casa construda perto da matriz, doada mais tarde Associao S. Vicente de Paulo. Esta residncia foi por bom tempo o Hotel de Ingleses, principalmente mdicos, que faziam de tal hotel agem para a Fazenda da Jaguara e das Minhocas, onde ocorriam grandes comrcios. A fazenda da Jaguara pertence Matozinhos e a das Minhocas pertence Jaboticatubas. Ambas funcionam como Pousadas.
Fins de 1800 INICIAM 1900.
Lagoa Santa no recebia nenhuma verba estadual ou federal!
O cargo poltico era gracioso. A farmcia e os tratamentos no lhe rendiam dinheiro.
Transformou-se em agricultor. Foi seu meio de sobrevivncia. Associara aos prprios filhos.
Lagoa Santa permanecia alm de suas possibilidades.
No tinha nenhum planejamento urbano. Becos que se alargavam ao dispor das necessidades dirias: o meio de transporte era cavalo, carroa ou a elegncia de uma “charrete”. Era, portanto preciso maior espao de agem. Os terrenos urbanos ou roas para plantio maior eram em forma de posse de terra e no ofereciam valor monetrio nenhum. Era necessrio uma excelente “COXEIRA”, para o cuidado com animais de transportes. Humano e de carga.
Surge em Lagoa Santa rentvel profisso: selaria, paramentos para cavalos.
Continuava recebendo pessoas impressionadas com o poder curativo das guas!
Os becos iam se alargando, seguindo as trilhas abertas pelos bandeirantes, e acertadas por cientistas, que as deixaram como agens mais fceis para suas pesquisas de flora e fauna, e que chegavam at a regio onde Warming pesquisou o cerrado, sem qualquer nome na poca. Foi sem dvida a equipe de Dr. Lund que conseguiu ligar Lagoa Santa regio da Gruta da Lapinha e Sumidouro (antes pertencentes a Lagoa Santa). Como citado, mtodos mais eficientes que os dos bandeirantes, aproveitando suas aes desbravadoras como Sumidouro, onde LUND muito pesquisou, e Ferno Dias muito sofreu!
Muito desta expanso se deu pelo grandioso nmero de grutas que a regio continha e ainda contm, embora grande parte detonada, em nome do progresso! E, distribudas geograficamente em regies vizinhas, sob nome de ‘REGIO ARQUEOLGICA DE LAGOASANTA!’
H de salientar os extremos: desbravamentos de bandeiras, procura de riquezas materiais e locais cuidadosamente abertos por mos de cientistas, elevando a beleza natural.
Se deparam com a uma” leveza” s permitida por interferncia de ao misteriosa
Superior: AS MOS DE DEUS!
“Nunca se vira tanta beleza aos olhos da cincia e da arte” Lund
De MESSIAS PINTO ALVES a qualquer mandatrio de Lagoa Santa, em qualquer poca ter que conviver com este magnfico ngulo: a saga das “bandeiras” e a “cincia pr histrica!”

Fontes:
W. DE A. BARBOSA (historiador)
ALBINA LUIZA DE JESUS. (MACHADO) (PINTO ALVES)
MARIA DA ASCENSSO CORREA. ( NASSIF)” BIINHA”
TODO A POVO DE LAGOA SANTA QUE CONHECEU MESSIAS PINTO ALVES. MUITOS CONTEPORNEOS)
DOCUMENTOS ADVINDOS DE MARIA LUISA PIMENTEL( FARMACEUTICA E MEMBRO DA ASOCIAO DE ENGENHARIA SANITRIA - MG)
MAGDA PINTO ALVES (NETA DE MESSIAS PINTO ALVES.)
-Produo e correo de texto: lagoasanta-br.informativomineiro.com

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8) A ausncia do cientista no modificou o povoado.
S mais tarde, netos viriam saber a importncia das magnficas descobertas. Com a rara convivncia, poucos se manifestaram.

