Policia Federal faz busca na Prefeitura na manh de sexta feira, procurando e apreendendo documentos que envolvem o municipio em convnio de verbas federais.
O empresrio Andr Scarassatti, de apenas 26 anos e dono da Construssatti Servios e Construes Ltda, com a ajuda do pai – ex-assessor especial de coordenao poltica do Ministrio das Cidades Jos Alcino Scarassatti –, pretendia abocanhar recursos do Programa de Acelerao do Crescimento (PAC) e verbas de emendas parlamentares para obras em municpios de Minas. Ele estava de olho em quase R$ 30 milhes que seriam liberados por convnios j assinados com o Ministrio das Cidades para beneficiar as cidades de Vespasiano, regio metropolitana da capital, Divinpolis, Regio Central, e Ipatinga, Vale do Ao. Em Vespasiano, onde foi lanado o projeto piloto do PAC para construo de casas para a populao de baixa renda, em solenidade que contou com a participao do presidente Luiz Incio Lula da Silva, em agosto do ano ado, os recursos foram de R$ 7 milhes. Ipatinga a campe de verbas com R$ 21 milhes, para moradias, urbanizao de favelas e pavimentao de ruas. Divinpolis foi contemplada com R$ 1,8 milho. O grande interesse da Andr pelos recursos ficou evidenciado pelas gravaes de telefonemas entre ele e o lobista Joo Carlos de Carvalho. Nelas, Andr revela tambm que, alm do pai, tinha outro padrinho, o deputado federal Ademir Camilo Prates (PDT/MG).
fonte: Jornal EM - 03/07/2008
Devassas da PF sem motivo concreto
istraes garantem que ainda no receberam verbas do PAC
BRASLIA. Parte das 114 cidades mineiras investigadas pela Polcia Federal por suposto uso irregular de verbas do Programa de Acelerao do Crescimento (PAC) em obras de saneamento e habitao afirma no ter gasto at agora nem um centavo do dinheiro previsto para ser recebido do PAC. Os municpios ainda se queixam da divulgao dos nomes das cidades sem o detalhamento das denncias contra elas. 6w5f4b
Conforme a PF, cerca de R$ 700 milhes podem ter sido desviados de rees diretos do PAC ou por meio de emendas parlamentares para obras irregulares em 119 cidades brasileiras (sendo 114 em Minas). No entanto, a polcia ainda no explicou em quais cidades o problema seria com as emendas e em quais a fraude envolveria o programa. A participao das prefeituras no suposto esquema tambm ainda no foi explicada.
Em LAGOA SANTA, por exemplo, apesar de a cidade ser alvo de investigao, o prefeito Rogrio Avelar (PPS) afirma no ter recebido o dinheiro previsto do PAC para obras de esgotamento sanitrio. Elas iniciaram no dia 7 de junho e esto oradas em R$ 14,5 milhes, mas, segundo o prefeito, ainda no houve nenhuma transferncia dos recursos contratados junto Caixa Econmica Federal.
Ainda, conforme
Avelar, no dia da operao a polcia recolheu na
prefeitura documentos de oitos projetos com previso de recurso
federal no municpio. "Dois j foram concludos
com aprovao do Tribunal de Contas e os outros contam apenas
com verbas da prefeitura por estarem no incio da execuo",
afirmou o prefeito em carta aberta populao....
fonte: Jornal O tempo - on line - 27/06/2008
BRASLIA - Pressionada pela Operao Joo-de-Barro, da Polcia Federal, que identificou fraudes em obras do Plano de Acelerao do Crescimento (PAC), a Casa Civil pediu, ontem, auditorias em todos os contratos de ree de dinheiro federal para os municpios suspeitos de irregularidades. A ministra Dilma Rousseff a gerente do PAC. Segundo a CGU, o trabalho da fora-tarefa, composta por auditores e tcnicos da Caixa Econmica Federal (CEF), rgo reador do dinheiro, se concentrar na anlise de 268 contratos de obras de habitao e saneamento includos no PAC, totalizando R$ 2,036 bilhes.
Os contratos, de acordo com a CGU, se encontram em diferentes estgios de execuo, alguns com obras j em andamento, mas a maioria com as obras ainda a serem licitadas. De acordo com nota da Controladoria, a fora-tarefa vai examinar a adequao tcnica e de preos dos projetos; ar um pente fino nos processos licitatrios, e, no caso dos que j tiveram recursos liberados, verificar o andamento e a qualidade das obras.
FONTE: Jornal Hoje em Dia online - 24/06/2008
reporter, Jder Rezende e Carlos Calaes
fonte: Jornal Hoje em Dia - online - 22/06/2008
Da mesma forma, os agentes federais no realizaram qualquer priso na sede da prefeitura. Durante os trabalhos na Prefeitura de Lagoa santa, os agentes federais apreenderam oito processos referentes a obras de saneamento, previstas para serem realizadas no municpio com recursos do Programa de Acelerao do Crescimento (PAC) do Governo federal.
