Crnicas de Priscila F. Trindade
VOZ E ORATRIA: O SOM DO NOSSO PENSAMENTO.
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A jornalista e colunista Lurdinha Silva confere ttulo Gente de Expresso 2012 durante a Noite Dourada da Sociedade Mineira com reconhecimento pblico por sua destacada presena e relevante atuao no contexto da sociedade mineira no ano de 2012!
Categoria: Fonoaudiologia
Dra. Priscila Fernandes Trindade.
CUIDE DE SUA VOZ
A msica se manifesta no tempo e percebida como som. Como cultura e historicamente, atravs dos nossos ouvidos, inspira motivao e supre nossas necessidades fsicas e principalmente emocionais. Cantar comunicao, e uma forma de expresso dos sentimentos.
A voz produzida a partir do ar que sa dos pulmes, a pela laringe, onde esto localizadas as pregas vocais, as mesmas no momento da expirao, aproxima-se e vibram, produzindo assim o som.
Os profissionais da voz so todos os indivduos que tem como seu instrumento de trabalho a VOZ, ou seja, dependem da voz para exercer a sua profisso.Os chamados profissionais da voz so: Cantores, Atores, Professores, Pastores e Padres, Advogados, Juzes, Promotores, Reprteres, Radialistas, Operadores de telemarketing, Leiloeiros, Polticos, Dubladores, Vendedores e outros.

O cantor( vocal ou vocalista) um tipo de msico que utiliza a voz como instrumento musical e faz msica. O cantor principal aquele que canta as vozes primrias de uma msica. O cantor de apoio canta vozes de apoio para o cantor principal. Todos ns podemos cantar e o canto tem de ser trabalhado, exercitado e aprimorado. O dom de cantar existe mas, em grande parte dos casos, as condies anatmicas e fisiolgicas so pr requisitos para o tipo de msica.

Na msica clssica e na pera, as vozes so tratadas tal como instrumentos musicais. Pode acontecer, por exemplo, de um cantor perceber que h algo errado com a emisso de seu som, ele questiona-se sobre o que estaria acontecendo , o que poderia estar prejudicando sua voz. O primeiro o a ser feito a consulta mdico-clnica,em geral, o otorrinolaringologista, para posterior encaminhamento ao fonoaudilogo. Do ponto de vista funcional, o cantar diferente do falar. As evidncias indicam que seu controle central est em um local diverso no crebro e os msculos do trato vocal movimentam-se de forma diferente . Quando o cantor procura um fonoaudilogo , este profissional submete seu paciente s seguintes etapas: Avaliao vocal do cantor -Anamnese ( Levantamento de sua queixa) -Exame fsico -Exame de imagem -Tratamento proposto Orientao quanto a sade vocal e Exerccios Vocais dependendo da necessidade do paciente. AVALIAO VOCAL DO CANTOR Existem diferenas entre a avaliao da voz do cantor e a de um indivduo que utilize a voz falada. No primeiro momento, as caractersticas e as queixas vocais do cantor devem ser percebidas e diagnosticadas, pelo mdico e pelo fonoaudilogo. A produo da voz na fala diferente da sua produo no canto.No momento da avaliao, necessrio distinguir qual a real queixa , o motivo da consulta, e de que modo est inserida na voz falada ou cantada. Deve-se verificar ao mesmo tempo, qual a percepo que o indivduo possui em relao a sua prpria voz e queixa vocal. 3k5k41