Lagoa Santa
Aps a morte de Lund

Sentiram sua morte como a de um estranho que ara pelo povoado. No obtiveram instrues suficientes para entender o valor das pesquisas cientficas realizadas.
No celebraram missa pelo falecimento, ao muito valorizada pelo povo de religiosidade radical. O padre nada comentou.
Outro fator de silncio: no assistiam mais os serviais, preocupados com afazeres de exigncia do estrangeiro.
Em pouco tempo seu herdeiro j se desfizera de sua casa, “porteira fechada”.
Os mais simples aram a conviver na casa da famlia Correa de Almeida, vizinhos do
Dinamarqus.
Os mais letrados e comprometidos por casamento hospedaram-se na residncia do mestre Bruno. Eram descendentes da monarquia.
O povo no entendia um cemitrio particular! Tudo muito lacnico. Respeito aos mortos.
ara o tempo. Companheiros de Dr. Lund j eram lembrados com saudades.
Conviveram com moradores, freqentaram suas casas. Sociabilidade diferente.
Procurou o bem viver com o povo.
Tentavam aprender a lngua e comunicavam-se. Aqueles que no retornaram Dinamarca tomaram rumos de melhores cidades, mais ricas, e no voltaram.
Mestre Raimundo Correa, homem pouco letrado, dividia sua sala em um pequeno lugar de ensino. Uma mnima escola; advinda de sua boa vontade. Embora de bom tamanho, no recinto cabiam poucos alunos.
Promovia aulas para parentes e algumas pessoas muito amigas. Perduraram por muito tempo suas aulas, ministradas graciosamente.
Cada aluno aprendia o necessrio para interpretar letras e nmeros e o orgulho de escrever seu prprio nome.
Mestre Raimundo demonstrava temperamento severo. Muito exigente. Mas deveras estimado! J idoso, o tempo o tornara cansado. Pelos seus ensinamentos era insuficiente cultivar o hbito da leitura. Somente livros religiosos, de fundamentos catlicos, ladainha e oraes.
Nem se pensavam em uma mnima biblioteca. Sua esposa, D. Cota do “Mestre”, o ajudava, preferindo assumir as aulas dedicadas s moas. Tal forma de ensinamento acontecia sem nenhum registro e, portanto, sem diploma, mas uma honra para os que recebiam as aulas. Suas alunas por tamanha dedicao a denominaram de “Minha Mestra”.
***Permitam-me, um fato que deveria ser demonstrado antes.
Revoluo Liberal de Minas. O primeiro confronto ocorreu em Lagoa Santa onde os revoltosos tiveram uma vitria avassaladora sobre as foras da provncia.

Ocorreu-me uma agem de grande importncia que a comento fora desta cronologia.
Deveria t-la citado pouco aps a vinda de Lund para o povoado.
Em tempo:
1842: Ocorre em Minas a Revoluo Liberal. Barbacena foi escolhida como sede do governo revolucionrio. Lutas foram travadas na regio do Rio das Velhas.
Os combates chegaram Lagoa Santa.
Tropas de Tefilo Otoni cercaram o Largo da Matriz e houve muitas vtimas.
A casa da famlia Paula ficou cravada de balas.
Ningum do povoado possua armas.
Uma mulher de rara coragem enfrentou os soldados, fornecendo plvora para reagir com armas rudimentares.
Por tal acontecimento, surgiu Dr. Lund, com sua ajuda, socorrendo militantes da revoluo.
Foi sua nica participao registrada como mdico no povoado.
Sensibilizou-se com a causa, mas sem entrar no mrito poltico.







Os interessados pelo assunto encontraro detalhes desta saga nas biografias de Duque de Caxias e Tefilo Otoni, ou nos livros de histrias de Minas Gerais.
Os revoltosos saram vencedores em Lagoa Santa, sob a liderana de Tefilo Otoni
Retorno a nossa histria com minhas desculpas.
Novamente o povoado sem escola, sem lder religioso, nem poltico e totalmente dependente de Santa Luzia e Sabar, em seu aspecto civil
Muito difcil contatar com tais ainda povoados.
E pouca vontade tambm. Registros ficavam aos cuidados de livros de apontamentos da Igreja Catlica.
E, perdia-se muito, dada a demanda de tempo de possibilidade de um padre na regio. Recuperavam em ordem de memria o que podiam, atravs de depoimentos idneos.
Mas muito ficava sem registros.
Surge no povoado primeiro homem com vocao poltica.
MESSIAS PINTO ALVES. (O filho de Bruno Pinto Alves).
Lagoa Santa se envolve com autoridades do governo mineiro.
Surgem os primeiros pactos polticos com a regio de Santa Luzia e Sabar.
J SOMOS AUTORIDADES. O POVO DEIXA DE SER "BOBINHO."
DE AGORA EM DIANTE , S PROGRESSOS.
Lagoa Santa entra na primeira disputa do governo da regio do Rio das Velhas.
E participa do cenrio poltico da poca: primeiras dcadas de 1900.
J se formam as primeiras lideranas locais.

“MESSIAS PINTO ALVES” vitorioso como vereador da cmara do Rio das Velhas. Ocupa o cargo mximo da regio.
Recebe o ttulo de “CORONEL”
Iniciam-se tempos melhores para o povoado!

Fontes: Albina Luisa de Jesus. Aluna de”minha Mestra Cota”e, esposa de Messias Pinto Alves
D. Biinha, Maria da Ascenso Correa (famlia CORREA)
Marlene Luzia Viana (professora, diretora escolar, escritora, descendente do Bandeirante Felipe Rodrigues)
poca: ltimas dcadas de 1800.

11 de outubro de 2009 - enviado por Maria Marilda Pinto Correa
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7) O povoado recebe morador de modos de vida diferente: PETER WILHELM LUND.
De sua primeira visita ao Brasil, pesquisara formigas e aves exticas....