Ontem, Delgado se mostrou surpreso com a notcia de sua priso, uma vez que, segundo explicou, deixou o cargo no ltimo dia 1 de junho para se dedicar a trabalhos poltico. Ele garantiu tambm que no estava na cidade no dia da operao da PF. s 17 horas, eu e minha mulher ainda estvamos no Aeroporto de Confins, pois havamos chegado de uma viagem particular a Buenos Aires. Isso pode ser confirmado pelos comprovantes da agem, disse.
Delgado informou que ficou sabendo da operao ao chegar na sede da prefeitura, por volta das 18 horas, quando alguns amigos manifestaram surpresa ao v-lo. Durante todo o dia, um carro de som divulgou que o prefeito Rogrio Csar de Matos Avelar (PPS) tinha fugido da cidade, que eu havia sido preso e que a prefeitura estava lacrada pela Polcia Federal, disse.
Para ele, essa contra-informao pode ter sido obra de adversrios polticos da cidade. A Polcia Militar acabou apreendendo o carro, mas muita gente que ouviu pode ter acreditado nessas bobagens, disse.
Delgado explicou que, como secretrio de Planejamento, chefiou a Comisso de Licitao da Prefeitura, quando foram acertados recursos do PAC no valor de R$ 31,5 milhes, exclusivamente para obras de saneamento bsico no municpio. Segundo ele, a prefeitura ainda no recebeu qualquer centavo dos recursos federais, inclusive do contrato assinado em fevereiro ado com a Caixa Econmica Federal (CEF). Ele negou que a cidade tenha qualquer projeto para construo de casas populares com recursos do PAC, e detalhou que a primeira parte das obras de saneamento envolvem recursos de R$ 17,5 milhes, sendo R$ 14,5 milhes da CEF e R$ 3,5 milhes da contrapartida da prefeitura.
Ele tambm negou que as negociaes tenham sido conduzidas por qualquer deputado. Todos os contratos foram negociados pelo prefeito, sem qualquer influncia ou participao de outros polticos, disse.
A partir de amanh os agentes da PF em Minas vo se concentrar na anlise dos documentos apreendidos em sete estados e no Distrito Federal, durante a Operao Joo-de-Barro, deflagrada na sexta-feira. Os agentes querem, de posse de novos dados, reforar o pedido feito Justia Federal para prender os prefeitos envolvidos no esquema de desvio de recursos do PAC. Os pedidos de priso j foram encaminhados aos Tribunais Regionais Federais. No entanto, at o incio da operao, nenhum deles havia sido autorizado pela Justia. Por isso, a PF decidiu cumprir os mandados de que j dispunha - de busca e apreenso e priso de 38 funcionrios pblicos, lobistas e empresrios - e esperar, para uma segunda etapa, por uma deciso da Justia em relao aos prefeitos.
Todos documentos apreendidos nos sete Estados e no DF foram encaminhados para a Superintendncia da Polcia Federal em Belo Horizonte, onde as investigaes vo se concentrar. Os 26 presos na operao foram tambm transferidos sexta-feira noite para Minas. Parte deles, foi ouvida e encaminhada para a penitenciria de segurana Mxima Nlson Hungia, em Contagem, na Grande BH. Os demais, comearo a ser ouvidos amanh.
reporter, Jder Rezende e Carlos Calaes
fonte: Jornal Hoje em Dia - online - 22/06/2008
Os
doze presos na Operao Joo de Barro da Polcia
Federal durante esta sexta-feira j deixaram a superintendncia
do rgo em Belo Horizonte e foram levados para a penitenciria
Nelson Hungria, em Contagem, na regio metropolitana. Eles deixaram
a PF no incio da noite e foram levados de nibus para a
carceragem onde devem permanecer nos prximos dias.
Os presos so acusados de envolvimento com desvio de recursos de
obras do Programa de Acelerao do Crescimento (PAC). Oito
suspeitos foram presos principalmente em BH e na regio metropolitana.
Outros quatro suspeitos, que chegaram tarde, teriam sido presos
em Braslia (DF).
Os oito suspeitos que foram presos em Minas so: os empresrios
Francisco Carlos Correa de Moura, Jose de Mello Kallas, Jose
Assis Costa e Carlos Alberto da Rocha Machado; os lobistas Carlos Alberto
Bruzaferro Ferreira e Joo Carlos de Carvalho; Missiany Catarine
Madureira e Elisa Evangelista Carvalho, acusada de ser laranja do grupo.