Problemas vocais
fundamental a analise dos fatores especficos do aparelho fonador. alteraes tais como:
diabetes mellitus, hipertenso arterial, diminuio da capacidade ventilatria pulmonar, insuficincia cardaca,neoplasias benignas ou malignas; o uso ou abuso de drogas com lcool, cafena, tabaco, tranqilizantes, maconha, cocana ou outras; uso permanente ou prolongado de medicamentos como corticides, anticoagulantes plaquetariso, quimioterpicos, etc.; estados de ansiedade, depresso, fadiga, estresse, estafa, insnia, gravidez e sindrome pr-menstrual.
O exame otorrinolaringolgico inclui a avaliao da audio, da voz, da fala, da deglutio. A funo pulmonar pode e deve ser avaliada, quando necessrio.
TERAPIA FONOAUDIOLGICA PARA CANTORES
A terapia vocal do cantor no difere completamente do processo teraputico de um paciente que apresenta disfonia funcional. O foco do tratamento diferente. Com a queixa bem definida em relao aos aspectos da voz falada e cantada, inicia-se a terapia que trabalhar simultaneamente os aspectos que forem necessrios, tanto da voz falada quanto da cantada.
Pode-se compreender o estilo do canto e tentar, juntamente com o cantor, por meio de exerccios, possibilitar que produza, de maneira satisfatria e sem prejuzo do trato vocal, a voz cantada desejada. O cantor, em geral, questiona o profissional para saber como se procedem os exerccios e outras duvidase isso ocorre bastante.
As questes da sade vocal devem ser tratadas tambm .
No caso dos cantores fundamental trabalhar a parte respiratria no sentido de conscientizar o papel da respirao na emisso da voz cantada, mostrando preferencialmente a respirao costo-diafragmtica, como a mais adequada para a sua voz. O trabalho articulatrio visando a abertura vertical e preciso sonora dos fonemas tambm tem destaque na rotina teraputica. Os exerccios que auxiliam no abaixamento da laringe tem demonstrado timo resultado, mesmo nos casos de cantores populares, permitindo um movimento vertical livre nos graves e agudos. Exerccios de resistncia tambm so indicados para cantores que costumam cantar muitas horas por semana. Massagem digital na laringe depois de cantar, ou antes de dormir, promove a vasodilatao que possibilitar um maior relaxamento noturno, levando a uma qualidade vocal mais satisfatria para os dias seguintes no uso intensivo da voz.
No possvel abordar a parte de exerccios, pois cada indivduo tem seu problema e os exerccios devem ser aplicados de maneira pessoal.
CUIDE DE SUA VOZ !!!


DESENVOLVIMENTO NORMAL DA FALA E LINGUAGEM DO SEU FILHO.
A aquisio da linguagem MUITO IMPORTANTE no processo de socializao e da aprendizagem escolar da criana. Muitas so as dvidas em relao normalidade do seu desenvolvimento.
A linguagem muito mais do que simplesmente falar.


A partir do dia em que a criana nasce, voc e ela se comunicam atravs de conversas com olhares, sorrisos e linguagem corporal.
Ela reage sua voz e ao som do seu corao.

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SEU FILHO EST GAGUEJANDO?
Caso seu filho tenha dificuldade para falar e costuma hesitar ou repetir determinadas slabas, palavras ou frases, ele pode ter uma disfluncia ou uma gagueira.
Contudo, ele tambm pode estar atravessando um perodo de disfluncia normal, perodo este que muitas crianas enfrentam quando esto aprendendo a falar. Este informativo vai ajud-lo a entender a diferena entre gagueira e o desenvolvimento normal da linguagem.
Clique aqui e leia mais


Origem da oratria
•Siclia: sc. V A.C. por meio de Corax e seu discpuloTisias;
•Atenas: local onde a arte da oratria se desenvolveu;
•Gregos:prtica de leituras em pblico, improvisaes,debates para o exerccio do poder argumentativo e comentrios sobre obras dos grandes poetas gregos;
Atualmente ocorre o enfoque nos aspectos positivos da oratria.
O objetivo da Oratria aperfeioar a sua habilidade de comunicao e voc se tornar apto a
,
Liderar projetos, congressos, reunies;
Falar fluda e agradavelmente ao pblico que o ouve;
Identificar seu pblico-alvo nas mais variadas situaes e utilizar-se eficazmente das formas de discurso mais apropriadas para cada ocasio e ambiente;
Utilizar a improvisao nos momentos adequados;
Apresentar seminrios, workshops, palestras com didtica e dinamismo;
Argumentar, especialmente quando sob presso, e convencer seus ouvintes, at o pblico mais difcil.
Primeiramente importante aprendermos a melhorar nossa postura, gestos, voz e dico e, assim, desenvolver um marketing pessoal e profissional; dominar a ansiedade, a timidez e o medo de falar em pblico.