LAGOA SANTA
CONTRASTES

Reviso: 05 outubro de 2009

No incio do sculo 19, Lagoa Santa tinha cerca de 80 casas e 500 habitantes
Acostumado ao macio que o pequeno povoado oferecia, os habitantes cediam aos hbitos e costume dos pobres. A pesca na lagoa e a facilidade de trocar alimentos, tornava a convivncia boa, sem se importar com o dinheiro.
A culinria era mineira com influncia da alimentao sertanista: feijo com arroz e carne suna ou bovina, e o regalo de um frango do fundo do quintal, aos domingos.
Ento o povoado recebe morador de modos de vida diferentes: PETER WILHELM LUND.
De sua primeira visita ao Brasil pesquisara formigas e aves exticas.
Em Lagoa Santa estudou fsseis imensos, e se preocupou com a importncia da vegetao
dos campos do Brasil. Realizou estudo arrojado do cerrado.
Dr. Lund preocupava-se com o meio ambiente.
Com seus estudos, Lagoa santa visitada por outros cientistas como Gorceix e pelo Duque de Saxe, genro do Imperador Don Pedro II.
Mais tarde, a visita do Conde D”EU. Referindo-se visita do Conde, esposo da Princesa Isabel, o mesmo teria enviado a Lund um “bilhete” comunicando o horrio de sua visita. Tal “bilhete” no agradou o cientista. No mesmo papel, o naturalista enviou resposta pouco educada: Recebo-os s trs horas. E completou:
“Em minha casa quem manda sou eu.”
S mais tarde o Imperador visitou Lagoa Santa.
Tinha grande assessoria de cientistas, todos vindos da Escandinvia. Obteve o apoio da monarquia dinamarquesa e da Sociedade Cientfica da Dinamarca.
Eugenio Warming, seu colaborador, permeou suas pesquisas pela regio do atual aeroporto internacional.
E concluiu o primeiro tratado de “ FITO ECOLOGIA” para o mundo.
Para evidenciar a segunda vinda de Lund ao Brasil, a Dinamarca o apoiou, itindo que estudos de botnica encontrariam medicamentos pra males de tsica, doena preocupante em todo o mundo.
Brant, artista noruegus, ilustrador das pesquisas de ambos.
Todos os profissionais que o atendiam eram de origem semelhante. Atendiam a Lund, mas no atendiam so povo.
Comentrios de filhos de contemporneos de Dr. Lund:
O cientista tinha temperamento nervoso quando se tratava da agem de gado, perto de sua residncia. Ento, fez um pedido aos vaqueiros que no assem em sua porta, ou seja, no largo da matriz, onde residia em modesta casa conforme foto original.
Enviou com o pedido uma pequena quantia, e foi obedecido. Os vaqueiros mudaram a direo do gado.
Outro depoimento: era exigente com o bem vestir. Suas fatiotas, sempre impecveis, eram lavadas nas guas da lagoa e adas em ferro em brasa, com goma de polvilho. Protegendo-se com um chapu dirigia-se at o local onde previamente descobrira uma flor de cerrado. Convocava msicos e seguiam em direo flor recm aberta. E fazia reverncia natureza, sob som harmonioso!
Como conviver, um cientista, de origem rica, com um povoado sem recursos?
Comentrios desmentiam qualquer relacionamento de Peter Lund com o povo. Outras correntes de opinies garantem que o cientista era bondoso e assistia a todos.
Sabe-se que a nica amizade feita na regio foi com um habitante de hbitos educados, Sr. Amrico, que era pai de trs muito bem prendadas filhas. Chamou a ateno de Lund poder conviver com algum de cultura, e teria sido amigo da famlia.
Uma das filhas de Sr Amrico teria se apaixonado pelo cientista, e permitia-se tocar piano para o mesmo, em visitas do cientista sua residncia.
Mas nada se comprova se houvera um romance com a brasileira. So apenas cogitaes.
esse tempo, duas monarquias conturbadas: Portugal e Dinamarca.
Cada uma com suas caractersticas. Uma escandinava, a mais antiga monarquia europia (regio dos vikings, conquistadores da regio polar, da Europa), e Portugal cujo reino preocupava com as grandes navegaes alm mar e conexes com a Inglaterra.
A autoridade religiosa na poca no tinha excelente relacionamento com o pesquisador.
Difcil para ambos. Um luterano e um catlico romano.
Conforme relatos de antigos habitantes, Dr. Lund, como era referido no povoado, teria adquirido sua casa por compra de um terreno do Cnego Calazans Correa.
Dr. Lund adotara um brasileiro, Nereu Ceclio do Carmo, cujos bisnetos so contemporneos e no informam muito a respeito do bisav.
Sabe-se que o filho adotivo herdara a fortuna pessoal de Lund e a vendera ao prprio ex - proprietrio, o Cnego citado. Ambos viveram pocas contemporneas em Lagoa Santa.
Nereu, o filho adotivo, escreveu documentrio, cujo assunto referente vida de Lund.
O cientista comunicava-se atravs de cartas com Sociedade Cientfica da Europa.
Peter Lund faleceu em 1880. Foi sepultado em Cemitrio particular, idealizado pelo mesmo, sombra de dois pequizeiros. (rvore caracterstica do cerrado mineiro)
conhecido como ”TMULO DE LUND”, fixado, R. Caiara, Bairro Brant, Lagoa Santa.