Com exceo de Jos Assis Costa, que de
Caratinga, e de Carlos Alberto Rocha Machado, de lagoa santa,
todos os outros acusados so de Belo Horizonte.
fonte: Jornal O Tempo Online - 20/06/2008
19h28
s 6h, equipe de agentes federais acordaram o secretrio de Desenvolvimento Urbano de Contagem, Carlos Vanderlei Soares. Ele ouviu, pelo interfone, no apartamento onde mora, no Bairro Buritis, em Belo Horizonte, a frase “Polcia Federal, abra o porto por favor”. Um delegado e dois agentes aram 50 minutos no local. A equipe saiu afirmando no ter encontrado nada. Na prefeitura, no entanto, a histria foi diferente. Depois de arem cerca de cinco horas no prdio da sede do municpio, a equipe de agentes da PF saiu carregando dois malotes com documentos. Foram vasculhados o gabinete da prefeita, Marlia Campos (PT), e da Procuradoria-Geral do municpio. Em nota, a istrao local disse que forneceu toda a documentao requisitada e que “considera a operao importante para a transparncia no uso dos recursos pblicos”. O maior volume de material apreendido, no entanto, foi em Betim.
fonte: Jornal Estado de MinasOn lime - 21/06/2008
fonte:Planto GloboMinas
Os mandados
de priso so cumpridos em Belo Horizonte, Governador Valadares,
Caratinga, Lagoa Santa e Tefoli Otni,
em Minas, em Goinia, em Gois, e em So Paulo.
BELO HORIZONTE
- Mil policiais federais cumprem 38 mandados de priso e 231 de
busca e apreenso nesta sexta-feira nos Estados de So Paulo,
Rio de Janeiro, Esprito Santo, Rio Grande do Norte, Minas, Gois
e Tocantins e no Distrito Federal. O objetivo da Operao
Joo de Barro combater fraudes na execuo
de obras pblicas que envolvem prefeituras de 119 cidades.
Conforme
a assessoria da Polcia Federal (PF), desta vez, no h
nenhum prefeito preso (como ocorreu na Operao Pasrgada):
a maioria dos detidos nesta sexta de lobistas e empresrios.
Alguns deles sero transferidos do Leste de Minas, onde a ao
se concentra no Estado, para Belo Horizonte.
fonte: SuperNoticias on line
ANA PAULA DE MORAES
20/06/2008 09h41
Prefeituras da Grande BH devem se pronunciar na manh de hoje sobre operao da PF
Pelo menos trs prefeituras da regio Metropolitana de Belo Horizonte - Betim, Contagem e Santa Luzia - devem se pronunciar ainda na manh de hoje sobre a Operao Joo de Barro, deflagrada pela Polcia Federal em Minas Gerais, So Paulo, Gois, Tocantins, Rio de Janeiro, Esprito Santo, Rio Grande do Norte e no Distrito Federal. Pelo menos quatro pessoas, entre secretrios municipais e funcionrios pblicos, foram presos em Governador Valadares, no Leste de Minas. A operao tambm acontece em Montes Claros, Tefilo Otoni, Divinpolis, Nova Lima, Sabar, Mrio Campos, Oliveira, Ribeiro das Neves, Vespasiano e Ibirit. Outras cidades onde acontecem as aes dos agentes esto sendo levantadas e sero divulgadas ainda na manh desta sexta-feira.
fonte: Jornal Hoje em dia - online -20/06/2008
Segundo nota divulgada pela PF, uma auditoria do Tribunal de Contas da Unio (TCU) realizada em 29 municpios do leste mineiro encontrou indcios de fraude na execuo de obras. A auditoria foi feita a partir de denncias veiculadas na imprensa e, logo aps, a investigao policial desarticulou um esquema criminoso de desvio de verbas destinadas construo de casas populares e estaes de tratamento de esgoto.
De acordo com a PF, a quadrilha desviava recursos reados pela Unio aos estados, Distrito Federal e municpios em convnios ou emprstimos cedidos pela Caixa Econmica Federal e BNDES nas chamadas transferncias voluntrias da Unio. Grande parte dessas transferncias se destina a custear obras que fazem parte do Programa de Acelerao do Crescimento (PAC).
Os projetos j receberam R$ 700 milhes para sua execuo e outros R$ 2 bilhes poderiam ter o mesmo destino. Por conta do crime, sobrava menos dinheiro para a realizao das obras, que no apresentaram padro de qualidade de acordo com o previsto. Algumas casas, inclusive, estavam com metragem inferior determinada no projeto original, informa a nota da PF.
Os
mandados de priso foram expedidos pelo juiz Hermes Gomes, da 2
Vara de Governador Valadares (MG) e os de busca e apreenso, pelo
Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a assessoria de comunicao
da Polcia Federal, ainda no h balano sobre
a Operao Joo de Barro. Mais detalhes sobre a ao
da PF devem ser apresentados nesta tarde.
fonte:
Valor online
fotos:
Estado de Minas - online
Justia bloqueia bens da empreitera - Mafia da nota fria