A Voz a origem da transmisso dos sons; a ferramenta de comunicao mais primria e imediata que dispomos para interagir na sociedade.Ela no requer, em condies normais, qualquer rio ou mecanismo especial para ser utilizada. Segundo Behlau M (2001), a voz produzida no trato vocal, entre faringe e traquia (laringe), por meio da vibrao das pegas vocais. A voz se produz na expirao gerando um som no articulado.
As emoes tambm so percebidas por meios vocais. O Pblico que utiliza a voz como instrumento de trabalho: advogados, professores, atendentes, vendedores, polticos, dentre outros. Vale lembrar que a fala(dico) e a linguagem (vocabulrio,expresses, contedo, experincias, mensagens) se expressam por meio da voz.

TIPOS DE COMUNICAO
Verbal: o tipo mais usado
• Oral: instrues, entrevistas, informaes
• Escrita: relatrios, procedimentos
No-verbal: remete ao comportamento, social dos seres humanos (andar, sentar,falar ou calar, trajes,expresses fisionmicas e gestos).
So quatro os estilos de comunicao: Analtico, Sensitivo, Intuitivo e Produtor
•Caractersticas marcantes
•Analtico: Observador
•Sensitivo: Dinmico, Estimulativo
•Intuitivo: Pensador, Rpido, Profundo
•Produtor: Executa, Avana, Criativo

Vale lembrar que nosso crebro funciona por associaes, voc pode mudar seu estado interno.
90 min de ateno initerrupta o mximo que o crebro consegue ar.
Na Comunicao :
7% - palavras e contedo verbal
38% - modulao de voz
55% - expresso corporal e facial
Olhar para cima: a platia fica no plano inferior
Olhar para baixo: voc no digno da platia.
Como as pessoas aprendem?
Visuais, Auditivas, Sinestsicas

O pblico aprende O pblico no esquece
11% Ouvindo 20% do que se ouve
83% Vendo
50% do que se v e ouve





Para falar em pblico:
Desfrute a sensao de ter sido convidado ou se sua profisso falar ao pblico
Pensar positivo faz toda a diferena
Visualize o sucesso de sua Apresentao
Busque inspirao
A Ocasio faz a Comunicao
Utilize estratgias comunicativas (recursos audiovisuais)
Pense em TODOS os detalhes
Escreva o que for falar
Crie seu estilo
Focar a chave
Crie um bom Ttulo
Decifre seu pblico
Utilize o poder da Empatia
Um pouco de adrenalina faz parte...e


QUANDO FALARES, CUIDA PARA QUE TUAS PALAVRAS SEJAM MELHORES DO QUE O SILNCIO
( Provrbio Indiano)

“A voz uma ddiva, divirta-se com ela.
Afinal, as melhores coisas da vida so tambm as mais divertidas"

Jos Caetano de Mattos

Fonte: Priscila Fernandes Trindade - Fonoaudiloga - CRFa 3819-MG - 31/08/2011



Vejam as materias dos colunistas desta pgina:
- Cronicas de Igor A. Corra - A Csar, o que de Cesar
-Cronicas de Maria marilda - Historia de L. Santa ao p do ouvido
-Textos de Stefano Rodrigues
"Alguns Segundos, nada mais"
- Cronicas de Tatyana Ferreira Sales - DICAS PARA COMER BEM
- O escritor Jos Utsch de Lima, "DEVANEIOS", seu quinto livro
-Coluna da Erika Bnyai.
-Opinio do Boz
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