O religioso do povoado vivera pouco tempo mais que o cientista.
O ento mdico de Peter Lund e um de seus colaboradores casaram-se com moas de Lagoa Santa e partiram com destino Dinamarca. (tais moas eram irms de Messias Pinto Alves).
Bruno Pinto Alves foi o organizador da Banda de Msica Santa Ceclia em homenagem a padroeira dos msicos e foi convidado por Lund para dirigir a mesma. Idealizada pelo cientista dinamarqus, do qual recebera todos os instrumentos. Dr. Lund no interferira na escolha do nome. Foi tico para com os msicos respeitando a religiosidade dos mesmos.



Tal Banda de Msica permaneceu ativa por grande perodo de tempo. Aps impossibilidade da direo por Mestre Bruno, foi dirigida pelo Mestre Mrio, substitudo, pelo Mestre Jos Marcos. Ambos aps poca de estudos do dinamarqus nesta cidade.
Em viagem para apresentaes os msicos foram vtimas de acidente de carro. Ocorreram mortes. E os instrumentos, em sua totalidade, se perderam amassados devido ao acidente.
Lund estudado por pesquisadores. Elevou o nome da cidade para a cincia internacional.
fcil a qualquer interessado encontrar dados cientficos do ‘GRANDE CIENTISTA”. Sua biografia relatada em tratados e teses Universitrias.
Focalizamos o cientista como morador desta cidade na poca de 1845 a 1880, onde lembrado com entusiasmo pelos atuais moradores.
Todo o material de suas pesquisas foi enviado para a Dinamarca.
considerado o “PAI da PALEONTOLOGIA BRASILEIRA”
Se referindo a LAGOA SANTA, o cientista exclamou:
“AQUI SIM! AQUI UM LOCAL BOM PARA SE VIVER!”


Fontes: Depoimento de D. Albina, esposa de Messias Pinto Alves (Filho de Bruno Pinto Aves)
Maria a da Ascensso Correa (D. Biinha) famlia Correa.
02 de outubro de 2009 - enviado por Maria Marilda Pinto Correa
Reviso: 05 de outubro de 2009 - enviado por Maria Marilda Pinto Correa
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Veja o que j foi publicado sobre a vida e os trabalhos do Lund:
-Perfil do Lund
-
O enterro festivo de Dr. Lund
-Diretor de cinema, o fotografo mineiro Renato Menezes documenta a vida e a obra do Paleontlogo dinamarqu Piter Lund.
-A filmagem da saga do Homem de Lagoa Santa iniciou dia 15/10/2001 e terminara 10/11/2001,
- Bicentenrio do nascimento Peter Wilhelm Lund
-DNA do Homem de Lagoa Santa j foi extrado dos ossos.
-Resumo Histrico de Lagoa Santa
Arquivos da lagoasanta-br.informativomineiro.com
6) J TEMOS MAIS DE CEM ANOS . ESTAMOS PERTO DE CONTAR AS FAANHAS DE CONHECIDOS.
A DESCRIO DE COMO O POVOADO ATRAVESSOU UM SCULO.
LAGOA SANTA
ORIGENS,
Construda uma igreja maior e traadas as primeiras trilhas, que mais tarde se tornaram becos, a Freguesia de N. S. da Sade se tornava cada vez mais procurada. Era a maior necessidade, uma autoridade para dirigir a religiosidade do povo. Havia muitas famlias se formando. E um povo to temente a Deus e sua padroeira, pediu Diocese de Mariana, um religioso.
Para Lagoa Santa foi enviado o Padre Joo Batista Correa de Almeida.
Chegaram com alguns parentes, que o ajudavam em ofcios religiosos, na elaborao das hstias e outros trabalhos de catecismo e formao religiosa do povo. Com tal religioso, a freguesia se transformou em um arraial.
E foi celebrada a primeira missa, em campo aberto bem perto das guas milagrosas. Seguiram com uma procisso at a igreja , do largo da Sade, conforme a poca. Aproximadamente 1739.
Foram celebradas aes como casamentos, batizados, extremas unes e catequese.
Muitos becos ligavam o largo lagoa.
O arraial foi recebendo novos moradores que cercavam, a revelia, um local para suas moradias. J se transformava em um povoado.
Cada novo morador trazia uma novidade. Gros, mudas de planta de alimentao e animais, o Comrcio era a “barganha”.
Iniciaram as primeiras plantaes de fundo de quintal.
O povoado se estendeu procura de local prprio para plantios de arroz. “Encontraram um “excelente local ao qual deram o nome de” Vargem” e aps melhor dizendo “Vrzea”.
A, entram os trabalhos da famlia “BATISTA”, que predominou por muito tempo,” hegemonia” da regio. Foi com membros da mesma , surgiu a primeira casa de comrcio em Lagoa Santa. Era ainda tipo , de fornecimento a base de troca, e caderneta para anotaes de dvidas.
As casas eram muito pobres, geralmente muito semelhantes. Uma porta e duas janelas.
Cada famlia que se aproximava, era bem recebida, pois apareciam pequenas melhorias.
No corria dinheiro. Nem o bandeirante trouxera fortuna.
Uma vida de sacrifcios. Tal situao perdurou por longo tempo.
Lagoa Santa s inspirava f.
Com agens muito estreitas, era um povoado sem condies de uma escola. Pais ensinavam seus filhos o que sabiam. E sabiam muito pouco.
Padre Corra mostrava sinais de senilidade. Aposentara.
Novamente o povoado sem lder religioso por longo tempo.
J se contemplavam cem anos da descoberta do povoado!
Cnego Calazans Correa, assumiu os trabalhos religiosos. Foi o primeiro habitante possuidor de fortuna, tambm veio da diocese de Mariana.
Surgiu ento a primeira casa de alpendre caracterstica de casas portuguesas, com largos alpendres que davam para o jardim na parte interna. (Destruram –na.)
atualmente estacionamento de carros. Situada na esquina da Rua Joo XXXIII, (antes rua caiara) e Rua Conde Dolabella (antes morro do sangradouro) Inicio da dcada de 1800.
Cnego Calazans Correa adquiriu grande parte da terra que formava o largo.
Inaugurou-se o primeiro sistema de hospedaria em Lagoa santa. Era casa familiar, onde hospedavam pessoas que vinham apenas para conhecer a lagoa milagrosa.
O povoado continuava sem nenhuma escola.
A fama do poderes das guas chegava a Portugal.
D. Pedro II assumira a regncia do Brasil. Iniciam-se os primeiros progressos no povoado.
Dr. Cialli, mdico italiano faz as primeiras pesquisas das guas.
So descobertos elementos com poderes de cura nas guas milagrosas.
Lagoa Santa recebe os primeiros habitantes luteranos.
Peter Lund a a residir em lagoa santa.
E, com suas exploraes cientficas, encontra uma regio de raro valor cientfico.

27 de setembro de 2009 - enviado por Maria Marilda Pinto Correa
5) LAGOA SANTA
DESENVOLVIMENTO HISTRICO: DO LARGO DA MATRIZ E SEUS PRIMEIROS NOMES
Padre Miranda, da Diocese de Mariana, procurado pelo sertanista, conheceu a Lagoa Milagrosa, atravs do veio Rio das Velhas. Pela trilha dos bandeirantes.
Chegou, mirou as guas. Constatou as curas das guas atravs de depoimentos dos que fizeram o uso das mesmas e, se curaram. Era evidente os poderes da lagoa. Contudo percebeu muito limitado o espao para at ento, prodigiosa descoberta. E, sentiu muito acanhada e distante por via de difcil o a igreja da Conceio. Demonstrou aos poucos habitantes , a necessidade de expanso da freguesia.
Partiu impressionado!
Foi fcil para os moradores procurar tal expanso. Com tantas experincias em grandes exploraes, seria fcil pequena faanha pela mata que deram o nome de ”Mata da Jangada”. E, muito rpido, encontraram um descampado onde mostrava excelente ponto de ligao com a lagoa milagrosa. A surgiu o Largo da Lagoa Grande, e a posio to necessria para estar bem perto das guas.
Do primeiro nome Lagoa Grande ou a denominao de Lagoa Grande das Congonhas de Sabarabuu, uma vez que todos tiveram influncia da agem da bandeira de Ferno Dias por Sumidouro procura de pedras valiosas. Aps a viso das curas pelas guas, discutiram entre os mesmos e deram o nome de Lagoa Santa .
Desmatada toda a rea era por maior exigncia uma igreja. Maior que a da Conceio. E iniciaram, a construo, com os recursos de poca. Adobe e pau a pique.
Tambm um nome cuja razo seria “f”.
A principio foi escolhida Nossa Senhora dos Remdios. E, em aclamao, optaram pelo nome Nossa Senhora da Sade. Escolhida carinhosamente “PADROEIRA” , da pequena Freguesia.
Ao lado um cemitrio como era de praxe na poca. ( Mais tarde deslocado pela prpria Igreja.) Neste local possvel que tenha sido depositado o corpo do religioso descobridor.
Por longo tempo tal local foi conhecido pela denominao de “Largo da Matriz de N. S. da Sade”. Muito mais tarde, o nome de Praa “ Dr Lund.”
Fontes : Waldemar de Almeida Barbosa, V. de Taunnay
20 de setembro de 2009 - enviado por Maria Marilda Pinto Correa
Veja o que j foi publicado sobre nossa historia
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4) LAGOA SANTA
Descoberta da regio, sob a tica de Maria Marilda
FELIPE RODRIGUES,
Altivo e corajoso! De porte esguio.
Muito temente a princpios religiosos.
No concordara com mtodos de seu scio “ Arzo” . Preferiu caminhos prprios.
Procurou embrenhar-se por nova regio. Desenvolveu sua caminhada guiando-se pelas constelaes e pelo veio do Rio das Velhas. Com poucas armas e, muita f.
Abriu trilhas. Machucou-se muito. Contraiu inflamaes nas pernas. Seu estado se mostrava grave! No possua remdios . Estava demais atormentado pela dor.
Em determinada noite, seu corpo pediu descanso. E, ao relento, o cansao o venceu!
Adormeceu sob um pequizeiro. No tinha noo de onde estava.
Ao acordar, mirou como privilgio, magnficas guas, que formava maravilhosa lagoa.
Desceu a seu redor, e banhou-se em suas guas.
irado notou que seus males se curaram em pouco tempo.
Agradeceu ao cu!
o perfil do sertanista FELIPE RODRIGUES . O bandeirante que descobriu estas guas , que hoje a cidade de Lagoa Santa.( Prof. Lincoln Continentino em sala de aula. )
Felipe Rodrigues, voltou suas antiga agens, e, comentou com amigos e companheiros que encontrara guas milagrosas, superiores aos ungentos utilizados pelos desbravadores, para males de machucados no serto!
Vieram os amigos. Famlias estabeleceram perto das guas.
Surgiu o lugarejo, de Lagoa Grande.Uma pequena e hospitaleira ”freguesia”.
Procurou, na cidade de Mariana, recursos religiosos. Contatou-se com o padre Miranda. . Obteve credibilidade.
Foi a primeira pessoa que proclamou a fama das curas pelas guas santas.
Por deduo de sobrenome, portava parentesco com Antonio Rodrigues Arzo, o qual descobriu a primeira mina de ouro em Sabarabuu. ( W. A. Barbosa) bem como a Manuel Rodrigues Arzo, grande descobridor de riquezas de Minas das Gerais.
Da cruz que se edifica em terreno particular ,( rua Conde Dolabella, at a subida do Morro do Sangradouro, incluindo a Fazenda do Pastinho ( hoje terreno pertencente ao estado) e, Limitando com a antiga trilha que subia para o morro da Conceio, (atualmente Morro do Cruzeiro) , era o Vilarejo Lagoa Grande .
Sempre procurado por pessoas a procura de milagres.
Desmatando suas margens, e oferecendo um clima de rara salubridade, foi escolhida aos poucos por pessoas que procuravam local de excelente descanso.
Formou-se um “lugarejo” de belezas magnficas.
Assim surgiu esta cidade que conhecemos ser Lagoa Santa!
Surgiu sob o impacto da f!
poca: perodo de bandeiras seiscentistas, procura de pedras preciosas , e, minas de ouro e prata . A lagoa era cercada de matas adjacentes.
Oficializou-se tal descoberta em acontecimento ocorrido em 1733.
Para alguns historiadores divergentes de poca ocorreu em 1713.
09 de setembro de 2009 - enviado por Maria Marilda Pinto Correa
Veja o que j foi publicado sobre nossa historia

3) agem de bandeirantes por Lagoa Santa
Bandeirantes
Conversas com o prof. Waldemar de Almeida Barbosa.
agem de bandeirantes por Lagoa Santa
Borba Gato

Genro de Ferno Dias Paes, fora convidado pelo sogro a participar de sua bandeira. Nasceu em 1649, e, faleceu em 1718. Tem uma biografia muito controvertida.
O historiador Waldemar de A Barbosa ite que Borba Gato tenha recebido ordens do sogro, e foi o executor do enforcamento do cunhado. E, teria permanecido, em sumidouro, porque seu objetivo era procurar ouro e prata.
Estabeleceu perto da regio, onde construiu uma casa, e, em frente, uma igreja em devoo a Santana. A regio recebe o nome de “Fidalguinho”,
Permaneceu por l pouco tempo. . Aps a morte de Ferno Dias, Borba gato recebeu a visita do geral das minas, D. Rodrigo Castelo Branco.
Tal fidalgo chegou com grande arrogncia, exigindo respeito, e criando srios aborrecimentos a Borba Gato, o qual demonstrou sua posio de no obedec-lo. Dizia que recebera informaes de D. Garcia sobre a descoberta das pedras verdes. O bandeirante recusou qualquer ordem desta autoridade.
D. Rodrigo adiava sua partida. Borba Gato se manifestava irredutvel.
De tal visita no se resultou um bom final. D. Rodrigo foi morto.
H vrias verses sobre sua morte: uma delas, foi empurrado por Borba Gato e, caiu morto. Outra teria sido abatido por dois criados de Borba Gato. Tambm uma calha teria cado em sua cabea e, teria levado a morte.
H na regio uma cruz onde se comenta ter sido o local onde se travou a briga entre o bandeirante e o fidalgo. Segundo o historiador W Barbosa l se encontraria os restos mortais do fidalgo D. Rodrigo. Na poca a maior autoridade da crte em minas. A cruz, antes de aroeira agora substituda por outra a madeira.
Esta regio pertence lagoa santa. Denominada fazenda do fidalgo.
A cruz, de aroeira, perdurou por muito tempo. um local sempre visitado por estudantes. Tal cruz, no resistiu ao tempo. Foi substituda por outra por uma pessoa zelosa pela regio. Est em domnio particular. Bem perto da igreja de Santana. Descaracterizada em partes interiores, mas reservada em sua mostragem externa, barroco pobre, sem bilateralidade das janelas, e, de uma janela, um sino muito expressivo.
Por tal morte de D. Rodrigo Borba Gato, indiciado por crime de “lesa ptria, tornou-se um foragido e, ocultou-se por muitos anos. Mas mesmo foragido no perdeu o contato com a famlia em S. Paulo.
Ficou muito rico com descobertas de minas de ouro. Seus familiares negociaram seu perdo, em troco de revelaes de minas descobertas.
Obtido o perdo da corte estabeleceu em Sabar.
Teve a funo de coronel do mato. E, 1700, foi nomeado guarda- mor do distrito das minas do Rio das velhas.
Em 1702, foi nomeado tenente general das minas do Rio das Velhas. Toda esta histria, anterior descoberta de Lagoa Santa.
Faleceu na regio de Sabar, mas no se tem certeza, onde foi sepultado. Ou na igreja de S.. Francisco ou na igreja de Santana. Ou mesmo em Paraopeba onde era proprietrio de um sitio.
Texto baseado em sua maior parte nos relatos de Waldemar de Almeida Barbosa.
Tambm: apontamentos histricos de Manuel Marques, Afonso Taunay, Dicionrio dos bandeirantes seiscentistas do Brasil, de Francisco de Assis santos.
H de ressaltar que nossa inteno mostrar a histria de lagoa Santa, da qual Borba gato faz parte.
Muito controvertida sua saga.
31 de agosto de 2009 - enviado por Maria Marilda Pinto Correa
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2) Lagoa Santa "Pesquisas e Escutas"
Lagoa Santa entra na histria por dois pontos:
Pelas bandeiras de Ferno Dias Paes e Borba Gato. ( histria do Brasil Colnia)
Pelos estudos de Peter Lund pr histria.
Curiosamente a bandeira de Ferno Dias, marca Lagoa Santa, mesmo antes de ser descoberta.
Historiadores dividem opinio se o bandeirante natural de So Paulo. Filho de famlia rica e de prestigio junto corte, nasceu em 1608, faleceu em 1681.
Conhecido como o caador de esmeraldas, foi bravo desbravador do territrio nacional. Em 1664 a coroa solicitou seus servios, para a procura de pedras preciosas, partiu de So Paulo em 1674 com 67 anos, acompanhado de seu genro Borba Gato e dois filhos. Segundo Waldemar de Almeida Barbosa no h dvida que foi a bandeira de Ferno Dias que descobriu Minas Gerais, foi a mais importante da Amrica do Sul. Permaneceu por 04 anos na Quinta do Sumidouro, entre Lagoa Santa e Pedro Leopoldo, a trs km do rio das velhas.
A pequena distancia da Quinta, na poca na regio de Lagoa Santa ainda pode se ver a casa e a igreja que mandou edificar. L plantaram roas, e criaram animais domsticos. H uma grande controversia entre os vrios historiadores, quanto as faanhas de Ferno Dias.
Sua expedio contava com 40 homens, alm de grande nmero de mamelucos e ndios.
Foi uma viagem terrvel!
Foi no sumidouro que viveu o drama da traio liderada por seu prprio filho.
Foi palco de todas as calamidades possveis! A longa trajetria cravou-se em lgrimas por combates e misrias. Aguardava vveres que viriam de S. Paulo. A demora irritou alguns companheiros. Foi vtima de insurreio contra sua vida.
Chegou aos seus ouvidos por uma ndia guiana, em sua residncia tomou cincia do perigo que o cercava e, jurou matar o lder da conspirao.
Caiu-lhe a decepo de saber ter sido trado por seu prpro filho.
Ordenou sua execuo, por morte de enforcamento.
Perdoou os demais e, para espanto de todos chorou copiosamente ( Diogo de Vasconcelos).
Defrontava com questes srias como, doenas, fome assassinatos,.O destino se mostrava inclemente! Com a chegada das necessrias condies, deu ordem a Borba Gato que partisse a procura dos minrios. E partiu do sumidouro a procura das pedras verdes, as esmeraldas. Vtima de febre morreu no ano de 1681 em delrio febril, pensando ter encontrado as verdadeiras pedras. Mas em verdade encontrou turmalinas. Foi sepultado em cova rasa , e, por vinte dias queimaram seu corpo. Enviaram seus restos mortais para So Paulo. Mas os mesmos afundaram no Rio da Velhas e, s foram encontrados em 1722. Foram enterrados no convento de S. Bento, o qual foi construdo por sua pessoa.
Conserva-se ali o tipo dos primeiros habitantes. E acorda nossa piedade! Dizem os historiadores.
Sua histria cantada em prosa (teatro) e versos. De Olavo Bilac em sua ltima estrofe da poesia: “ Caador de Esmeraldas”:
cantada em prosa e versos :
Peas de teatro e poesias .
Relembrando a ltima estrofe de “O CAADOR DE ESMERALDAS” DO POETA OLAVO BILAC:
“A no iam ecoar o estrupido da luta...
E, no seio matriz da natureza bruta,
Resguardava o pudor teu verde corao!
Ah! Quem te vira assim, entre selvas sonhando,
Quando a bandeira entrou pelo seu seio, quando
Ferno Dias Paes Leme invadiu o serto.
( TEXTO BASEADO EM WALDEMAR RDE ALEIDA BARBOSA, TAUNNAY, DIOGO DE VASCONCELOS )
---a, no ia ecoar o estrupido da luta...
E, no seio matriz da natureza bruta,
Resguardava o pudor teu verde corao! ah! Quem te vira assim, entre selvas sonhando, quando a bandeira entrou pelo seu seio, quando
Ferno Dias invadiu o serto.
21/agosto de 2009 - enviado por Maria Marilda Pinto Correa
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1) Histrias pesquisadas, e ao p do ouvido
Comentando com o historiador prof. Waldemar de Almeida Barbosa que aqui foi professor, escutei do mesmo, algumas questes de lagoa santa, que mais tarde se tornaram polmicas.
Muito o pesar de no estar mais conosco. Adentrou-se pelos caminhos de luz.
Tais conversas, por deduo se revelam tambm, nos relatos do historiador Taunay.
Coincidem.
Lagoa santa teve sua origem, na regio da capela de Nossa Senhora da Conceio,
S muito mais tarde, recebeu um cruzeiro, em sua frente e ou a chamar "Morro do Cruzeiro".
Tal capela foi motivo de polmica de sua origem. No havia documentos que j justificasse.
Mas o motivo da polmica se dava pelo fato desta capela ter sido, "capela" pertencente fazenda do bandeirante Felipe Rodrigues. Portanto, era capela particular. Tal igrejinha como era denominada separou-se da fazenda, por direito de agem para as pessoas proprietrias de terras alm do morro do alto da igreja da conceio.
No tinha documentao legal.
Proprietrios destas terras alm morro do cruzeiro, procuraram melhor-la.
Cel. Messias Pinto Alves, vereador da regio do rio das velhas, liderou a primeira reforma, junto com seu irmo, cel. Benjamin, amigos, cel. Tristo Mariano, e familiares do fazendeiro descobridor da cidade.
Se irmanaram e foi reformada a igrejinha.
Da o cel. Messias fez uma promessa de construir um cruzeiro, em frente capela. Contudo, foi vtima de acidente, e faleceu antes de cumprir tal promessa.
Pouco tempo depois seu filho Waldemar pinto Alves o qual, vtima da perda do sentido da viso. Mesmo cego, liderou a construo do "cruzeiro" em frente igreja de nossa senhora da conceio, totalmente elaborado pelo povo de lagoa santa. Foi um mutiro histrico. Todas as famlias de lagoa santa contriburam com a construo do cruzeiro. Totalmente de graa.
Mais tarde, a igreja ou a ser mais organizada, por uma senhora de alta sensibilidade, que alm se reform-la, a ornou com obras de arte, de artistas reconhecidos.
Tal faanha se deu pela devoo de d. Ephigenia de Freitas.
Aps a perda de grandiosa devota, a igreja no foi mais conservada. Encontra-se em pssimo estado de conservao incluindo as obras d arte.

17/agosto de 2009 - enviado por Maria Marilda Pinto Correa
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